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Renomado teólogo tcheco diz que Francisco conduz a Igreja num mundo em mudança epocal

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24 Março 2018

O Pe. Thomas Halik, destacado intelectual tcheco e autor internacionalmente renomado, elogiou o Papa Francisco por ajudar a inspirar as pessoas, inclusive os não fiéis, a navegar na mudança epocal da era moderna para um pluralismo global radical.

A reportagem é de Christa Pongratz Lippitt, publicada por La Croix International, 22-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Mas, ao mesmo tempo, Halik, que foi ordenado e trabalhou em segredo como padre clandestino na antiga Tchecoslováquia comunista, acusou líderes políticos nacionalistas da Europa de estarem explorando os medos que uma tal mudança de época gera em muitas pessoas.

Atualmente professor de sociologia da Universidade Carolina de Praga, Halik falou a participantes de um importante encontro ecumênico na Áustria que o pontificado de Francisco pode ser visto como um novo capítulo na história do cristianismo.

“A Igreja deve percorrer novos caminhos. O cristianismo de ontem dificilmente pode ser uma fonte de esperança para a Europa de hoje e de amanhã”, disse o padre de 69 anos e ex-assessor do falecido presidente e intelectual tcheco Vaclav Havel.

O religioso teceu estas e outras observações em uma palestra que tratava do futuro da Europa, a qual foi proferida num congresso ocorrido entre os dias 14 e 16 de março em Viena com o apoio da Fundação Pro-Oriente. O evento intitulou-se “Quo vadis [para onde vais] Europa? Desafios da Igreja e da Sociedade” e reuniu 18 especialistas de 14 países para debater os problemas que desafiam a Europa desde a crise imigratória de 2015.

Em sua fala, Halik disse que o Papa Francisco tem sublinhado questões que, até agora, haviam sido relegadas às sombras. Aqui estão incluídas a misericórdia, a solidariedade com os pobres, a proteção do meio ambiente e a compreensão com as pessoas em situações moralmente difíceis.

O padre-intelectual tcheco adiantou que “a secularização não terá a palavra definitiva no desenvolvimento histórico em curso” do cristianismo, mas insistiu que os fiéis terão de se transformar numa “minoria criativa” para ocupar o lugar do modelo atual de Igreja (“Volkskirche”) a desaparecer. Disse que esta transformação não poderia ser detida por “algum tipo de nova evangelização”.

Em vez disso, defendeu que a Igreja deve enfatizar a força terapêutica da fé e deve ajudar a cultivar um clima social em que a dignidade dos seres humanos assuma o palco central. Salientou a sua convicção de que é assim que a Igreja poderá prestar um grande serviço à democracia.

Em seguida, o Pe. Halik voltou-se para a crise europeia atual, dizendo não se tratar de uma crise econômica exatamente, e sim espiritual.

“As pessoas estão com medo de perder a sua identidade num mundo que se torna, cada vez mais, complexo e incompreensível. Muitos políticos que defendem a proteção de uma Europa Cristã nunca, definitivamente, seguraram uma Bíblia em suas mãos”, declarou.

Ele especificamente criticava Viktor Orban, da Hungria, Milos Zeman, da República Tcheca, e Robert Fico, da Eslováquia.

Segundo ele, todos estes três estão explorando e lucrando com “o medo e a estupidez”. Halik os descreveu como pessoas que têm o dom especial para expressar “aquilo que as pessoas pensam que não pensam”.

“O ódio aos muçulmanos, opiniões conservadoras, ódio da União Europeia e dos homossexuais é o credo dessas pessoas”, falou.

Porém, notou o Pe. Halik que o populismo e o nacionalismo não se restringem à Europa. Trouxe o Brexit e a eleição de Donald Trump nos EUA como exemplos, acrescentando que os cristãos têm o dever de se opor, de modo resoluto, a tais movimentos.

Um participante do evento da Fundação Pro-Oriente, o sociólogo da religião húngaro Andras Mathe-Toth, igualmente criticou com severidade o atual curso político assumido por Victor Orban. Em entrevista à agência noticiosa Kathpress na sequência do congresso, o professor da Universidade de Szeged acusou o primeiro-ministro húngaro de seguir uma “política do ódio” e de tentar explorar as igrejas e o cristianismo.

Mathe-Toth contou que o medo de influências e ameaças externas à suposta homogeneidade do país tornou a Hungria suscetível ao populismo. O estudioso manifestou a esperança de que ainda haverá pessoas o suficiente na Hungria que dirão um “basta!” a este tipo de governo.

O sociólogo criticou o governo de Orban por promover uma agenda política baseada no “ódio aos muçulmanos, aos imigrantes, a George Soros, à sociedade civil e jornalistas freelancers”.

“Essa é uma coisa que deve ser reafirmada abertamente com todas as palavras”, exclamou.

Perguntaram a Mathe-Toth o que os bispos húngaros pensam do Papa Francisco. Ele disse que uns poucos são abertamente contrários, enquanto a maioria dos prelados não têm certeza do que pensar.

“Eles não sabem mais onde estão a esquerda e a direita”, disse o professor.

No entanto, observou que recentemente uma série de bispos húngaros começou a demonstrar certa aprovação ao atual papa e que estão cada vez mais se manifestando na imprensa.

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