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“Os migrantes latino-americanos têm medo; a Igreja deve falar por eles”. Entrevista com o bispo Daniel Flores, do Texas

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01 Setembro 2017

Os bispos estadunidenses e mexicanos das dioceses da fronteira entre os dois países vão se reunir neste dia 01 de setembro em Piedras Negras, no México, para discutir os desafios da migração.

Para dom Daniel Flores, bispo de Brownsville, no Texas, é dever da Igreja ajudar os migrantes.

A entrevista é de Céline Hoyeau, publicada por La Croix, 29-08-2017. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Piorou a situação para os migrantes que atravessam a fronteira mexicana?

Há vários aspectos. Nos últimos cinco anos, a violência na América Central – Guatemala, Honduras, El Salvador – levou muitas pessoas, especialmente mulheres, crianças e particularmente adolescentes, a tentar entrar nos Estados Unidos.

Mas é muito perigoso para eles atravessar o México por causa das quadrilhas e dos cartéis da droga, e muitos nunca chegam ao seu destino. Eles são sequestrados e desaparecem. A maioria das crianças, por exemplo, chega até nós com traumas psíquicos porque testemunharam durante a viagem grandes violências, mortes, sequestros, violações...

Na minha diocese, que se encontra na fronteira, temos também muitas famílias mexicanas cuja mãe e filhos vivem em território americano e o pai no México, onde trabalha, porque elas querem proteger seus filhos dos sequestros e da violência. Como disse o Papa Francisco: o fenômeno migratório é mundial e, na maioria das vezes, são as guerras, a violência, a corrupção que empurram os pobres para a estrada. A maioria preferiria ficar em casa, se pudesse.

A esses dramas soma-se hoje um medo crescente pela duríssima retórica do governo Trump – “os migrantes não são bem-vindos”. Ele não pode mudar a lei, apenas o Congresso tem poder para isso, e não o faz. Em compensação, o presidente pode reforçar, na sua aplicação [da lei], a distribuição das forças policiais, reconduzindo-as à fronteira...

O que o senhor está fazendo?

Eu passo meu tempo visitando os migrantes; eles me confiam os terríveis sofrimentos que sofrem. Os migrantes não se atrevem a falar porque têm medo, e não são consultados: nós devemos falar por eles, devemos ser uma voz para expressar o que eles não estão em condições de dizer. A Igreja tem o dever de dizer aos governos estaduais, aos membros do Congresso: é disso que as pessoas têm medo, é isso que acontece.

Há 20 anos, nós, os bispos católicos estadunidenses, defendemos uma reforma completa do nosso sistema migratório, porque as nossas leis, que passaram por uma reforma pela última vez em 1996, não são efetivas. Elas não respondem mais à realidade daquilo que os migrantes vivem hoje.

A reforma que nós queremos deve proteger as famílias da separação. Permitir que os migrantes que se instalaram no nosso território durante anos, que trabalham aqui, pagam impostos e têm seus filhos nas escolas daqui, para serem regularizados e reconhecidos.

Esse país tem 12 milhões de indocumentados! Os empregadores lhes dão emprego ao tomarem conhecimento da sua situação precária, mas se eles se machucam no trabalho, por exemplo, eles são instruídos a voltar para os seus lugares de origem, porque estão numa situação irregular Essa exploração do trabalho dos migrantes é um escândalo.

Concretamente, como vocês os ajudam?

Nós temos vários tipos de ação. E, especialmente, através dos nossos voluntários e advogados, informamos os migrantes sobre seus direitos – por exemplo, o direito de solicitar uma audiência junto às autoridades para obter o direito de asilo... – porque muitas vezes eles não conhecem seus direitos.

Como eles têm medo de serem presos e deportados, eles não saem de casa, ou muito pouco. A Igreja é uma das poucas instituições à qual eles se dirigem; eles vêm, às vezes, à missa apenas para ter informações.

Como os americanos da sua diocese reagem?

Minha diocese é pobre, economicamente falando, mas seus habitantes são muito generosos. Nós estávamos acostumados a viver entre dois mundos – na minha infância a gente costumava através a fronteira... –, então, há uma certa abertura para ajudar os migrantes. E nós recebemos voluntários de todo o país, que vêm ajudar por uma semana.

Mas muitos americanos também se opõem a qualquer misericórdia para com os migrantes. Para eles, a lei é a lei. Infelizmente, isso não é o melhor dos Estados Unidos, que sempre estiveram abertos à imigração... Atualmente, a grande luta em nossa sociedade é cultural: entre um individualismo radical e o senso da corresponsabilidade, de que fala o Papa Francisco.

Muitos jovens estadunidenses perderam esse sentimento de pertença, essa preocupação pelo outro; eles não se sentem mais responsáveis por ninguém. Ora, a Igreja deve recordar esse princípio fundamental, a saber, que os mais vulneráveis devem ser protegidos: os pobres, os idosos, as crianças não nascidas, os migrantes... E essa mensagem pode chegar a muitos não católicos. Defendendo os mais vulneráveis podemos nos tornar confiáveis.

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