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24 Fevereiro 2017

“O acordo entre Bayrou e Macron dá credibilidade ao discurso deste último, sem programa visível, mas comprometido com uma retórica de mudança de costumes e de superação fictícia das marcas entre a esquerda e a direita”, escreve Eduardo Febbro, em artigo publicado por Página/12, 23-02-2017. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Impedida a esquerda pela impossibilidade de um acordo entre os candidatos das duas esquerdas francesas, o socialista Benoît Hamon e o líder do França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon; fechada a direita com a questionada candidatura de François Fillon e reforçada pela ultradireita pela firmeza eleitoral de sua chefa, Marine Le Pen, a política francesa moveu-se para o centro.

O centrista François Bayrou, líder do Partido MoDem (Movimento Democrático) e três vezes candidato à presidência, renunciou desta vez a concorrer às eleições de abril e maio próximos e, no mesmo movimento, ofereceu uma aliança ao cometa da política francesa, o social-liberal Emmanuel Macron, ex-ministro das Finanças do presidente François Hollande e líder do movimento Em Marcha, lançado em abril de 2016.

O passo para trás de quem sempre foi “o terceiro homem” da política nacional supõe um respaldo às possibilidades de Emmanuel Macron, hoje praticamente empatado nas intenções de voto com François Fillon. Ambos disputam o segundo lugar na corrida rumo ao segundo turno e no qual um deles enfrentará a candidata da extrema direita, Marine Le Pen, inquestionável monarca das pesquisas de opinião e beneficiária permanente do caráter volátil da campanha eleitoral.

François Bayrou explicou sua oferta de aliança porque em hipótese alguma poderia apoiar François Fillon, por causa do escândalo sobre o emprego fantasma com que se beneficiou sua esposa Penelope como assistente parlamentar na Assembleia Nacional. “Para a direita, a descoberta destes casos revela a existência de privilégios e desvios, mas, ainda mais chocante do que isso, é a aceitação tácita e quase unânime desses abusos”, disse Bayrou.

A aliança com Macron está condicionada a quatro condições imediatamente aceitas por este. A mais importante é que o líder do movimento Em Marcha elabore uma lei para a “moralização da vida pública”. A proposta surge em um dos piores momentos da moralidade política: os dois possíveis candidatos para o segundo turno, Marine Le Pen e François Fillon, estão sob a lupa da justiça por corrupção. Curiosamente, ambos estão sendo investigados pela mesma questão: o recurso a empregos fantasmas, um no Parlamento Europeu, Marine Le Pen, e o outro na Assembleia Nacional, Fillon.

O peso político de François Bayrou foi diminuindo ao longo das eleições: em 2007, obteve 18% dos votos, em 2012, 9% e agora as pesquisas o situam em torno de 6%. Sua decisão foi tanto mais surpreendente quanto que, no passado, François Bayrou fez declarações mais duras contra Macron, a quem acusou de estar sendo apoiado pelos “grandes interesses financeiros”, de se apresentar “sem projeto” e de ser uma nova tentativa do “hipercapitalismo para apoderar-se da França”.

Este movimento no centro do cenário político pode mudar de forma drástica o rumo das eleições. Se uma parte consistente do eleitorado do homem do MoDem transferir seus votos para Macron isso equivaleria a sepultar as outras duas propostas: a da direita e a da esquerda. De todas as propostas que estão em debate, a mais incerta é, hoje, a da esquerda. Nenhuma pesquisa aponta a presença dos socialistas ou de Mélenchon no segundo turno. Ambas as propostas estão distanciadas seja pela candidatura de Fillon, seja pela de Macron. A menos que o PS e Mélenchon cheguem a um acordo e um dos dois renuncie a favor do outro, a eleição presidencial francesa será decidida entre a extrema direita, a direita católica liberal de Fillon ou o social-liberalismo de Macron.

O acordo entre os dois dirigentes dá credibilidade ao discurso do ex-ministro de François Hollande, sem programa visível, mas comprometido com uma retórica de mudança de costumes e de superação fictícia das marcas entre a esquerda e a direita. Macron disse que a decisão do centrista era “um gesto corajoso e inédito e uma mudança decisiva tanto na campanha presidencial como na vida política”. O certo é que François Bayrou, além de seus argumentos oficiais para apoiar e fazer acordo com Macron, aceitou a evidência: sua figura já não atrai tantos eleitores como antes

Emmanuel Macron surgiu do nada em março e abril de 2016 com seu discurso “nem de esquerda nem de direita” e conseguiu ocupar tanto terras do centro como camadas da centro-direita e outras parcelas da centro-esquerda. A dinâmica está do seu lado e não mais nas urnas de Bayrou. Se Macron vencer as eleições presidenciais, Bayrou também ressuscita seu presente político. A lógica da conveniência se impôs: 5% dos votos de Bayrou já são uma condição inevitável para que Macron passe para o segundo turno. Mesmos valores, mesmo discurso, mesmos eleitores.

A aliança proposta por Bayrou articula-se em torno de “valores e ideias” e, por conseguinte, carece de condições inaceitáveis. O movimento para o centro distorce um pouco mais uma campanha já incerta, mas, acima de tudo, coloca em perigo a candidatura de François Fillon, da direita, e obriga as esquerdas francesas a reposicionar suas estratégias enquanto Marine Le Pen, com 27% das intenções de voto, continua firme em seu caminho rumo à presidência.

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