Chile. Presidente acusa a Igreja de “ocultar e relativizar” casos de pedofilia

Sebastián Piñera | Foto: Flickr

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10 Outubro 2018

Nesta segunda-feira, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, acusou a Igreja Católica de ocultar casos de pedofilia e abusos sexuais e afirmou que o clero ocultou e diminuiu a importância de algumas das agressões cometidas, segundo informou a rede Telesur.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 09-10-2018. A tradução é do Cepat.

“Alguns casos, ocultou, outros, relativizou, e isso acabou fazendo com que a crise fosse muito mais grave, muito mais profunda e muito mais daninha à Igreja Católica do que se tivesse enfrentado isso com maior coragem e verdade”, afirmou, após visitar o Papa Francisco, na semana passada, no Vaticano.

Além disso, apontou que a crise que afeta a Igreja em todo o mundo pode ser a causadora de uma “mal-entendida solidariedade ou lealdade, em vez de ter enfrentado isto com toda a força e decisão”.

Neste fim de semana, o Pontífice afirmou que o silêncio sobre estes crimes no mundo “já não pode ser tolerado”.

O clero no Chile faz parte de um grupo de bispos acusados de estar envolvidos com abusos sexuais contra menores, o que significou a abertura de uma das maispolêmicas investigações em relação à Igreja católica. Até o momento, há 119 causas em curso e 178 vítimas registradas, 79 delas menores de idade.

Nesta mesma segunda-feira, o ex-bispo chileno Francisco Javier Cox, que vive na Alemanha desde 2002, indicou que as acusações de abuso sexual contra ele no Chile e Alemanha não são problema seu. Ao menos uma está sendo investigada pelo Vaticano.

“Isso não é problema meu neste momento”, afrimou Cox ao ser consultado acerca das acusações contra ele por supostos casos de abusos, em uma reportagem transmitida, neste domingo, pelo canal estatal Televisión Nacional de Chile (TVN).

Cox renunciou como arcebispo de La Serena, a 480 km ao norte de Santiago do Chile, em 1997, “diante de comentários de diversa índole sobre o comportamento inadequado com jovens”, segundo um comunicado do superior provincial dos Padres de Schoensttat no Chile, Fernando Baeza, publicado na semana passada.

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