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Papa fala a executivos das multinacionais do petróleo e gás: "Para o meio ambiente, não há tempo: respeitem o acordo de Paris"

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11 Junho 2018

Afirma que "não há tempo a perder", porque, apesar de "196 nações terem negociado e adotado o Acordo de Paris, com a firme determinação de limitar o crescimento do aquecimento global a menos de 2 °C, com base nos níveis pré-industriais e, se possível, abaixo de 1,5 °C", dois anos e meio após a assinatura do Acordo "as emissões de CO2 e as concentrações atmosféricas devidas a gases de efeito de estufa permanecem muito elevadas". "Isto - enfatizou - é perturbador e causa de preocupação real". Ao mesmo tempo, expressou preocupação sobre "a contínua exploração de novas reservas de combustíveis fósseis, enquanto o Acordo de Paris recomenda claramente manter a maior parte do combustível fóssil no subsolo". É por isso que "precisamos discutir juntos - industriais, investidores, pesquisadores e usuários - sobre a transição e a busca de alternativas. A civilização requer energia, mas o uso da energia não deve destruir a civilização!"

A reportagem é de Paolo Rodari, publicada por La Repubblica, 09-06-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

O papa fez questão da presença dos dirigentes das principais multinacionais do setor de petróleo, gás natural e outras atividades relacionadas à energia. E no último sábado, depois de um simpósio organizado no Vaticano pela Pontifícia Academia das Ciências e pela Universidade de Notre Dame (Energy Transition and Care for our Common Home, Transição Energética e Cuidado pela nossa Casa Comum), ele os recebeu na Sala Clementina. Diante dos CEOs das companhias petrolíferas Exxon Mobil, ENI, BP, Royal Dutch Shell, Pemex, Equinor - e com elas também a L1 Energy, comprometida com as energias renováveis, e a BlackRock, a maior empresa de investimentos do mundo – o Papa Bergoglio confirmou a linha que o Vaticano está seguindo há meses: a tecnologia baseada em combustíveis fósseis, altamente poluentes - especialmente o carvão, mas também o petróleo e, em menor escala, o gás - deve ser substituída gradualmente em favor das energias renováveis.

Francisco pediu que fosse garantida uma quantidade de energia a todos, mas "com modalidades de exploração dos recursos que evitem causar desequilíbrios ambientais que causam um processo de degradação e poluição, gravemente prejudiciais à nossa família humana, agora e no futuro". Ele disse textualmente: "A qualidade do ar, o nível do mar, a consistência das reservas de água doce, o clima e o equilíbrio dos ecossistemas delicados, todos são necessariamente afetados pela maneira com a qual os seres humanos satisfazem a sua ‘sede’ de energia, muitas vezes, infelizmente com graves disparidades".

Como já havia ressaltado na encíclica "Laudato si’, o Papa Bergoglio relembrou como "para saciar essa 'sede' não está certo aumentar a sede física de outras pessoas por água, a sua pobreza ou a sua exclusão social". "A necessidade de fornecimento de quantidades crescentes de energia para o funcionamento das máquinas - disse ele - não pode ser satisfeita com o preço de poluir o ar que respiramos". E mais ainda: "A necessidade de expandir espaços para as atividades humanas não pode ser satisfeita de maneira a comprometer seriamente a nossa própria existência ou de outras espécies vivas na Terra". Ele lembrou, referindo-se à sua carta encíclica, como é "falsa a noção de pensar que há uma quantidade infinita de energia, que é possível renová-la rapidamente e que os efeitos adversos da manipulação da exploração da ordem natural podem ser facilmente absorvidos."

Há algum tempo o Papa vem repetindo que a questão energética é um dos principais desafios, tanto teóricos quanto práticos, para a comunidade internacional. A forma como enfrentaremos esse desafio irá determinar a qualidade de vida e se os conflitos em diferentes áreas do planeta encontrarão uma solução mais fácil ou se serão alimentados com novo combustível para destruir a estabilidade social e vidas humanas. Francisco, portanto, apelou para que seja identificada "uma estratégia global a longo prazo, capaz de fornece de proporcionar segurança energética e estimular a estabilidade estratégia assim como a econômica, proteger a saúde e o ambiente e promover o desenvolvimento humano integral, estabelecendo compromissos precisos para enfrentar o problema das mudanças climáticas." A esse respeito, afirmou ele, é preciso prosseguir "em direção a uma transição para uma maior utilização de fontes energéticas que sejam altamente eficientes e de baixa poluição". Trata-se "um desafio de proporções epocais", mas também "de uma oportunidade imensa". De fato, "se quisermos erradicar a pobreza e a fome como exigem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os mais de um bilhão de pessoas que hoje não têm eletricidade precisam ter acesso a ela", mas "ao mesmo tempo essa energia deve ser limpa, através de uma redução no uso sistemático de combustíveis fósseis".

O papa reconheceu que as empresas de petróleo e gás "estão desenvolvendo abordagens mais cuidadosas para avaliar o risco climático e ajustar suas práticas comerciais em concordância": tudo isso, enfatizou ele, "é louvável". Mas, ele se perguntou, "é suficiente?" "Ninguém - ele explica - pode responder a essa pergunta com certeza, mas a cada mês que passa o desafio da transição energética torna-se mais premente". Os efeitos da mudança climática, de fato, "não são distribuídos uniformemente". "São os pobres que mais sofrem com os estragos do aquecimento global, com crescentes perturbações no setor agrícola, a insegurança da disponibilidade de água e a exposição a eventos climáticos severos. Muitos daqueles que menos podem pagar já são forçados a deixar suas casas e migrar para outros lugares, sem saber como serão acolhidos. Muitos mais precisão fazer isso no futuro. A transição para a energia limpa e acessível é uma responsabilidade que temos com milhões de nossos irmãos e irmãs em todo o mundo, países mais pobres e gerações ainda por vir". É por isso que é necessário um "projeto conjunto de longo prazo". "Ar e água não obedecem a leis diferentes dependendo dos países que atravessam; as substâncias poluidoras não adotam comportamentos diferentes de acordo com as latitudes, mas seguem as mesmas regras em todos os lugares. Os problemas ambientais e energéticos têm agora um impacto e uma dimensão global. Por isso exigem respostas globais, a serem buscadas com paciência e diálogo e a serem perseguidas com racionalidade e perseverança".

Tal renovação "requer uma nova forma de liderança, e esses líderes devem ter uma percepção clara e profunda de que a Terra é um sistema único e que a humanidade, da mesma forma, é um todo único". Por esse motivo, o Papa convidou os presentes a serem "o núcleo de um grupo de líderes que visualize a transição energética global de uma forma que leve em consideração todos os povos da Terra, bem como as gerações futuras e todas as espécies e ecossistemas”. E novamente: "Não há tempo a perder: recebemos a Terra do Criador como uma casa-jardim, não a passemos às futuras gerações como um lugar selvagem".

Leia mais

  • O ECOmenismo de Laudato Si’. Revista IHU On-Line, Nº 469
  • Francisco: “A civilização precisa de energia, mas o uso da energia não deve destruir a civilização”
  • Vaticano organiza cúpula entre as grandes companhias petrolíferas com o papa para falar sobre energias renováveis
  • Papa Francisco lança um novo olhar sobre a pobreza, a paz e o planeta
  • A realidade concreta da Transição Energética
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  • Entre as propostas defendidas pela Igreja para o enfrentamento ao aquecimento global está a luta contra o Fracking
  • Laudato si': a íntegra e um "guia" para a leitura da Encíclica
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