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07 Abril 2017

A celebração deste domingo, que abre a Semana Santa, tem dois momentos fortes: a procissão de entrada, com a benção dos ramos (o Rei entra em sua cidade, aclamado pelo povo); e o relato da Paixão (o Rei sai da cidade, debaixo de injúrias e impropérios, sendo posto na cruz). O Rei de Israel é um Rei.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do Domingo de Ramos e Paixão do Senhor, do Ciclo A. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências bíblicas

Evangelho (proclamado no exterior da igreja): Entrada messiânica (Mateus 21,1-11)

Missa da Paixão: 1ª leitura: Não desviei o rosto dos ultrajes... Porque sei que não serei humilhado. (Isaías 50,4-7)

Salmo: Sl. 21(22) - R/ Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

2ª leitura: Humilhou-se a si mesmo... Por isso Deus o exaltou... (Filipenses 2,6-11)

Evangelho: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 26,14-75; 27,1-66 ou 27,11-54, mais breve)


A tomada do poder

A Paixão-Ressurreição de Jesus é a sua exaltação, sua elevação acima de tudo, sua tomada de posse do Reino. O 4º evangelho investe na imagem de Jesus «levantado da terra», na cruz, que se torna assim o trono da glória. Os outros evangelistas mostram a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém.

Esta cena dá o sentido dos acontecimentos que se seguirão, fosse qual fosse o seu conteúdo histórico. Não está aí para nos mostrar a versatilidade da multidão, que num dia aclama e no outro condena. Não. O que ela nos quer dizer é que Jesus veio «tomar o poder», que ele é o Messias filho de Davi que era esperado e que as antigas promessas vão ser cumpridas.

Temos, pois, de superpor, temos de ler em impressão sobreposta as profecias do Reino de Deus por meio do «ungido», do Cristo, na cena dos ramos, da elevação na cruz, da Ressurreição e também do anúncio da volta do Cristo, a recapitulação final.

Obediência à Palavra

Temos o hábito de considerar o Cristo como a Palavra. De fato, as Escrituras o mostram como quem as profere como quem instrui. Mas Jesus mesmo, recebendo e acolhendo a Palavra, esta imagem nos é menos familiar. E, no entanto, ele cumpre ativa e voluntariamente as Escrituras, decifrando na Palavra o que deve ele ser e fazer.

Particularmente nas profecias do Servo, em Isaías, capítulos 42, 49, 50 (a 1ª leitura), 52 e 53. Ver também (1º domingo da Quaresma) como Jesus fez suas as palavras do Deuteronômio. A Epístola aos Hebreus retoma este tema da obediência de Cristo, primeiro em 5,7-9 e, sobretudo, em 10,7, que cita o Salmo 40,7-9: «Eis-me aqui – no rolo do livro está escrito a meu respeito – eu vim, ó Deus, para fazer tua vontade».

Por ter-se deixado instruir por Deus, por ter recebido a Palavra, é que Cristo pode tomar a palavra; mas, então, sua palavra é a Palavra de Deus. Em João, Jesus diz que não cumpre a sua vontade, mas a vontade daquele que o enviou; que as suas obras não são suas, mas do Pai; e que as suas palavras, ele não as diz de si mesmo, mas são as palavras de quem o enviou. Daí a primeira frase de nossa primeira leitura: «Deus me deu língua de discípulo (...)», ou seja, de quem se deixa instruir. Jesus “fez-se obediente até a morte, e morte de Cruz”.

Face de luz e face de trevas

Esta obediência de Jesus tem algo de luminoso. Se, com efeito, tudo o que ele faz e o que diz não é dele, mas do Pai, então, através dele o Pai se torna visível e acessível. Deus está bem aí, entre nós. Este Jesus é a sua imagem perfeita e, a justo título, é chamado de «o Filho».

Se ser Pai significa tão somente dar-se a si mesmo em alimento, a fim de que os filhos vivam; fazer-se desaparecer (deixar-se ir, passar), a fim de deixar lugar aos outros; não se subtrair à maldade e à loucura, «não proteger a sua face dos ultrajes»...

Então, o Filho, Imagem perfeita, exata, deve passar pela cruz, pois que os homens estão por todo o tempo erguendo cruzes pelas quais, ao crucificarem os seus irmãos, estão crucificando o próprio Deus. Resumindo, ser Filho consiste em despojar-se de si mesmo, porque o Pai se despojou (2ª leitura). Mas isto passa por uma libertação.

Quero dizer que Jesus teve de superar a sua vontade de viver, o seu desejo de não sofrer, para escolher e querer aquela atitude. O que não acontece por si mesmo. Ele teve de se ajustar a isso. E o Getsêmani mostra que para ele não foi tão mais fácil do que para nós.


Das trevas à luz

Na hora das trevas, só há uma coisa a fazer: «conservar o rosto impassível como pedra» (1ª leitura), quer dizer, «receber os golpes», deixar-se rolar como um seixo, num silêncio «mineral» («Jesus se calava»). Mas por trás desta espécie de passividade inabalável, uma certeza: «sei que não serei confundido».

O segredo confiado por Deus a este a quem «abriu-lhe os ouvidos» a fim de que se «deixasse instruir como um discípulo», é que, fazendo-se por sua Paixão semelhante a Deus, tornou-se realmente em tudo semelhante a Ele e, encontrando-O ali onde Ele está, recebeu o Nome que está acima de todo nome.

Leia mais:

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Domingo de Ramos: Jesus só precisou de um jumentinho
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