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A dívida global atinge US$ 247 trilhões: uma bomba prestes a explodir?

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04 Agosto 2018

"O relatório do IIF diz que as dívidas de alguns países emergentes estão vulneráveis ao risco de refinanciamento – a incapacidade de substituir os empréstimos vencidos. Entre 2018 e 2019, cerca de US$ 1 trilhão de dívidas denominados em dólares estão vencendo em mercados emergentes. Acontece que o período de baixas taxas de juros está acabando", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; em artigo publicado por EcoDebate, 03-08-2018. 

“A dívida é a mãe prolífica de loucuras e crimes” Benjamin Disraeli (1804-1881)

Eis o artigo. 

O mundo está sentado sobre um barril de pólvora. A dívida global subiu para o recorde de US$ 247 trilhões, no primeiro trimestre de 2018. Isto representa 318% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

 (Foto: EcoDebate)

Como mostra o gráfico acima, a dívida era de menos de US$ 100 trilhões em 2003, atingiu US$ 177,7 trilhões em 2008 e passou para US$ 209,4 trilhões em 2013. A dívida mundial subiu quase US$ 150 trilhões nos últimos 15 anos. Cerca de US$ 10 trilhões a cada ano.

De acordo com análise do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), os níveis de endividamento das famílias, dos setores corporativos não financeiros e do governo atingiram US$ 186,5 trilhões no primeiro trimestre de 2018. A dívida do setor financeiro subiu para um recorde de US$ 60,6 trilhões. O crescimento econômico está sendo sustentado no crédito e no endividamento que será pago pelas gerações futuras.

Após uma aversão ao endividamento em decorrência de uma década com disponibilidade de dinheiro barato e após a crise financeira de 2008, a dívida dos mercados emergentes subiu para um recorde de US$ 58,5 trilhões no primeiro trimestre de 2018 – mais de 84% desde o início da crise em 2008. Muitos mercados emergentes dependem de financiamento bancário de taxas variáveis e correm altos riscos por conta do aumento das taxas de juros, pois o refinanciamento e o pagamento das dívidas em dólar ficam significativamente mais caros.

Nos últimos 5 anos, a dívida do governo subiu mais acentuadamente no Brasil, Arábia Saudita, Nigéria e Argentina, de acordo com o IIF. Além disso, as potências ricas em petróleo, como Qatar e os Emirados Árabes Unidos, além de Cazaquistão e Peru, têm dependência perigosa em dívidas financiadas externamente.

Esta situação de endividamento que já é explosiva por si só, fica, potencialmente, mais inflamável com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e que pode se espalhar para outras regiões. As famílias, empresas e governos tomam empréstimos com base no pressuposto de que pagarão suas dívidas (principal e juros) ou rolando em novos empréstimos. Mas isso só funciona se os rendimentos crescem rápido o suficiente para tornar as dívidas suportáveis ou para justificar novas dívidas. Quando esses ingredientes desaparecem, surgem inadimplência e pânico.

O relatório do IIF diz que as dívidas de alguns países emergentes estão vulneráveis ao risco de refinanciamento – a incapacidade de substituir os empréstimos vencidos. Entre 2018 e 2019, cerca de US$ 1 trilhão de dívidas denominados em dólares estão vencendo em mercados emergentes. Acontece que o período de baixas taxas de juros está acabando. As baixas taxas de juros praticadas pelos bancos centrais dos países desenvolvidos e as políticas de afrouxamento monetário para prover liquidez, como as chamadas “quantitative easing”, ajudam na recuperação da economia, mas, em geral, causam bolhas financeiras. Esse processo gera também grande especulação nas bolsas de valores, o que pode levar a uma grande queda (crash), como em 1929, 1987 e 2008. Há muitos sinais de uma próxima crise financeira e de um novo colapso da economia internacional.

Para o sociólogo Wolfgang Streeck, diretor do Instituto Max-Planck de Colônia: “O capitalismo está morrendo de overdose de si mesmo.” Ele acredita que o sistema capitalista democrático do pós-guerra caminha para o seu fim, pois o casamento do capitalismo com a democracia está praticamente encerrado e há uma tendência de baixo crescimento, sufocamento da esfera pública, avanço da oligarquia financeira, da corrupção e da anarquia internacional. As políticas de Donald Trump são apenas um aspecto de um desastre mais amplo.

Para Streeck, a crise atual não é um fenômeno acidental, mas o auge de uma longa série de desordens políticas e econômicas que indicam o enfraquecimento do capitalismo democrático.

Se acrescentarmos o fato de que a contínua e permanente acumulação de capital e a produção em massa de bens e serviços provoca grande degradação do meio ambiente, então, a dívida financeira é um lado da moeda e a dívida ambiental é o outro lado. Neste sentido, pode-se dizer que o capitalismo está cavando a sua própria cova entre duas montanhas de dívidas, uma financeira e a outra ecológica.

Referência:

ALVES, JED. A dívida de 200 trilhões de dólares e a próxima crise financeira mundial, Ecodebate, 13/03/2015

Global debt hits record $247 trillion. Irish Examiner, 12/07/2018

Leia mais

  • A economia internacional e o Brasil. A crise financeira e seus (possíveis) impactos. Revista IHU On-Line, N° 372
  • O capitalismo cognitivo e a financeirização da economia. Crise e horizontes. Revista IHU On-Line, N° 301
  • A ascensão da China, a disputa pela Eurásia e a Armadilha de Tucídides. Entrevista especial com José Eustáquio Diniz Alves
  • A economia global à espera de outra crise
  • A renda cidadã: uma saída viável da crise mundial. Artigo de Leonardo Boff
  • Sul deve se preparar para a próxima crise financeira
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