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Vaticano precisa de novos meios para julgar o papel dos bispos em casos de abuso sexual

Foto: Pixabay

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24 Mai 2018

Somente duas vezes na história um Papa pediu a demissão de um episcopado inteiro: na semana passada, quando todo o episcopado do Chile se disponibilizou ao Papa a renunciar, e em 1802, quando o Papa Pio VII demitiu os bispos ortodoxos válidos da França e o grupo rival de bispos cismáticos que nunca foram reconhecidos por Roma empossados pelo regime revolucionário. Em 1945, sete bispos com participação no regime fascista de Vichy foram demitidos.

A reportagem é de Michael Sean Winters, publicada por National Catholic Reporter, 23-05-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Encobrir casos de abuso sexual infantil, portanto, passou a ser uma das coisas que força um Papa a dar o passo extraordinário de demitir um bispo, lado a lado com colaborar com Robespierre ou Hitler. Nas três instâncias, a hierarquia ganhou odium plebis, o ódio do povo, o que justificou a demissão. Eles se demonstraram não pastores, mas lobos ou seus auxiliares.

No Evangelho de Lucas, diz: "E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos”. O comentário ácido do Santo Padre sobre o comportamento dos bispos chilenos ressoa esse fervor. É um fervor pastoral, certamente, recheado de indignação.

Eu não gostaria que o Papa aceitasse todas as demissões propostas, mas entendo por que tantas vítimas de abuso sexual e seus defensores tenham tal desejo. O padre James O'Connell disse ao NCR que "se é uma tentativa de todos os bispos formarem uma equipe, seria tão impraticável que o Papa não poderia aceitar todas as demissões”, preocupado que a demissão em massa fosse alguma estratégia.

É verdade que os bispos e o clero, como membros das forças armadas, compartilham um sentimento corporativo de identidade que o resto de nós apenas vive em família. Por essa identidade corporativa, é adequada a apresentação da demissão pelos bispos enquanto órgão. Não sabemos quais deles, se é que houve algum, falaram sobre a aparente indiferença do grupo ao sofrimento das vítimas. Não sabemos quais eram e quais não eram culpados de encobrir os incidentes de abuso. Espero que o Papa não esteja com medo de fazer as distinções importantes e necessárias ao decidir quem deve permanecer no cargo por realmente não ter feito nada de errado e ter levantado a voz em correção fraterna, quem deve se aposentar tranquilamente, que parece a penalidade o mais adequada a bispos que não encobriram casos de abuso mas não disseram nada quando outros encobriram, e quem deve enfrentar sanções ainda mais duras, ou seja, os que participaram ativamente do encobrimento.

A Santa Sé sabe que possui um investigador inestimável na pessoa do arcebispo Charles Scicluna, cujo empenho em descobrir a verdade é feroz. Mas o Vaticano também reconhece que o trabalho de Scicluna não é uma solução sistêmica. A Santa Sé poderia se beneficiar ao olhar para a resposta sistemática que a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos à crise de abusos sexuais em 2002, bem como para os pontos fortes da resposta e os caminhos em que continuou deficiente.

Sua principal deficiência foi cultural e canônica: os bispos não tinham nenhum mecanismo para responsabilizar uns aos outros. Como sabemos agora, alguns bispos se recusaram a enfrentar a crise, mas somente o Papa poderia forçá-los a renunciar. O bispo Robert Finn, que era da Diocese de Kansas City-St. Joseph, Missouri, e o arcebispo John Nienstedt, que era da diocese de Minneapolis-St. Paul, Minnesota, foram retirados do cargo pelo Vaticano pela forma como trataram casos de abuso sexual clerical. Mas não há nenhum processo claro — e de fato nenhuma autoridade clara — para avaliar as acusações de má conduta ou negligência episcopal.

A Comissão para a Tutela de Menores, instituída pelo Papa Francisco em 2014 e liderada pelo cardeal Sean O'Malley, de Boston, não tem competência ou autoridade para responsabilizar os bispos — ou para lidar com casos individuais de abuso sexual. Seu papel é educar as conferências episcopais e, através deles, toda a Igreja, a respeito das melhores práticas para prevenir casos de abuso e lidar com eventuais casos. É um órgão consultivo, não jurídico.

Em 2015, houve uma tentativa de criar uma nova "seção jurídica" da Congregação para a Doutrina da Fé que iria incidir na responsabilidade episcopal. Mas os diferentes dicastérios nunca chegaram a um acordo e, em vez disso, aqueles que estavam envolvidos na seleção de bispos foram encarregados de avaliar questões de responsabilização. É uma solução infeliz: para considerar um prelado culpado por negligência ou algo pior, primeiro o escritório relevante do Vaticano deve admitir que cometeu um erro ao escolher essa pessoa para ser bispo. Quem tem familiaridade com a cultura do Vaticano sabe que há uma preocupação excessiva com a bela figura de seus departamentos e que eles detestam admitir erros.

É hora de voltar à proposta original de 2015 de criar um órgão específico para os casos de negligência episcopal ou má conduta em casos de abuso sexual clerical. Talvez quando o Conselho de Cardeais concluir sua tarefa de remodelar a Cúria Romana, eles assumam esse papel, com uma equipe de colaboração permanente. É uma grande responsabilidade, além de profundamente desagradável. Geralmente os policiais não são grandes fãs de lidar com "assuntos internos" que investigam outros colegas. Mas alguém tem de fazê-lo, porque, como observado, a identidade corporativa tem um lado negativo e outro positivo.

O fardo de os bispos fingirem que isso não existe, transferindo pedófilos de paróquia para paróquia, de ouvir as notícias de mais um escândalo e pensar "pobre Pai" está finalmente sendo desamarrado do pescoço da Igreja. O Papa Bento XVI iniciou o processo e alguns tinham grandes preocupações de que o Papa Francisco, com sua grande atenção à misericórdia, pudesse voltar atrás. Mas ele foi mais longe do que Bento XVI. Reconheceu que não há nada misericordioso em colocar quem cometeu crimes horríveis numa situação em que possa voltar a cometê-los. Essa responsabilização dos bispos em casos como esses exige que o Papa deixe a misericórdia a cargo de Deus.

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