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27 Junho 2017

O presidente aliou-se ao senador anticastrista Marco Rubio que, por sua vez, integra uma comissão que investiga o Russiagate. O freio à abertura de Obama isenta as indústrias das companhias aéreas e dos cruzeiros.

A reportagem é de Gustavo Veiga, publicada por Página/12, 26-06-2017. A tradução é de André Langer.

Na política sobreatuada, Donald Trump é o primeiro ator. O presidente dos Estados Unidos escolheu essa dramatização para enviar sinais a Cuba enquanto ganha tempo. Seu anúncio em Miami, o teatro que escolheu para apresentar o que o seu governo fará com a Ilha, não foi escolhido ao acaso. A cidade é o epicentro político, econômico e cultural da Flórida, Estado em que teve uma quantidade substancial de votos que lhe permitiram ultrapassar Hillary Clinton na eleição geral de novembro.

Também ali reside o núcleo duro da contra-revolução cubana e, além disso, Miami é a fortaleza do senador Marco Rubio, o mesmo que na campanha pelas internas republicanas definiu o então candidato como “a pessoa mais vulgar” que já tentou aspirar à presidência dos Estados Unidos. Agora, já não diz essas coisas. Ele precisa do Trump, assim como o magnata precisa dele. Sobretudo porque o congressista integra a Comissão de Inteligência do Senado que investiga a interferência da Rússia nas eleições de 2016. O retrocesso nos avanços bilaterais acordados entre Barack Obama e Raúl Castro tem muito a ver com esta troca de favores.

Trump e Rubio são do mesmo partido, mas esse é um detalhe menor em sua relação por conveniência. Isso ficou demonstrado quando o ex-diretor do FBI, James Comey, foi ao Senado no dia 08 de junho para falar sobre o Russiagate. Ficou apenas 24 dias no cargo. O ex-funcionário declarou que o presidente lhe havia feito saber que devia encerrar a investigação sobre a intromissão russa nas eleições que o levaram à Casa Branca. Longe de adotar essa postura, Comey deu a entender que Trump “poderia mentir” sobre o conteúdo de várias reuniões mantidas em segredo. Aquele lhe havia pedido “lealdade” quando o assessor de segurança nacional Michael Flynn avançou na investigação sobre sua relação com os russos.

Rubio começou a exercer um papel chave nesta trama quando se transformou em uma espécie de advogado defensor do presidente. Em vez de perguntar ao ex-FBI sobre o affaire que começou com o vazamento de correios eletrônicos da ex-secretária de Estado Clinton e continuou com a denunciada interferência da Rússia nas eleições, o senador preferiu encurralar Comey. Perguntou-lhe sobre os vazamentos à imprensa de sua investigação. Também questionou sua credibilidade. Em vez de insistir mais na denúncia sobre um problema de segurança nacional, inclinou-se por saber o que faz de sua vida um ex-funcionário demitido. Não demorou muito para se ficar sabendo de qual era a sua moeda de troca. Duas noites antes daquela reunião no Senado, Rubio tinha jantado com o presidente na Casa Branca.

A nova-velha política com relação a Cuba que Trump apresentou com seu habitual histrionismo em Miami é aquela que foi imposta parcialmente pelo senador republicano. São mudanças que estão a meio caminho. A Ilha continuar a perder milhares de milhões em divisas – sobretudo pelo bloqueio em vigor desde 03 de fevereiro de 1962 –, mas ao mesmo tempo empresas dos Estados Unidos começam a se beneficiar. Elas mantêm alguns interesses comerciais recuperados com a abertura de Obama. É o que conta a jornalista Fabiola Santiago no Nuevo Herald, jornal que está longe de refletir os interesses do governo cubano: “...esta reversão instigada pelos congressistas cubano-americanos Marco Rubio e Mario Diaz-Balart, isenta as indústrias das companhias aéreas e dos cruzeiros, que poderiam ter perdido 3,5 bilhões de dólares caso tivessem acontecido mudanças nas regulações do Departamento do Tesouro, o que lhes permite adicionar os portos de escala cubanos aos seus itinerários caribenhos”.

Quando Trump anunciou esta lavação de rosto sem sabão de sua política exterior com Cuba, estava rodeado pelo elenco estável de conspiradores e terroristas cubanos. Quando se trata da Ilha, a política dos Estados Unidos assume um critério duplo. O presidente estava acompanhado pelos já veteranos Angel de Fana, Jorge Luis García Pérez e Caridad Roque, a quem o presidente chamou de “a corajosa dissidente cubana”. Esta mulher, após a invasão de Playa Girón, foi condenada a 20 anos de prisão “por ações de terrorismo e sabotagem”. Ela cumpriu a maior parte da pena e emigrou para os Estados Unidos.

De Fana também esteve preso na Ilha e entrou na organização Cuba Independente e Democrática (CID), dirigida pelo falecido Hubert Matos, comandante dissidente da Revolução. García Pérez, assim como os anteriores, é um declarado admirador de Luis Posada Carriles, o agente da CIA que idealizou a derrubada do avião da Cubana de Aviación em 1976, provocando a morte de 73 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Em 2015, um documento tornado público pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, apontou o terrorista cubano-americano como o autor mais provável do atentado.

“A relação da CIA com Posada Carriles, que cada vez mais parece ser a pessoa que planejou a sabotagem, possivelmente poderia levar a um mal-entendido e a um constrangimento, enquanto ele forneceu informações não solicitadas sobre planos extremistas significativos, mais recentemente em fevereiro e junho deste ano”, diz o documento de 1976 que, em 2015, foi reproduzido pelos meios de comunicação de Miami. Posada Carriles declarou, na época do falecimento de Fidel Castro, que o líder revolucionário “procurava a oportunidade para me matar e eu a ele”.

Trump escolheu a companhia de pessoas que comungam com estas ideias para apresentar sua política com Cuba. Mas, na verdade, sua diretiva que derroga uma diretiva anterior do ex-presidente Obama, só será conhecida nos próximos 30 ou 90 dias. É o tempo que ele dispõe para divulgar suas letras miúdas. Só então se saberá qual é o alcance das suas medidas em relação à Ilha.

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