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Summus Pontifex além da Summorum pontificum: as razões de uma reviravolta. Artigo de Andrea Grillo

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04 Setembro 2017

Com o seu recente discurso sobre a liturgia, “o Papa Francisco, como filho do Concílio, superou toda hesitação residual: como Summus Pontifex, pôs-se claramente além da Summorum pontificum”.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Sant’Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua. O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 31-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No discurso proferido para a celebração dos 70 anos do Centro Azione Liturgica (CAL), o Papa Francisco pronunciou palavras importantes sobre a tradição litúrgica católica e sobre o modo de compreendê-la hoje por parte do magistério eclesial. Um bom intérprete estadunidense, o jesuíta John Baldovin, resumiu em “cinco razões” a relevância desse discurso.

Essas razões são muito relevantes, e eu gostaria de apresentá-las de imediato. Mas ainda mais relevante, na minha opinião, é a hermenêutica histórica que Baldovin propõe, porque, desse modo, apresenta claramente o que aconteceu na Igreja Católica nos últimos 60 anos.

As cinco razões

O discurso do Papa Francisco, portanto, pode ser resumido de acordo com Baldovin em cinco afirmações-chave:

- primeiro, reitera-se a relevância da participação ativa, que rejeita a redução dos fiéis a “estranhos e mudos espectadores”;

- segundo, o Vaticano II quis favorecer a sã tradição e o legítimo progresso;

- terceiro, para respeitar o Vaticano II, é necessária a paciência de um longo trabalho educativo;

- quarto, a liturgia é a presença viva de Cristo, nas diversas formas nas quais o rito a realiza e que tem no centro o altar, ao qual toda a atenção se dirige;

- quinto, a liturgia é uma ação não só para o povo, mas do povo.

Essas cinco afirmações, unidas à assunção magisterial da irreversibilidade do Concílio Vaticano II, põem fim à recente oscilação – que começou formalmente em 1988, mas culminou em 2007 – entre essas linhas fundamentais da Reforma Litúrgica e as suas antíteses (reforma da reforma) que agora encontram o seu fim.

Mas ainda mais interessante, no artigo de Baldovin, é a reconstrução da história que levou, finalmente, a esse pronunciamento.

Uma preciosa hermenêutica histórica

No seu artigo, J. Baldovin começa com uma preciosa reconstrução histórica. Em síntese, ele apresenta as oposições à Reforma Litúrgica assim como surgiram imediatamente depois do Concílio. Eis as suas palavras:

Não é novidade que a liturgia tem sido um campo contestado na vida católica nas últimas décadas. A oposição à reforma litúrgica começou ainda antes da conclusão do Concílio Vaticano II e aumentou a partir de 1964, quando reformas como o uso do inglês e a prática de o padre ficar de frente para o povo enquanto celebra a Eucaristia começaram a ser implementadas.

Em sua forma mais extrema, essa rejeição da reforma do Vaticano II encontrou a sua base no movimento tradicionalista fundado pelo arcebispo Marcel Lefebvre, que acabou se separando em cisma da Igreja Católica depois de ele ter ordenado bispos por conta própria. Parte desse movimento permaneceu dentro da Igreja e foi grandemente encorajado pelo motu proprio do Papa Bento XVI Summorum pontificum, há dez anos, que liberou enormemente a celebração da tradicional missa em latim, agora chamada de “Forma Extraordinária”.

A oposição não se limitou a esse extremo, no entanto. Outro grupo caracterizado como “Reforma da Reforma” defendeu modificações das reformas pós-Vaticano II, como o retorno a uma única Oração Eucarística (a Oração I, o Cânone Romano), recitada em latim e em voz baixa com o padre e o povo voltados para a mesma direção (ad orientem). O defensor mais notável desse movimento foi o cardeal Joseph Ratzinger, mas ele teve apoiadores no mínimo entre os últimos quatro prefeitos da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos: os cardeais Jorge Arturo Medina Estévez, Francis Arinze, Antonio Cañizares e (atualmente) Robert Sarah. Esses movimentos de oposição também encontraram apoio entre alguns católicos mais jovens, em busca de uma experiência mais transcendental da liturgia do que eles costumam experimentar.

Com lucidez, Baldovin identifica não só as concessões feitas aos lefebvrianos com o motu proprio Summorum pontificum, mas também o trabalho de oposição à reforma levantado pelos últimos quatro prefeitos da Congregação do Culto (além, de modo predominantemente, pelo prefeito J. Ratzinger).

Essa reconstrução não só parece ser totalmente correta, mas também convida a que se tirem as consequências últimas do raciocínio, prosseguindo a uma inevitável substituição do prefeito Sarah, cuja preocupação dominante parece francamente incompatível com esse desígnio claro e determinado de retomada do caminho da Reforma desejada pelo Concílio Vaticano II, sobre a qual o Papa Francisco pediu que se continue trabalhando com coerência e sem divagações ou nostalgias.

Com esse discurso, o Papa Francisco, como filho do Concílio, superou toda hesitação residual: como Summus Pontifex, pôs-se claramente além da Summorum pontificum.

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