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01 Fevereiro 2018

A tensão era forte demais para esperar que se desfizesse sozinha. A Sala de Imprensa do Vaticano anunciou na terça-feira, 30 de janeiro, que o Papa Francisco havia decidido enviar um representante a Santiago do Chile “para ouvir aqueles que manifestaram a vontade de dar a conhecer os elementos de sua posse”.

A reportagem é de Cécile Chambraud, publicada no jornal Le Monde, 01-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Essa perífrase designa as vítimas do padre chileno Fernando Karadima, reconhecido pela Igreja Católica em 2011 como culpado de agressões sexuais contra menores.

Essas vítimas denunciam a nomeação por parte de Francisco de um dos ex-protegidos de Fernando Karadima, Dom Juan Barros, como bispo de Osorno, uma diocese do sul do país, em janeiro de 2015. Várias pessoas acusam esse prelado de ter estado presente na época enquanto eram agredidas e de, em seguida, ter encoberto as ações do seu ex-mentor.

Durante sua recente visita ao Chile (15 a 18 de janeiro), o pontífice dissera estar “convencido de que Dom Barros é inocente” e afirmara que “não há uma única prova contra ele”, mas sim “calúnias”.

Mas agora Dom Barros, do qual o papa rejeitou por duas vezes a renúncia, está no centro de uma investigação do Vaticano.

A raiva contra a atitude e as palavras do papa por ocasião daquela viagem foi tamanha a ponto de eclipsar os outros aspectos da visita. E provocou uma repreensão pungente – e corajosa – por parte do arcebispo de Boston, Dom Sean O’Malley, que considerou “compreensível que as afirmações do Papa Francisco em Santiago, no Chile, foram uma fonte de grande dor para os sobreviventes de abusos sexuais por parte de membros do clero”.

O cardeal O’Malley é uma das figuras da luta contra a pedofilia no clero estadunidense. Próximo do Papa Francisco, que o inseriu no Conselho dos nove cardeais, ele preside a comissão de especialistas encarregados pelo papa de propor reformas para proteger melhor os menores contra a pedofilia.

Até essa viagem, o atraso nas reformas destinadas a lutar melhor contra essa chaga na Igreja Católica se devia, em grande parte, às resistências da Cúria Romana, a administração do Vaticano.

Era o que Marie Collins havia afirmado ao apresentar a renúncia à Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores. Essa irlandesa, agredida por um padre aos 13 anos de idade, fez alusões, em março de 2017, a “constantes embates” devidos à “resistência de alguns membros da Cúria do Vaticano aos trabalhos da comissão” e a uma “vergonhosa falta de cooperação”.

Ela acusava, em particular – sem nomear – a Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada de julgar os padres acusados de agressão sexual, pelo fato de ter se oposto à criação de um tribunal destinado a julgar os bispos negligentes na gestão de casos de agressão sexual, tribunal que Francisco, ao contrário, havia anunciado.

Mas as palavras pronunciadas por Francisco no Chile, o fato de ter evitado se encontrar com as vítimas de Fernando Karadima que contestam a nomeação de Dom Barros e a presença deste ao lado do papa em cada uma de suas missas, desta vez, lançaram uma dúvida sobre a determinação do soberano pontífice para realmente sancionar os bispos que teriam encoberto tais fatos.

Essa dúvida se somou a outros sinais, mais antigos, já considerados de mau presságio pelas associações das vítimas. Por exemplo, elas culpam o papa pelo seu apoio ao cardeal George Pell, número três no Vaticano, culpado de agressão sexual pela justiça australiana, que deixou Roma no fim de junho de 2017 e se despediu de suas funções a fim de assegurar sua defesa.

Enquanto Francisco não perde uma única oportunidade para repreender o “clericalismo”, alguns são tentados hoje a acreditar que ele não vai a fundo no seu compromisso quando se trata dos bispos.

Além disso, os membros da Comissão para a Proteção dos Menores, presidida pelo cardeal O’Malley, estão imersos na incerteza. Desde 17 de novembro de 2017, terceiro aniversário da sua nomeação, eles ignoram se o órgão será mantido e se ainda farão parte dele. E ainda não receberam respostas às propostas que haviam enviado ao papa em setembro.

Tais propostas previam um modelo de recomendações contra a pedofilia para as dioceses que ainda não estivessem dotadas delas, pediam um reexame do sigilo pontifício quando aplicado a casos de agressão sexual para permitir que as vítimas sejam informadas dos processos canônicos, previam a criação de um conselho internacional de “sobreviventes” e apoiavam a supressão do termo de prescrição de 20 anos. O episódio chileno não os tranquilizou, exatamente.

No site do Centro para a Proteção da Infância, que faz parte da Universidade Gregoriana, em Roma, um post de uma pesquisadora, datado de 26 de janeiro, refere-se às “palavras infelizes” do papa, às “notícias desanimadoras” e pergunta: “Há esperança de uma mudança real da Igreja?”.

O centro é presidido por um dos membros da comissão pontifícia, o jesuíta alemão Hans Zollner.

Há duas semanas, a incompreensão superou muito o círculo das vítimas e daqueles que as apoiam. Quem se manifestou não foram os habituais adversários do papa. A perturbação foi mais longe.

“A defesa de Barros por parte de Francisco foi excessiva”, escreveu o jesuíta Thomas Reese, em um duro artigo publicado pelo National Catholic Reporter.

Na realidade, a contraofensiva do papa começou alguns dias depois do seu retorno do Chile e do Peru. O Vaticano anunciou então que se organizaria um seminário sobre a proteção da infância, presidido pelo cardeal O’Malley, no marco do Dia Mundial da Família, que ocorrerá de 21 a 26 de agosto na Irlanda. Um país afetado por muitos escândalos trazidos à tona pelos inquéritos públicos realizados nos anos 2000. As vítimas participarão dele: Francisco também deverá se pronunciar.

É com base em “elementos recentemente recebidos”, afirmou na terça-feira a Sala de Imprensa do Vaticano, que o papa decidiu enviar ao Chile o arcebispo de Malta, Charles Scicluna. A escolha desse investigador certamente não foi feita por acaso. Hoje presidente no Vaticano de uma corte de apelação para as agressões sexuais, Dom Scicluna ficou famoso no passado por ter investigado, dentro da Congregação para a Doutrina da Fé, os crimes cometidos pelo mexicano Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, que gozava dos favores de João Paulo II.

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