28 Junho 2019
Há exatos 50 anos, em 28 de junho de 1959, Nova Iorque viu pipocarem grandes manifestações contra a repressão homofóbica após uma batida policial no bar Stonewall Inn, e o episódio acabou se tornando um marco na luta da população LGBT+. Leandro Colling – um dos autores do livro História do Movimento LGBT no Brasil – explica, no site Gênero e Numero, as relações entre aquele movimento e o contexto atual, inclusive por aqui.
"Não sei se temos forças, nesse contexto, para uma revolta popular, mas penso que devemos repensar muito as nossas formas de fazer política identitária em nosso país. Fazer abaixo assinado, pressionar o governo via audiências, por exemplo, é algo que é absolutamente inócuo hoje. Em tenho defendido que os diversos movimentos identitários (negros, mulheres, feministas, LGBT+, quilombolas, indígenas, candomblecistas e outros) encontrem formas de pensar as suas lutas de modo interseccional. Não é mais possível que cada um continue no seu quadradinho lutando apenas pelas suas especificidades. É preciso encontrar pontos em comum, coisas que nos atravessam, para continuar existindo e lutando. Do contrário, o extermínio vai continuar.", alerta.
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Stonewall e o Brasil - Instituto Humanitas Unisinos - IHU