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04 Novembro 2018

Violência cresceu durante a campanha - e deve continuar nos próximos anos. Para evitar mortes, grupos se unem para orientar os alvos da intolerância.

A reportagem é de Carol Castro, publicado por CartaCapital, 03-11-2018.

“Tá bravinha, sapatão?”, perguntou um dos três homens brancos que cruzaram o caminho de Nicole*, no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. Com adesivos pró-Haddad colados na roupa, a moça se irritou com as frases provocativas – não apenas sobre sua possível orientação sexual, mas também com agressões sexuais verbais. E respondeu algo como “moleque só sabe falar sobre sexo e pinto mesmo”.

Os três se irritaram e a empurraram. Aos risos, ainda deram uma “bica de leve” na coxa dela. E fecharam com a frase que se tornou clássico nessas eleições: “quando o mito ganhar quero ver isso [o “confronto audacioso” de uma mulher insultada no meio da rua] continuar”.

Nicole se levantou, irritada com o que havia acontecido e seguiu seu caminho. Não quis fazer boletim de ocorrência presencial, mas fez pela internet. “Eu já fui até a delegacia fazer BO outra vez e foi uma experiência muito traumática. Não quis me sujeitar àquilo de novo”, conta.

A história da empresária é só uma entre as tantas durante a campanha deste ano – várias denúncias surgiram sobre agressões seguidas por palavras de ordem, em referência ao presidente eleito, com o intuito de exterminar opositores de seu candidato. Os principais alvos são negros e LGBTs. No Largo do Arouche, em São Paulo, a travesti Priscila foi assassinada aos gritos de “Bolsonaro”, semanas atrás.

No Instagram, o perfil “Ele não vai nos matar” surgiu só para denunciar agressões. Em um dos casos, um rapaz narra, por vídeo, a experiência que teve em um táxi. Ao escutar a propaganda de Bolsonaro, o motorista se exaltou e começou a dizer que aquele governo seria para maiorias - mulheres, negros, gays e índios não teriam vez. E que gays, como seu passageiro, deveriam morrer. Segundo o relato, ao perceber que o homem havia tirado um print da tela do celular para denunciá-lo, o motorista jogou o carro com tudo na calçada e expulsou o passageiro.

Em meio a tantas ameaças, ainda na onda da mensagem que viralizou nas redes – “ninguém solta a mão de ninguém” – grupos voluntários de advogados e terapeutas se organizam para dar apoio às vítimas de violência política.

Em São Paulo, o grupo Acode criou uma cartilha, com recomendações sobre como se prevenir de agressões e como denunciá-las. Já ajudaram mais de 20 pessoas. “O objetivo do grupo é oferecer acolhimento e orientação - tanto jurídica quanto psicológica - a pessoas que sofram agressões com motivação política, com atenção especial a minorias”, explica o grupo.

Em cada canto do País, espontaneamente, grupos de voluntários se juntaram à mesma causa. Em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, a advogada Áquila Neves ofereceu, por meio de suas redes sociais, ajuda a qualquer pessoa. “Se alguém sofrer perseguição, violência, assédio e/ou preconceito por gênero, origem étnica e/ou ideologia em virtude desses tempos sombrios, podem me procurar e/ou passarem meu contato. Eu e meus serviços estamos à disposição. Não cobrarei nada, apenas a luta”, escreveu.

Desde então, perdeu as contas de quantas pessoas pediram orientação. E sempre reforça: façam boletim de ocorrência mesmo se não houver agressão física. A ausência de uma lei específica contra crimes por homofobia dificulta a punição de agressões como essa, mas Neves encoraja os registros. “Ainda depende do juiz a punição por não existir lei contra homofobia. Mas encorajo a correrem atrás como meio de mostrar que estamos aqui. Mostrar que há uma maior necessidade da defesa dos Direitos Humanos”, explica.

No Rio de Janeiro, o Reaja surgiu como fonte de auxílio à população LGBT. E atraiu tanta gente atrás de ajuda que o grupo precisou restringir os serviços apenas aos cariocas.

Para organizar tantos voluntários, espalhados por todos os cantos do País, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, reuniu mais de 100 colegas de profissão para fundar o Observatório da Democracia. Ainda em fase de construção, a ideia é ter um tripé com voluntários de três áreas: jurídica, parlamentar e de comunicação. “Queremos receber demandas sobre intolerância, violência e retrocesso de direitos e encaminhar para as áreas jurídicas ou parlamentar. Teremos representantes de movimentos e ativistas”, explica Aurélio. “Nossa ideia é organizar a resistência”, conclui.

Com tantos agressores empoderados, representados por um presidente que quer acabar com ativistas e criminalizar movimentos sociais, surgiram também focos de milícia. Se de um lado, apoiadores políticos e o próprio presidente eleito pedem o monitoramento de professores, os grupos de resistência se unem para evitar abusos e frear perdas – de vidas ou de direitos.

*A entrevistada preferiu não divulgar seu nome real.

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