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A hora da demolição. Pesquisador inglês defende em livro o fim das escolas de administração

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28 Junho 2018

Martin Parker é professor de estudos organizacionais da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Seu último livro, Shut Down the Business School: What’s Wrong with Management Education (Pluto Press), propõe a demolição das escolas de negócios.

O comentário é de Thomaz Wood Jr., publicado por CartaCapital, 27-06-2018.

Em texto publicado no jornal inglês The Guardian, o autor sumariza seus argumentos. Parker observa que as críticas às escolas de negócios manifestam-se de várias formas: empregadores reclamam da falta de habilidades práticas dos graduados, esquerdistas acusam gestores nelas formados de serem lacaios do grande capital e cínicos sugerem que a famosa sigla MBA (originalmente, Master in Business Administration), na verdade significa: Mediocre But Arrogant, Management by Accident, More Bad Advice e Master Bullshit Artist.

Uma pesquisa citada por Parker comparou estudantes de MBA com indivíduos servindo penas em prisões de baixa segurança, constatando que os últimos eram mais éticos que os primeiros. Um crítico mais ácido definiu as escolas de negócios como “máquinas cancerosas, espalhando detritos irrelevantes e doentios”.

Até mesmo professores e líderes da academia criticam as escolas de negócios. Eles argumentam que as escolas se deixaram corromper com diretores obcecados com resultados financeiros, professores que escrevem para periódicos científicos que ninguém lê, alunos e pais que pagam mensalidades esperando retorno rápido sobre seus investimentos.

A resposta das escolas, segundo Parker, é vazia e insuficiente com a adoção de discursos e práticas de fachada, frequentemente embalados por temas da moda, tais como diversidade, ética e responsabilidade social. A raiz do problema, para o autor, é que as escolas de negócios ensinam apenas uma forma de administração: o gerencialismo de mercado.

Na base do modelo encontra-se a crença quase religiosa em uma ordem social racionalmente administrada baseada no crescente uso da tecnologia, levando a um mundo de abundância e riqueza. Na prática, o modelo tem como objetivo tornar os ricos ainda mais ricos, formando profissionais sem preocupação com a pobreza ou a desigualdade ao redor.

Parker observa que as escolas de negócios vendem uma utopia destinada aos ricos e poderosos, convencendo futuros estudantes que elas podem facilitar sua entrada no seleto grupo. Entretanto, o custo é alto. Ao apostar no gerencialismo de mercado as escolas de negócio estimulam o consumismo, contribuem para a degradação ambiental e fomentam migrações forçadas dentro de países e entre países.

As cutucadas de Parker são merecidas. Muitas escolas de negócios surfaram irrefletidamente a onda da globalização, iniciada no fim do século XX. Cresceram e prosperaram. O quadro é mais variado, entretanto, do que apresenta o autor. Suas críticas parecem endereçadas a um nicho restrito de instituições de elite, dos Estados Unidos e da Inglaterra, além de alguns casos isolados na Ásia, no restante da Europa e no Canadá. Talvez sejam pertinentes em outras regiões e contextos. 

No Brasil, país no qual Administração tornou-se o mais popular curso de graduação, a realidade é variada. Algumas escolas procuram seguir o figurino criticado por Parker.

Mimetizam instituições de elite e aspiram fazer parte do seleto grupo de escolas globais. Outras, no entanto, fomentam ou toleram visões e valores alternativos, proporcionando aos alunos um amálgama rico, embora nem sempre coerente, de perspectivas e modelos.

Por outro lado, grande parte das escolas locais está muito distante de qualquer aspiração global. Fazem parte de decadentes universidades públicas ou de ascendentes grupos educacionais privados. Operam como provedoras de títulos e de habilidades básicas. Formam ano a ano milhares de analistas e burocratas, com modestas perspectivas de carreira e pouca chance de se tornarem líderes de mudanças organizacionais ou sociais.

Considerando as necessidades do país e de suas organizações, não é o caso de demoli-las, mas de reformá-las, provavelmente em linha com alguns princípios defendidos pelo próprio Parker. Tal reforma mesclaria pragmatismo e ética, ensino instrumental e humanidades, coibiria o fascínio com a pseudociência e fomentaria a pesquisa aplicada em combinação que poderá refletir mais apropriadamente a realidade local e ajudar a enfrentar seus desafios, que não são poucos nem pequenos.

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