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Colunista gaúcho diz que “homossexualismo” é “doença que sempre existiu”

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28 Janeiro 2014

"Minha coluna de ontem 'deu pano para manga' no Brasil inteiro". É assim que se posiciona o colunista Adroaldo Streck sobre texto de sua autoria que diz que o "homossexualismo" é "uma doença que sempre existiu, desde que o mundo é mundo". Publicada na quinta-feira, 23, no jornal O Sul, de Porto Alegre, a opinião criticava a TV Globo por trazer personagens gays para a teledramaturgia.

A reportagem foi publicada pelo portal Comunique-se, 24-01-2014. 

De acordo com Streck, a emissora termina a novela 'Amor à Vida' com "a maior quilometragem de homossexuais por metro quadrado". "Repito: não tenho nada contra o homossexualismo. Uma doença que sempre existiu, desde que o mundo é mundo. O que não me parece pertinente é a maneira como uma poderosa rede de TV insiste no tema".

Desde maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tirou o "homossexualismo" da lista internacional de doença. No Brasil, por meio do Conselho Federal de Psicologia, a orientação sexual deixou de ser vista como patologia ainda em 1985.

A coluna divulgada pelo O Sul causou indignação em veículos e associações ligadas ao movimento LGBT. Por meio de sua página no Facebook, o 'Programa Gay - Ipanema 94,9' repudiou o texto de Streck e considerou a veiculação como "desinformação". "O preconceito reacionário do colunista nem nos comove mais - o que nos tira do sério é um jornal dar espaço para um colunista que escreve tamanho absurdo".

O site da revista A Capa noticiou o caso e lembrou que o colunista é, também, advogado e político gaúcho, tendo ocupado o cargo de Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul de 2003 a 2007 pelo PSDB.

Com denúncia formalizada, representantes do Movimento LGBT e dos Direitos Humanos, como o Grupo Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade, solicitaram retratação, além do direito de resposta.

O Comunique-se tentou contato com a direção do jornal O Sul, mas ainda não obteve retorno.

Veja, abaixo, imagem da coluna publicada por Streck no Jornal O Sul em 23 de janeiro de 2014:

(Imagem: Reprodução/A Capa)

Nesta sexta-feira, 24, o jornalista voltou a falar sobre o assunto. Veja a íntegra:

Minha coluna de ontem "deu pano para manga" no Brasil inteiro. Algumas reclamações que ouvi são de pessoas que não leram o texto. O que está escrito na coluna é que ninguém pode ser tão poderoso usando um veículo contundente de formação da opinião pública propagandeando procedimentos que existem desde que o mundo é mundo, como absolutamente normais. Ou seja, e repito, não tenho nada contra o homossexualismo. O que não me parece oportuno é a forma como uma grande rede de TV trata do assunto.

Confira o texto das entidades com pedido de retratação

CARTA ABERTA E NOTA DE REPÚDIO A ADROALDO STRECK E AO JORNAL O SUL

Em sua coluna de hoje, quinta-feira, 23 de janeiro de 2014, no jornal O Sul, de Porto Alegre, o jornalista Adroaldo Streck escreve:

“A Rede Globo de Televisão está terminando uma novela com a maior quilometragem de homossexuais por metro quadrado. Repito: não tenho nada contra o homossexualismo. Uma doença que sempre existiu, desde que o mundo é mundo. O que não me parece pertinente é a maneira como uma poderosa rede de TV insiste no tema. Estão querendo ‘homossexualizar’ o País na marra?”

As palavras emitidas por Streck configuram um claro discurso de ódio, preconceito e discriminação. Além de reacionária, a formulação de seu pensamento se baseia em desinformação ao relacionar a homossexualidade à doença. Para informação do colunista, faz mais de 20 anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças, reconhecendo-a como uma das inúmeras possibilidades de manifestação da sexualidade humana. Portanto, a designação correta para o termo é homossexualidade, à medida que o sufixo ismo designa doença.

Mesmo que ainda de forma tímida, a mídia vem oportunizando e dando visibilidade, ao poucos, a outras formas de vivência da sexualidade que diferem do padrão heteronormativo, ou seja, daquele que compreende a heterossexualidade como norma e padrão para a sexualidade. Além disto, a visibilidade de forma positiva e retratando a diversidade da sexualidade através de personagens em espaços como novelas de grande acesso popular, é um potente meio de redução de estigma e preconceitos, pois oportuniza que pessoas gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais se reconheçam e possam se constituir também através de outros referenciais. Acreditamos que a novela mencionada por Streck tem cumprido um papel de grande valor social, ao contrário da utilização feita pelo colunista no jornal O Sul, em que ocupa o espaço para desvalorizar cidadãos e cidadãs e imprimir ódio e preconceito, baseados em desinformação, ignorância e má-fé.

Cabe aos Governos se dedicarem à formulação e à implementação de Políticas Públicas que diminuam o preconceito e à discriminação contra pessoas LGBT e não fazer controle e censura baseados em um posicionamento fundamentalista e moralizante.

Desta forma, a partir de denúncia formalizada pelo Programa Gay - Ipanema 94.9, os grupos Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade, G8-Generalizando e Igualdade-RS, representando as vozes e as forças do Movimento LGBT e dos Direitos Humanos, repudiam a postura do jornalista Adroaldo Streck e do Jornal O Sul, bem como solicitam retratação do colunista e do veículo e direito de resposta, por ser papel de todos e todas que lutam contra quaisquer formas de preconceito e que acreditam na possibilidade de uma sociedade mais igualitária e plural.


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