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Trabalhar menos para ser mais feliz, segundo Amitai Etziani

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20 Fevereiro 2018

Amitai Etziani, 87 anos, é um sociólogo israelense-americano conhecido por seus estudos sobre a sócio-economia e o comunitarismo. Ele dirige o Instituto de Estudos Políticos Comunitários da George Washington University. Publicamos aqui alguns trechos de seu artigo “O colapso de trabalho e o caminho para a Nova Atenas” recentemente apresentado na revista Challenge.

A publicação é feita por La Stampa, 15-02-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

A recente e esperada perda de postos de trabalho e a mudança na natureza de muitos daqueles disponíveis, bem como a desaceleração econômica (e a crescente desigualdade), são fatores importantes no crescimento da alienação política e de uma variedade de atitudes direitistas, incluindo a xenofobia, o racismo, o antissemitismo e o apoio de partidos políticos e radicais de direita. O próprio desenvolvimento é frequentemente associado a uma onda populista. Daqui surge o interesse em saber se é possível identificar outras fontes de gratificação em substituição àquelas obtidas graças ao trabalho para aqueles que atingiram um nível de renda que garanta o atendimento das necessidades “básicas'', mas pouco mais que isso. Podem ser criadas outras fontes de legitimação que não se baseiem em um padrão de vida em continuo crescimento?

Um passo para o desenvolvimento de uma perspectiva diferente sobre as próprias condições econômicas é o fornecimento de dados que indiquem fortemente como, uma vez atingido determinado nível de renda, entradas monetárias adicionais (e, portanto, o poder de compra e consumo) acrescentem bem pouco para o grau de satisfação. Os resultados das ciências sociais (que nem todas vão na mesma direção e têm outros limites bem conhecidos), no conjunto parecem reforçar a noção de que uma maior renda não aumenta significativamente a satisfação das pessoas, com a evidente exceção dos pobres.

Na busca de alternativas para o bem-estar proporcionado pelo crescimento econômico e de trabalho, observa-se que em toda a história humana apareceram muitas culturas e fontes de satisfação que têm evitado o consumismo e mediram a qualidade de vida com base em outros valores fundamentais. [...]

Para saber quando a renda pode ser limitada sem frustrar as necessidades humanas básicas, nos ajuda Abraham Maslow, sugerindo que os seres humanos têm uma hierarquia de necessidades. Existem as necessidades básicas; uma vez satisfeitas estas, aparecem o afeto e a autoestima, e finalmente podemos alcançar o ápice da satisfação humana, graças ao que ele chama de "autorrealização". Conclui-se que, enquanto a aquisição e consumo de bens satisfazem as necessidades básicas - segurança, abrigo, alimentação, vestuário, assistência sanitária e educação – o aumento da riqueza contribui para o autêntico bem-estar. No entanto, uma vez que o consumo é usado para satisfazer as necessidades mais elevadas, se transforma em consumismo e torna-se uma doença social. [...]

Maslow não sugere uma vida austera de dificuldades e penúrias, ou transformar a pobreza em uma virtude. Em vez disso, argumenta que é inteiramente legítimo ter os recursos materiais necessários para garantir as necessidades básicas. No entanto, o consumo se torna uma obsessão quando – atendidas as necessidades primárias - as pessoas usam estes meios para tentar comprar afeto, estima e até mesmo autorrealização. Não é preciso trabalhar tanto para ganhar o que serve para satisfazer as necessidades básicas, se estas forem aquilo que serve para uma pessoa estar bem alimentada, vestida, abrigadas e segura - mas sim para adquirir bens que indicam o alcance de um status.

Então podem ser encontradas coisas que trazem satisfação e sentido à vida, diferentes dos bens materiais.

As culturas que valorizam as seguintes atividades e propósitos são definidas aqui como 'comunitárias', porque toda atividade implica a formação e cultivo de laços de afinidade com os outros e o serviço ao bem comum. O termo "pós-moderno" é usado porque a referência não é para as comunidades anteriores que muitas vezes eram opressivas e esmagadoras (o que Erving Goffman chamava de instituições totais), mas para aquelas novas e mais liberais. Existem três principais fontes de felicidade não vinculadas às coisas materiais que garantem uma vida que vai além de si mesmo.

Passar algum tempo com outras pessoas com quem se compartilham laços de afinidade - filhos, cônjuges, amigos, membros da própria comunidade - torna as pessoas mais felizes, como foi muitas vezes demonstrado. A aprovação das pessoas a quem nos sentimos ligados é a principal fonte de afeto e estima, ou seja, o segundo nível das necessidades humanas de acordo com Maslow. No entanto, um ponto importante que não deve ser esquecido é que se trata mais de envolvimento nas relações de que de gratificação do ego.

Essas relações são baseadas na reciprocidade, na qual duas pessoas “dão” e "recebem" no mesmo ato.

As pessoas envolvidas em relacionamentos afetivos significativos e duradouros encontram nisso uma importante fonte de enriquecimento mútuo, que pode ser obtida com pouca despesa ou custos materiais. Derek Bok escreve que "muitos pesquisadores concluíram que as relações humanas e conexões de todos os tipos contribuem para a felicidade mais do que qualquer outra coisa". Em contraste, as pessoas socialmente isoladas são menos felizes do que aqueles com relações sociais fortes. De acordo com um estudo, "Os adultos que se sentem socialmente isolados também são caracterizadas por níveis mais elevados de ansiedade, humor negativo, depressão, hostilidade, medo da avaliação negativa e percepção de estresse e índices mais baixos de otimismo, felicidade e satisfação com a vida".

A pesquisa mostra que as pessoas casadas são mais felizes do que aquelas sozinhas, divorciadas, viúvas, separadas ou que vivem juntas. A presença de amizades estreitas pode ter um impacto quase tão forte sobre a felicidade como um casamento bem-sucedido.

Pesquisadores que examinaram o efeito de envolvimento em uma comunidade (em vez de mera socialização com amigos ou familiares) também encontraram uma forte correlação com a felicidade. Um estudo, que avaliou dados de pesquisas realizadas em quarenta e nove países, revelou que o pertencimento a uma organização tem uma significativa correlação positiva com a felicidade. Bok observa: "Alguns pesquisadores descobriram que simplesmente participar das reuniões mensais de um clube ou fazer um trabalho voluntário uma vez por mês leva a um aumento do bem-estar equivalente a uma duplicação das receitas". Outros estudos descobriram que as pessoas que dedicam considerável quantidade de tempo ao voluntariado estão mais satisfeitas com a própria vida. [...]

Numerosas provas também indicam que as pessoas que se consideram religiosas, expressam uma fé em Deus ou frequentam regularmente os serviços religiosos são mais satisfeitas do que aquelas que não o fazem.

De acordo com um estudo, concordar com a frase "Deus é importante na minha vida", vale 3,5 pontos a mais em uma escala de felicidade de 100 pontos. (Para efeitos de comparação, o desemprego está associado com uma diminuição de 6 pontos na mesma escala). Outros estudos demonstram que os norte-americanos com uma profunda fé religiosa são mais saudáveis, vivem mais e têm menores taxas de divórcio, crime e suicídio.

Existem poucas pesquisas sobre atividades espirituais diferentes das religiosas. No entanto, aquelas existentes indicam que a participação em atividades que têm um significado profundo para o indivíduo está associada à felicidade. Por exemplo, dois estudos examinaram grupos que optaram por mudar o próprio estilo de vida para seguir valores pessoais como "compatibilidade ambiental" e "simplicidade voluntária" e revelaram como os dois passaram a níveis mais elevados de bem-estar. Voluntariado e ação política, que são intrinsecamente atividades comunitárias, também fornecem fontes de satisfação diferentes do consumismo.

Então, imaginemos um mundo em que toda a população - e não apenas uma minoria - viva como homens livres em Atenas, enquanto os robôs desempenham o papel da classe operária. Karl Marx, que escrevia em um momento histórico em que as horas de trabalho eram, em média, bem mais numerosas do que hoje, sonhava que a sociedade pudesse produzir em 6 horas o excedente necessário, mesmo mais do que agora, em 12; e então todos teriam 6 horas de tempo à sua própria disposição, "a verdadeira riqueza".

Graças à evolução da tecnologia desde a época de Marx, é provável que a jornada de trabalho possa ser novamente reduzida pela metade e que todos possam ter ainda mais tempo livre - a "verdadeira riqueza" - para criar laços de afinidade, participando nas próprias comunidades e encontrando satisfação nas atividades espirituais.

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