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Pesquisa mostra chumbo e alumínio acima do normal em Barcarena

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07 Março 2018

Região, marcada por recorrentes crimes ambientais, enfrenta nova tragédia com a contaminação por rejeitos de minério da empresa Hydro.

A reportagem é publicada por G1, 05-03-2018

Barcarena, no nordeste do Pará, é uma cidade da Amazônia marcada por desastres ambientais. “Eu não tenho mais condições de ficar aqui. Eu quero sair daqui”, diz Maria Celestiana, que assim como outras 1600 famílias, são vizinhas de um dos maiores polos industriais do estado, composta por empresas que processam minério e geram resíduos que contêm elementos tóxicos como chumbo, cádmio e alumínio.

Há duas semanas, depois de fortes chuvas, houve um vazamento de rejeitos em uma das empresas do polo industrial, o que contaminou rios da região. Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC) comprovaram a existência de chumbo e de alumínio em níveis acima do normal.

Contaminação

Por se tratar de uma região com comunidades ribeirinhas, os impactos na saúde das pessoas é de risco. Crianças costumavam brincar nos igarapés agora contaminados e, sempre que chove, como aconteceu no último dia 16 e 17, quando ocorreu o vazamento dos rejeitos, a água invade os poços das casas.

“Os poços cavados são muito próximos dessa região você tem sim risco de contaminação dos lençóis freáticos. Isso pode ocorrer, por isso q nós tomamos a atitude de logo emitir um alerta a essa população naquele momento estava em risco porque estava em contato com uma água que era inapropriada não só para consumo humano como até para recreação”, diz Marcelo de Oliveira Lima, pesquisador do IEC.

“É só essa água que a gente consome aqui do poço porque nós não temos água encanada aqui”, diz Maria Celestina, moradora de Barcarena.

Crimes ambientais

Os problemas na região são antigos. Em 2012, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) analisaram poços artesianos de 26 comunidades. Em 24 delas, a água estava com altas concentrações de chumbo – um metal nocivo à saúde.

Agora, a universidade concluiu um teste feito com os moradores que mostra que eles também estão expostos ao chumbo. “A grande preocupação é da exposição repetida e crônica. O paciente começa a ter uma anemia muito profunda, ele começa a ter uma dor abdominal e cólica muito forte, começa a ter um quadro neurológico onde o paciente perde alguns movimentos, ele começa a ter fraquezas musculares e isso vai evoluindo”, alerta o médico toxicologista Sérgio Graff.

Os pesquisadores coletaram fios de cabelos de 90 pessoas de 15 comunidades entre 2015 e o ano passado e encontraram chumbo nos fios. 80 por cento dessas pessoas apresentaram uma concentração maior do metal no cabelo. Não existe uma legislação que determine uma quantidade aceitável de chumbo no cabelo. Mas a presença do metal nos fios indica que as pessoas foram expostas ao elemento.

“O cabelo é um ótimo indicador de exposição. Então significa que 20% da população foram expostas ao chumbo. Essa quantidade é alta. Então isso exige que a gente faça uma avaliação mais aprofundada dos sintomas desses pacientes, uma avaliação médica e uma avaliação também da dosagem de chumbo no sangue desses pacientes”, diz Graff.

O polo industrial começou a ser instalado em Barcarena na década de oitenta. Para o Ministério Público, desde o início o projeto foi problemático. “Em Barcarena, embora há bastante tempo se trabalhe com essa ideia de um distrito, com várias indústrias diferentes, não houve o que deveria ter havido desde o início, o licenciamento ambiental do distrito”, diz Bruno Valente, procurador da República.

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal listaram 17 ocorrências de diversas empresas que afetaram o meio ambiente da região de 2000 a 2015.

“Nos últimos 15 anos, a média é de mais de um acidente por ano, talvez até de dois por ano e não conheço nenhum local onde haja essa quantidade tão grande de acidentes”, denuncia Valente.

Hydro nega crime ambiental

O vazamento mais recente foi na empresa Hydro Alunorte – uma multinacional norueguesa que produz a matéria prima do alumínio. Autoridades constataram que a empresa usou um duto clandestino para despejar rejeitos na mata.

A Hydro admitiu a existência da tubulação, mas negou que houve vazamento nos depósitos de resíduos de bauxita.

Diante da grande repercussão desse último vazamento em Barcarena, o presidente mundial da Hydro veio da Noruega para acompanhar a situação de perto.

“Minha maior preocupação hoje é com o meio ambiente e a saúde das pessoas em Barcarena. Nós criamos uma força tarefa, com um grupo de especialistas para levantar os fatos e fazer um trabalho de análise”, diz Svein Brandtzæg. Quando questionado se a Hydro cometeu crime ambiental na região, o executivo nega. “Nós respeitamos as legislações de todos os 40 países onde atuamos”.

Depois do vazamento, a Justiça determinou que a empresa reduza a produção pela metade . Por causa de crimes ambientais nos últimos anos, o Ministério Público Federal abriu 44 inquéritos contra a Hydro e outras empresas do polo.

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