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Faltam 2.000 km para o novo ‘muro da vergonha’

Imagem: Donal Trump / reprodução

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27 Janeiro 2017

A muralha de Donald Trump já existe e atravessa cidades e montanhas. Nova construção provocará golpe ecológico e maior mortalidade entre os migrantes.

Quando escutou que Trump queria construir um muro, a primeira coisa que o professor Jonathan Lee pensou foi: “Será mais largo? Será eletrificado? Terá dois andares?” Isso porque Lee, da cidade de Tecate, todo dia vê uma placa metálica ocre e enferrujada quando acorda. Ela foi erguida por Bill Clinton em 1994 a 20 metros da sua cama.

A reportagem é de Jacobo García, publicada por El País, 26-01-2017.

Na quarta-feira, Donald Trump anunciou o começo da construção “em meses” de um muro ao longo da fronteira e cujo financiamento será por conta do México, tal como disse o magnata à rede ABC. O muro, segundo cálculos do The Washington Post, terá um custo superior a 25 bilhões de dólares (80 bilhões de reais) e exigiria a utilização de milhares de trabalhadores durante anos.

No entanto, essa é uma realidade tangível há décadas para milhares de mexicanos. “Eu passava aos EUA com a naturalidade de quem atravessa a rua. Eles e nós fazíamos as compras de ambos os lados da fronteira sem nenhum inconveniente, até que começaram a erguer o muro”, diz Lee, de 33 anos.

A construção não é uma invenção de Trump. Com a chegada de Clinton ao poder, em 1993, os democratas levantaram o polêmico muro sem nenhum escândalo, da mesma forma que Barack Obama foi o presidente que mais expulsou migrantes sem documentos durante seus oito anos de Governo: quase 2,6 milhões de pessoas deportadas.

Hoje, há muro físico em um terço (cerca de 1.100 km) dos quase 3.200 quilômetros de fronteira entre México e EUA. Barreiras de concreto, grades, placas metálicas que serviram para facilitar o pouso de aviões durante a Guerra do Golfo e depois foram usadas para separar os dois países.

O muro começa na praia de Tijuana e avança rumo ao leste atravessando cidades como Tecate e Mexicali. Em outros trechos, sobe e desce pelos montes de estados como Califórnia, Arizona e Novo México, onde apenas se ouve o vento e habitam veados, como uma variante tex-mex da Muralha da China.

Em outro terço da fronteira há um muro virtual, vigiado por câmeras, sensores térmicos, raios-X e pelo menos 20 mil agentes fronteiriços, 518% a mais do que há duas décadas, segundo um relatório elaborado pelo instituto mexicano Colégio da Fronteira Norte e o Centro Norte-Americano de Estudos Transfronteiriços.

Em seu último terço, o muro é natural. E também o mais barato do mundo para vigiar, pois os rios e desertos de Sonora e Chihuahua agem como sentinelas com suas temperaturas que chegam a 50 graus. Nas últimas duas décadas, cerca de 8.000 migrantes morreram no local tentando atravessá-lo.

“Não se trata apenas da construção de um muro, mas de toda uma estratégia de humilhação”, diz o professor José Manuel Valenzuela, secretário acadêmico do Colégio da Fronteira Norte. “Há uma estratégia para prejudicar a vida na fronteira, restringir os fluxos migratórios e acabar com as cidades santuário, onde os migrantes encontram certa proteção. Isso é também um grave ataque à vida ecológica e aos parques naturais que atravessam a fronteira”, afirma.

“Os grupos supremacistas que atacam e matam os migrantes se veem agora mais legitimados. Comprovou-se que, com a construção do primeiro muro em 1994, a emigração diminuiu, mas o número de mortos aumentou”, diz Valenzuela.

Jonathan Lee, que todo dia vê migrantes de Chiapas e Michoacán passando em frente à sua casa tentando atravessar para o outro lado, acredita que o muro de 1994 serviu como uma espécie de seleção natural. A barreira obrigou os migrantes a passarem por desertos e montanhas. “Quem consegue sobreviver a uma prova tão dura demonstra que é forte e fisicamente capaz de trabalhar em qualquer tipo de serviço que os EUA exigirem”, diz.


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