08 Outubro 2018
Partido mantém sua influência nas regiões Norte e Nordeste desde 2006, mas perdeu força em Estados como MG e RJ de 2014 para 2018.
A informação é publicada por Observatório das Eleições e reproduzida por El País, 08-10-2018.
O Brasil terá um segundo turno nas eleições presidenciais de 2018. Com 99% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro (PSL) tinha 46,04% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 29,26%. Os dois seguem na corrida. Em terceiro lugar ficou Ciro Gomes (PDT), com 12,47%.
Uma primeira análise mostra que a divisão geográfica dos votos apresentou semelhança com o que aconteceu nas eleições de 2006, 2010 e 2014. O candidato do PT foi melhor no Nordeste e em boa parte da região Norte. Nas outras regiões, Jair Bolsonaro prevaleceu. Em comparação com o mapa de 2014, é possível ver como o candidato petista perdeu força em estados como Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Minas Gerais. Ou seja, a candidatura petista, quando comparada com a de 2014, viu sua área de influência diminuir. Em sentido inverso, a candidatura de oposição ao PT viu sua base de apoio se expandir.


Mapa das eleições por município em 2006 (à esq.) e em 2010 (à dir.)


Mapa das eleições por município em 2014 (à esq.) e em 2018 (à dir.)
Leia mais
- Eleições 2018. A radicalização da polarização política no Brasil. Algumas análises. Entrevistas especiais
- Onda conservadora leva Bolsonaro fortalecido para embate final contra PT
- Eleições 2018: Como Bolsonaro superou a bolha radical na internet e terminou o 1º turno na liderança
- ‘A classe média foi afastada da política’. Entrevista com Roberto DaMatta
- “Há um desejo de ver a ditadura como uma utopia”. Entrevista com Lilia Schwarcz
- Plebiscito em uma democracia agonizante. Brasil decide seu futuro
- Onda conservadora cria bancada bolsonarista no Congresso
- WhatsApp, um fator de distorção que espalha mentiras e atordoa até o TSE
- PSDB despenca e tem pior resultado em eleição presidencial
- Onda conservadora leva Bolsonaro fortalecido para embate final contra PT
- O contato com o diferente é uma estratégia contra o fascismo
- "O PT sabe que precisa do antipetismo para manter sua hegemonia política". Entrevista com Moysés Pinto Neto
- Marília Arraes: “Estar no PT hoje é um ato de resistência”
- PT deveria realizar 'comissão da verdade' para examinar seus erros, diz Noam Chomsky
- O PT, vítima do esforço concentrado na candidatura de Lula
- A visão apocalíptica do 'Le Monde' sobre o Brasil
- Candidato do PT ao governo de SC mostra força onde Bolsonaro lidera
- Com Haddad, passa-se do PT do grito ao da reflexão
FECHAR
Comunicar erro.
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Quatro mapas que mostram a influência do PT por município - Instituto Humanitas Unisinos - IHU