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A economia tornou-se uma religião. Artigo de Jean-Claude Guillebaud

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30 Mai 2019

“Não é difícil identificar a conotação sacrificial que está por trás das palavras que moemos de manhã à noite. A palavra ‘dívida’, por exemplo, sugere uma ideia de culpa e até de pecado”, escreve Jean-Claude Guillebaud, jornalista, escritor e ensaísta francês, em artigo publicado por La Vie, 27-05-2019. A tradução é de André Langer.

“Esta retórica é ainda mais claramente religiosa quando examinamos as promessas do discurso dominante. Penso no famoso ‘crescimento’, que sabemos que não voltará tão cedo, mas cuja vinda nós anunciamos, dia após dia, como São Paulo evocava a parusia”, acrescenta.

Em nossa sociedade, assim, a “economia tende a tornar-se uma religião”, uma “religião profana”.

Eis o artigo.

O debate para as eleições europeias irá provar mais uma vez a importância da economia. Esta última tende a tornar-se uma religião. Na nossa França laica e republicana, nem sempre percebemos isso, mas deixamos que essas religiões, ditas de substituição, proliferem. Essas que Raymond Aron chamou de “religiões profanas”. Ele designou assim as ideologias, mas também – por extensão – a economia. Ora, nos últimos anos, a economia tornou-se religião profana. Ela não inspira apenas inquietações, mas a linguagem que usamos para falar sobre isso e falar sobre o “social” é agora uma língua morta, ou quase morta. Esta linguagem está impregnada de uma religiosidade arcaica e admoestativa, que me surpreende que não seja mais criticada. É um clericalismo em pele de coelho.

Não é difícil identificar a conotação sacrificial que está por trás das palavras que moemos de manhã à noite. A palavra “dívida”, por exemplo, sugere uma ideia de culpa e até de pecado. Diante de uma dívida, suspeita-se da existência de um fracasso, de um egoísmo, de uma prodigalidade culpada. Repetir a um povo que ele está há muito tempo em dívida é dizer que é gravemente culpado e convidá-lo a fazer penitência.

Tudo se passa hoje, como se cada um dos 66,99 milhões de franceses (em 1º de janeiro de 2019) fosse culpado de uma falta, a qual é convidado a quitar o mais rápido possível. O peso desta dívida, diz-se, corre o risco de “recair sobre nós e nossos filhos”, como está escrito no Evangelho de Mateus (27, 25), e como repetem semanalmente ou quase muitos dos meus colegas. Este pecado, em suma, é “original”. Aqui estamos nós!

Quando se repete aos povos – como o faz muitas vezes Emmanuel Macron – que eles devem suportar resignadamente a perda de seus serviços públicos, fala-se com eles como quando Satanás se dirigiu a Jó. Se Deus intervém in fine para salvá-lo, é porque Jó, mesmo miserável e coberto de chagas, renunciou a se queixar, ou seja, ao “populismo”. Gostaria de acrescentar que este longo sofrimento social imposto aos cidadãos é semelhante às “macerações” penitentes recomendadas no século XVI pela espiritualidade de Inácio de Loyola.

Esta retórica é ainda mais claramente religiosa quando examinamos as promessas do discurso dominante. Penso no famoso “crescimento”, que sabemos que não voltará tão cedo, mas cuja vinda nós anunciamos, dia após dia, como São Paulo evocava a parusia (a segunda vinda de Cristo), uma parusia tão próxima que ele escreveu na Epístola aos Coríntios: “O tempo se faz curto”.

Como observava certa vez meu colega Bernard Maris, assassinado pelos jihadistas com a equipe do Charlie Hebdo, a ideia (crédula) de um crescimento infinito não está longe do sonho da imortalidade, ou seja, da vida eterna. Nós trabalhamos teimosamente para realizar este dogma, até mesmo destruindo o que resta do planeta. Vou acrescentar uma última observação sobre o tempo do discurso político dominante. Repetitivo e incansável, ele corresponde à definição do verbo salmodiar: “recitar ou cantar de maneira ritualística e monótona salmos ou orações”. É assim que os homens vivem?

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