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Seminários e Igrejas: para além do modelo tridentino?

Foto: Giancarllo Gallo | Flickr

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17 Dezembro 2016

"Exigências até mesmo excessivas se não encontrassem luminosa confirmação na vida concreta dos padres que marcaram e continuam marcando a vida cristã de muitos".

O comentário é do padre italiano Lorenzo Prezzi, publicado por Settimana News, 14-12-2016. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O dom da vocação presbiteral: é esse o título da Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis que a Congregação para o clero publicou em 8 de dezembro de 2016. É um texto de 92 páginas cujo conteúdo (o dom do sacerdócio) torna-se mais evidente quando vemos, por exemplo, a beatificação acontecida em 11 de dezembro em Vientiane (Laos) de um jovem missionário (Mario Borzaga) ou o reconhecimento das virtudes heroicas (2 de dezembro) do Padre Mario Ciceri, generoso sacerdote milanês (1900-1945). Fica mais fácil entender o teor do “dom” também quando lemos o comovente e dramático testemunho de um padre idoso na Irlanda atual (Padre Brendan Hoban).

Luzes e sombras do documento

A vivência fala mais do que os documentos, mas os textos não devem ser subestimados, pois direcionam ao longo do tempo a formação. A ratio anterior é de 1970, parcialmente modificada em 1985. É possível prever que a atual deva permanecer como referência por algumas décadas. A impressão geral é de um documento em parte atual, e em parte orientado ao passado. Está atualizado com algumas anotações importantes relativas à propedêutica, o primeiro momento de formação das vocações seminarísticas, como também à atenção aos meios de comunicação e ao seu contexto de desempenho, ou ao delicado tema da avaliação psicológica e à prevenção de abusos, ou ao recorrente e louvável chamamento à maturidade humana como atenção contínua no processo de formação, ou ainda à formação espiritual e intelectual.

Contudo, ainda é o seminário pós-tridentino que serve de referência; o deslocamento dos números a novas Igrejas não causa novidades relevantes; a relação entre seminaristas e o presbitério local é mais anunciado que desenvolvido; os protagonistas permanecem sendo os formadores, não os indivíduos nem a comunidade; cala-se a respeito do clero uxorado da tradição oriental (mesmo que o texto não seja direcionado a eles) e nada se fala sobre a longa questão dos “viri probati”. Mesmo num contexto mundial de crescimento do clero (406 mil em 2005, 415 mil em 2014) e dos seminaristas (114 mil em 2005 e 116 mil em 2014) existem áreas em grande recuo (Europa e América do Norte) e outras (Ásia e América Latina) praticamente estagnadas. Mesmo considerando o contexto de um crescimento global da população católica.

“A ideia básica é que os seminários podem formar discípulos missionários ‘apaixonados’ pelo Mestre, pastores ‘com o cheiro das ovelhas’ que vivam no meio delas para servi-las e levar-lhes a misericórdia de Deus. Para isso é necessário que cada sacerdote sinta-se sempre um discípulo seguindo um caminho, sempre necessitado de uma formação integral, entendida como contínua configuração com Cristo” (introdução).

As etapas da formação

A formação inicial comporta quatro etapas: propedêutica, discipular (estudos filosóficos), configuradora (estudos teológicos) e síntese vocacional (pastoral). Um percurso que se desenvolve ao longo de 7-8 anos, para cuja definição participam em menor escala as Conferências episcopais e os seminários individuais. Mesmo confirmando os seminários menores ou formas similares (comunidades de acolhimento, grupos vocacionais, etc.), presta-se atenção também às vocações adultas (direcionando uma atenção especial aos “convertidos”), aos indígenas e aos migrantes.

Entre os fundamentos da formação, a referência à identidade presbiteral em conexão com o batismo, como configuração com Cristo. “O progressivo crescimento interior no caminho de formação deve orientar principalmente a transformar o futuro presbítero num homem de discernimento’” (n.43), seja sobre si mesmo como sobre os outros. Acompanhados nisso tanto pelos formadores como pela comunidade.

A etapa propedêutica visa a uma maior consciência de si mesmo e da Igreja (Catequese da Igreja católica), mesmo em ralação ao ponto de partida (paróquia, associação, movimento ou outro); aquela discipular (estudos filosóficos) induz a um trabalho sistemático sobre a personalidade, sobre o caráter na relação profunda com Jesus.

Aqui é previsto um acompanhamento específico psicológico e espiritual. O momento dos estudos teológicos (etapa configuradora) persegue a formação espiritual própria do presbítero, a progressiva configuração com o Cristo e uma supervisionada integração entre maturidade humana e espiritual, entre oração e teologia. Após a ordenação diaconal abre-se a quarta e última fase, aquela pastoral, com percursos que podem se desenvolver mesmo fora do seminário.

Para a formação permanente insiste-se sobre a fraternidade presbiteral, sobre o acompanhamento dos jovens padres (que não devem ser expostos a situações perigosas e delicadas), sobre a verificação de sua própria atuação (fraquezas, confrontos culturais, rotinas, celibato, etc.). O encontro com amigos, a direção espiritual, os exercícios, o refeitório, as associações sacerdotais podem resultar importantes. A vida em comum no clero diocesano é estruturada ao redor da oração, da Palavra, da troca e do confronto.

“A vida comum objetiva também sustentar o equilíbrio afetivo e espiritual daqueles que nela participam e promover a comunhão com o bispo. Será necessário cuidar que tais formas permaneçam abertas para todo o presbitério e para as necessidades pastorais da diocese” (n. 88e).

Formação integral

Muito se insiste no conceito de formação integral, denunciando o perigo de “uma mera adesão, exterior e formal, às exigências educacionais” (n. 92). Volta a insistência “numa reta e harmônica espiritualidade (em uma) bem estruturada humanidade” (n. 93), incluindo aqui a relação com a família e as mulheres. A dimensão espiritual é posta sob o signo do Espírito e da Palavra. O sacramento (eucaristia e penitência) introduz à consideração dos “votos”. “Seria gravemente imprudente admitir ao sacramento da ordem um seminarista que não tenha amadurecido uma serena e livre afetividade, fiel à castidade celibatária” (n.110). Sem uma sólida competência filosófica e teológica e uma preparação cultural geral, não se enfrentam os desafios do ministério. O estilo pastoral é aquele caracterizado por um “sereno acolhimento e acompanhamento vigilante de todas as situações, mesmo as mais complexas, mostrando a beleza e as exigências da verdade evangélica, sem desviar para obsessões legalistas e intransigentes” (n.120).

Ao papel central do bispo e dos formadores alia-se um aceno ao presbitério, à família, aos consagrados, aos especialistas e aos próprios seminaristas. Dos muitos números dedicados à organização dos estudos, limito-se a sinalizar a relevância concedida à teologia pastoral, à doutrina social e ao ecumenismo.

A última parte do documento é dedicada aos critérios e às normas para a admissão e abandono do seminário. Com uma primeira ênfase sobre a verificação cuidadosa dos seminaristas provenientes de outros seminários e institutos e a confirmação da recusa de aceitar homossexuais com tendências profundamente radicadas ou adesão à “cultura gay” (nn. 198-199). “Máxima atenção deverá ser prestada ao tema da tutela dos menores e dos adultos vulneráveis” (n. 202).

A manutenção do modelo do seminário tridentino reflete sua extraordinária força espiritual e inteligência, mas também a dificuldade para superá-lo e adaptá-lo a tempos e culturas tão diversas. É difícil ver a continuidade entre a reiterada e sincera ênfase dada à comunidade do seminário com a substancial individualidade do exercício do ministério, assim como permanece ainda a ser escrita a novidade do “corpo presbiteral” ao redor do bispo (Vaticano II) sem deslocar o centro da formação inicial àquela permanente. Se o fruto do Concílio de Trento em relação ao ministério foi o seminário, hoje é o presbitério ao redor ao bispo local que passa a sinalizar a nova consciência eclesial. O temor de estruturas menores (n. 188) e de investimentos mais essenciais no pessoal educativo perpassam todo o documento. Assim como, de um ponto de vista do caminho de estudos, não se percebe em ato a reconhecida prioridade da Escritura. O sistema geral privilegia a dogmática e a filosofia sobre o restante.

Nenhum relevo especial é reconhecido aos movimentos eclesiásticos, inclusive os neocatecumenais que contam com 103 seminários (com 2000 padres e 220 seminaristas). Sugere-se aos seminaristas provenientes de suas fileiras “desenvolver ligações mais profundas com a realidade diocesana” (n.60) e aprecia-se o papel da alimentação espiritual desempenhado pelos padres na pastoral (n. 88f). Considerada arquivada a tensão diocesanos-movimentos, até mesmo a ambígua referência à liturgia não preocupa os redatores, que contudo ressaltam: “Os seminaristas precisam aprender o núcleo substancial e imutável da liturgia e também tudo que pertence a sedimentações específicas históricas e é portanto suscetível a atualizações, observando sempre diligentemente a legislação litúrgica e canônica em matéria” (n.167).

E onde há carência de padres?

Com regularidade a atenção é redirecionada à família, seja de origem, seja como instituto da vida cristã. Com uma ênfase à mulher. A familiaridade “com a realidade feminina, tão presente nas paróquias e em muitos contextos eclesiais, resulta conveniente e essencial à formação humana e espiritual do seminarista e deve ser sempre entendida em sentido positivo” (n. 95). Mesmo a vida consagrada tem o seu papel, mas é citada mais especificamente no tema dos carismas, e bem menos naquele dos “votos” e da vida comunitária.

O celibato é amplamente evocado: “Como sinal desse comprometimento total com Deus e com o próximo, a Igreja latina considera a continência perfeita do celibato para o reino dos céus especialmente conveniente para o sacerdócio” (n. 110). Não sendo aplicável às Igrejas orientais católicas, a ratio pode ignorar o tema do clero uxorado, mesmo que os padres do rito oriental casados já tenham se difundido na diáspora. Da mesma forma pode silenciar-se sobre a tão debatida questão dos “viri probati”, ou seja, da ordenação para homens adultos e casados. A prática e a urgência pastoral de algumas Igrejas do Ocidente e não apenas, sugeririam ao menos a percepção do problema. Em um texto de A. Borras (Quand les prêtes viennent à manquer, Mediaspaul, Paris, 2016) percebe-se o estado de “precariedade absoluta” de clero em algumas Igrejas, não solucionável nem com a “imigração” de clero estrangeiro, nem com a utilização “imprópria” de diáconos permanentes. Nesse caso, “sem recolocar em causa a disciplina comum à Igreja latina, poder-se-ia, contudo, prever algumas dispensas a essa regra não em nome do bem dos indivíduos interessados, mas naquele das comunidades em aguardo de padres”. Em todo caso, isso teria certamente reflexo no tema dos seminários.

É ressaltada com bastante ênfase a pregação do papa Francisco, principalmente em alguns temas como o relativo às tentações e às virtudes do presbítero. Entre as primeiras pode-se mencionar o clericalismo, o exercício indevido de poder, a orientação de funcionários do sacro, a rotina e a mundanidade espiritual. Para as segundas, no n. 115, são citadas: a fidelidade, a coerência, a sabedoria, o acolhimento a todos, a bondade afável, a autorizada firmeza, o desprendimento, o empenho, a confiança na graça. Exigências até mesmo excessivas se não encontrassem luminosa confirmação na vida concreta dos padres que marcaram e continuam marcando a vida cristã de muitos.

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