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“Somos pelagianos sem o saber?” Artigo de José María Castillo

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13 Abril 2018

“Muitas pessoas não perceberam a mudança mais profunda que estamos experimentando. Um fato que está mudando a vida das pessoas é que o ‘poder opressivo’ está sendo substituído pelo ‘poder sedutor’”, escreve José María Castillo, teólogo espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 10-04-2018. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

O Papa Francisco, em sua recente Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, nos faz perceber que, talvez sem estarmos cientes do que está acontecendo com muitos cristãos, na realidade estamos vivendo nosso cristianismo à custa de recuperar e dar nova vida a erros (e heresias) que foram rejeitados pela Igreja séculos atrás. Mas acontece que agora esses erros do passado estão sendo reabilitados como se fossem a solução para os nossos problemas.

Por isso, o Papa fala agora sobre o “pelagianismo atual”. Qualquer cristão, medianamente cultivado, sabe muito bem que o pelagianismo é uma heresia disseminada pelo monge Pelágio no século V. Em resumo, o que Pelágio ensinava é que o pecado original não existe e negava a necessidade da graça de Deus. Porque o monge Pelágio entendia que a vontade humana tem poder e autonomia que lhe bastam. Assim, os pelagianos relativizavam, ou até mesmo negavam, a necessidade da recepção de sacramentos ou da observância de práticas religiosas. Exatamente o que muitas pessoas pensam e fazem hoje. São aquelas que não rezam ou não vão à missa. Porque estão persuadidas de que têm vontade e liberdade para serem cidadãos exemplares. Outra coisa é se de fato o são. Porque escandalosos e corruptos existem em abundância.

Diante dessas ideias, o Papa Francisco insiste, com toda razão, em que os pelagianos (antigos e modernos) “no fundo confiam apenas em suas próprias forças e sentem-se superiores aos outros”. Por isso, na minha opinião, aqueles que pensam e vivem assim cumprem o que o Papa diz na carta. São aqueles que têm “a ideia de que tudo pode ser feito com a vontade humana”. É o que eles pensam e dizem. Mas eles o fazem?

Sabemos muito bem que a Igreja foi mudando em muitas coisas. Mas quase sempre com atraso. E porque não teve mais outra escolha senão mudar. Por exemplo: não faz muito tempo, o conhecido historiador Frédéric Lenoir nos recordava que a Inquisição foi abolida no século XVIII. Mas por quê? Por que a instituição tomou consciência de seu abominável comportamento e decidiu emendar-se? Não. Simplesmente porque já não dispunha mais dos meios necessários para sua vontade de dominação. Porque a separação da Igreja e do Estado privou a Igreja do “braço secular” no qual se apoiava para tirar a vida dos hereges (Cristo Filósofo, Madri: Ariel, p. 29).

Pois algo semelhante está acontecendo agora com este “pelagianismo atual”. Explico-me. Muitas pessoas não pensaram naquilo que sabiamente disse Peter Sloterdijk: “sem uma crítica da verticalidade, não estamos em condições de avançar”. O “sistema vertical” já não se sustenta mais. Por quê? Muitas pessoas não perceberam a mudança mais profunda que estamos experimentando. Um fato que está mudando a vida das pessoas é que o “poder opressivo” está sendo substituído pelo “poder sedutor” (Byung-Chul Han). Quando vejo a quantidade de pessoas que, em todos os lugares e em todos os momentos, estão debruçadas sobre a tela do celular e prestam mais atenção a isso do que a qualquer ameaça, digo a mim mesmo: isso é mais grave e determinante do que imaginamos!

A religião foi decisiva enquanto o poder opressivo (o pecado, a culpa, o inferno...) era forte o suficiente para influenciar a vida dos crentes. Esse poder e essa força enfraqueceram e a cada dia interessam menos e podem menos. O que permanece em pé? O poder sedutor daquilo que nos impressiona e atrai.

Por que o Papa Francisco atrai tantas pessoas que nem sequer têm crenças religiosas? Por uma razão muito simples. Porque ele tem poder de sedução. É verdade que este Papa tem inimigos, especialmente em ambientes clericais e tradicionais. Pela simples razão de que esses ambientes viveram, em grande parte, do poder opressivo (de Deus, do bispo, do pároco, do pecado e do inferno). Na medida em que os “clericais” e “tradicionais” ficam sem “poder opressivo”, nessa mesma medida se veem desarmados e têm a impressão de que estão soçobrando.

Pelo contrário, se lemos e relemos as páginas dos Evangelhos, o que se percebe é que Jesus tinha um “poder sedutor” irresistível. A coisa mais clara, nesse sentido, é o poder que, no Evangelho, tem o “seguimento” de Jesus. Basta uma palavra: “segue-me”. E isso é tudo. Nem um programa de vida, nem um motivo, nem um ideal. Nada (Dietrich Bonhoeffer). E sabemos que, pela força dessa palavra, as pessoas deixavam suas casas, suas famílias, esqueciam-se de comer, perdiam toda segurança... A força da sedução era irresistível. Quão insuportável era para os Sumos Sacerdotes e “homens da religião” o poder sedutor de Jesus. Até que decidiram matá-lo (Jo 11, 47-53).

Pelagianismo atual? Como precisamente conclui Francisco, enquanto “em cada irmão, especialmente no mais pequeno, frágil, desamparado e necessitado, está presente a própria imagem de Deus”, e nós o tratamos de acordo, o futuro estará cada dia mais claro. Tal religião tem e terá um poder irresistível.

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