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11 Março 2017

Em entrevista ao renomado jornal alemão Die Zeit, o papa reafirma que não quer ser idealizado. Na tradução em italiano fornecida pelo jornal La Stampa, o papa diz: “Eu não estou dizendo que sou um pobre diabo, mas sou uma pessoa normal, que faz o que pode. É assim que eu me sinto”.

A reportagem é de Riccardo Cristiano, publicada no sítio Reset, 09-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Eu – afirma Francisco na entrevista intitulada, em primeira página, “Sou um pecador e sou falível” – sou pecador e sou falível, e não deveríamos esquecer que a idealização das pessoas é uma forma de agressão. Quando eu sou idealizado, sinto-me agredido, porque a idealização não concede que uma pessoa seja um pecador falível.”

Essa é, para mim, a passagem mais importante dessa entrevista que Jorge Mario Bergoglio concedeu ao diretor do jornal alemão, antes de sair para os exercícios espirituais. É verdade que ele também fala de outras questões importantes, como a atenção à possibilidade de apoiar os sacerdotes com os famosos “viri probati”, isto é, homens casados de moralidade comprovada, que poderiam substituí-los em áreas remotas ou desprovidas de religiosos ordenados.

Ele também fala dos cartazes que mancharam Roma, obra “afiada” não de um tolo, do falso L’Osservatore Romano, que certamente não é uma pasquinada. Mas é a “normalidade” do papa o grande tema que o pontífice aborda com palavras muito meditadas e muito importantes.

O parêntese do Concílio Vaticano I, que só em tempos muito recentes e em um momento muito particular da história (o ano de 1870) tinha visto a Igreja sentir a necessidade de um novo dogma, para “salvar” a figura do papa do reino temporal que desaparecia e torná-lo uma pessoa infalível, vai se fechando. Para os católicos, são horas muito importantes, e também deveriam ser para as pessoas laicas, para os protestantes, para os ortodoxos.

Os outros cristãos têm a confirmação de que, com Bergoglio, o ecumenismo se torna realmente possível, porque o papa humano e falível volta a ser uma verdadeira “rocha” e, portanto, um “servidor da unidade”, capaz realmente de “presidir na caridade”, mas que não tem a pretensão anexar. As pessoas laicas sabem que têm um interlocutor “laico” (eu diria, acima de tudo, “livre”), que lhes pede para se abrirem ao outro, como ele sabe fazer. Serão capazes disso?

E os católicos? Os católicos deveriam se alegrar. É claro, o Vaticano I tinha falado de infalibilidade ex cathedra, assim: “Por isso, Nós, mantendo-nos fiéis à tradição recebida desde os primórdios da fé cristã, para a glória de Deus, nosso Salvador, para a exaltação da religião católica e para a salvação dos povos cristãos, com a aprovação do Sacro Concílio, proclamamos e definimos como dogma revelado por Deus que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando exerce o seu supremo ofício de Pastor e de Doutor de todos os cristãos e, por força do seu supremo poder apostólico, define uma doutrina acerca da fé e dos costumes, vincula toda a Igreja, pela divina assistência prometida a ele na pessoa do Bem-aventurado Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual o divino Redentor quis que a sua Igreja estivesse munida ao definir a doutrina em torno da fé e dos costumes: portanto, tais definições do Romano Pontífice são imutáveis por si mesmas e não pelo consentimento da Igreja. Desse modo, se alguém tiver a presunção de se opor a esta Nossa definição, Deus não queira: seja anátema”.

É por isso que as palavras de Bergoglio continuam sendo muito importantes. Não é um “papa menos”, é, antes, um “papa mais”. Um papa que, com tais escolhas, sabe reabrir as torneiras do afeto, da amizade e do pensamento, na história, convidando a superar aquela “papolatria” para a qual não se deveria ficar sereno ao expressar do profundo do seu coração, da sua consciência, um pensamento não homogêneo, não padronizado, não homologado. Fazendo isso, ele restitui um sentido profundo à ideia de que o papa é “vigário de Cristo”, porque se torna uma expressão humana, isto é, alguém que tenta viver como Cristo, talvez em 60 metros quadrados, e que, portanto, não teme as diferenças.

Talvez haja um homem, hoje, na Alemanha que, ao ler a entrevista, deve ter chorado, pensando: “Velho e doente, posso me preparar para me despedir do mundo dizendo: missão cumprida”. Um abraço, caríssimo professor Hans Küng.

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