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Colômbia. As FARC organizam seu partido político

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21 Abril 2017

Um documento que contém 61 teses é debatido, nestes dias, nas chamadas zonas veredais e pontos de normalização, onde os guerrilheiros ainda estão vivendo unidos, antes de voltar à vida civil. Aí, estão inventariando as armas que serão recolhidas em sua totalidade pelas Nações Unidas, e erguem construções temporais para onde, pouco a pouco, a tropa está sendo transferida.

A reportagem é de Katalina Vásquez Guzmán, publicada por Página/12, 20-04-2017. A tradução é do Cepat.

Segundo informou o comandante Antonio Losada, do Secretariado das FARC e do Bloco Oriental, cujas frentes de guerra já estão desaparecendo para se tornar agrupamento político, estas teses estão sendo estudadas com muita expectativa e entusiasmo em todos os acampamentos da Colômbia. O documento intitulado “As Teses de Abril por um partido para construir a paz e a perspectiva democrática popular” contém os princípios fundacionais do partido político desta guerrilha que negociou a paz com o governo de Juan Manuel Santos, durante quatro anos, em Havana, e conseguiu um acordo firmado em Bogotá, em novembro passado.

“As Teses de Abril”, curiosamente, é também o que deu nome a um discurso do líder russo Lênin, pronunciado no dia 4 de abril de 1917, ao retornar a seu país, após seu exílio. Nas zonas mais afastadas da Colômbia, hoje, 8.000 revolucionários estudam e debatem as 61 teses das FARC para se tornarem, segundo aspiram e é possível ler no documento, um partido com fundamento no “marxismo, no leninismo, no pensamento emancipatório bolivariano e, em geral, nas fontes do pensamento crítico e revolucionário dos povos”.

Em meio aos trabalhos, homens e mulheres, ainda com as armas que já pouco utilizam, preparam-se para voltar à democracia e alistam as bases do que será seu partido político. Em sua maioria, camponeses com poucos anos de escolaridade fazem parte das alas guerrilheiras, convencidos e comprometidos com o que seus comandantes lhes disseram: que o abandono das armas não é o fim de sua luta revolucionária, mas uma transição para continuar seu caminho ao poder, agora pela via política.

Segundo o documento ao qual o jornal Página/12 teve acesso, as FARC querem que seu partido “consiga representar e expressar as aspirações históricas da classe trabalhadora nos centros urbanos e nas zonas rurais”. Em uma das teses que estão divididas em seis capítulos, a guerrilha expressa que: “Além de ser um partido da classe trabalhadora, nosso partido deverá ter a capacidade de dialogar com outros setores da população, especialmente com as chamadas camadas médias e interpretar seus interesses e aspirações. Nesse sentido, sua estrutura, mantendo a solidez e coerência devidas, deverá conter uma capacidade adaptativa às mudanças que registre a formação socioeconômica e sociopolítica em seu conjunto, a fim de preservar suas possibilidades de resposta e de elaboração de sua linha política na busca de seus propósitos da ordem tática e estratégica”.

Neste documento se evidencia, além disso, como as FARC, que estiveram 54 anos nas montanhas da Colômbia, veem a geopolítica e seu próprio acordo de paz, mostrando sua preocupação com os descumprimentos do governo colombiano diante da implementação que teve tropeços, como as construções de zonas veredais, que deveriam ter ficado prontas no último dia 01 de dezembro. Dia D, mas que ainda estão pela metade e sendo construídas pela própria guerrilha, diante da incapacidade dos operadores privados do governo em cumprir as datas pactuadas no Acordo de Paz.

Na tese número 17, as ainda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia afirmam que “a questionável qualidade da gestão pública veio à tona (...) A incapacidade institucional para responder as demandas da rápida implementação se constituiu em causa adicional do desprestígio do governo”.

Uma tese completa é, inclusive, dedicada à “fragilidade do governo de Santos” e expressa que “uma grande dificuldade do momento político pelo qual o país atravessa está na fragilidade manifesta do atual governo. Sem desconhecer o efetivo trabalho da ultradireita para conseguir reunir apoios políticos e sociais contra o acordo de paz, não é exatamente isto o que explica a situação do governo. Há outras razões de maior peso que se derivam, principalmente, dos impactos que produz o modelo neoliberal, da política econômica antipopular (por exemplo, em matéria de tributação e de salários), da demonstrada incapacidade para atender os conflitos e as demandas sociais, da persistência no tratamento criminoso e repressivo do protesto social, em diferentes momentos, dos erros no manejo dos excedentes gerados pelo auge mineiro energético, dos efeitos de desaceleração do crescimento econômico, e dos impactos da economia capitalista mundial”.

O caso Odebrecht também faz parte do documento estudado pelos guerrilheiros para preparar seu congresso fundacional de partido, que deve sair no mês de agosto. Segundo dizem as FARC, nas Teses de Abril, o caso da Odebrecht “compromete a legalidade da própria eleição presidencial”.

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