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Mensagem do papa às finanças: um convite à mudança moral em um ''mundo pós-católico''

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17 Mai 2018

“O papa pede, pela primeira vez, mudanças estruturais, inclusive na economia. Existe todo um mundo das finanças católicas que diz: nós podemos ser morais. Porque a economia, por si só, é neutra. João Paulo II falou da estrutura de pecado, enquanto Francisco, dizendo que essa economia mata, faz uma demanda de mudança estrutural.” Essa é a mensagem lançada por Andrea Tornielli, vaticanista do jornal La Stampa e coordenador do site Vatican Insider, apresentando em Roma, na Sociedade Dante Alighieri, o texto publicado pela editora Rizzoli e intitulado Il Cristianesimo al tempo di Papa Francesco [O cristianismo em tempos de Papa Francisco], livro que reúne discursos de inúmeros especialistas da Igreja e editado por Andrea Riccardi.

A reportagem é de Francesco Gnagni Porpora, publicada em Formiche, 16-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Migrações, terceira guerra mundial em pedaços, pobreza: são temas todos interconectados, e não se pode deixar de fazer uma pergunta séria e política sobre as guerras nefastas que passamos a provocar, como no Iraque”, afirmou Tornielli, explicando que o gesto de Bergoglio “não é um ‘não’ pacifista, mas um chamado a olhar para as consequências e ver como olhamos para aqueles países, pensando em exportar a democracia. Esse é o grande ponto de contraste entre o papa e os chamados poderes fortes, como as finanças. Aí se aninha a verdadeira oposição ao papa, porque, para alguns, incomoda muito ouvi-lo falar com insistência de tráfico de armas, guerras, pobreza”.

O jornalista, nas últimas semanas e junto com outros economistas e especialistas como Jeffrey Sachs, Stefano Zamagni, Leonardo Becchetti e Mauro Magatti, apresentou o projeto Quadragesimo Anno, em que são propostos caminhos operacionais para um sistema de certificação de acordo com o ensino social da Igreja. Um plano decididamente inovador que tenta demonstrar, com uma proposta de longo prazo, de fôlego amplo e centrada em ações tangíveis, que as finanças a serviço do ser humano são possíveis. Até porque “a verdadeira mudança de paradigma é a capacidade de levar a sério o testemunho que ele dá”, explicou o próprio Tornielli durante sua fala.

Afirmação que assume ainda mais valor no momento em que se olha para a Igreja como instituição. Isto é, em que se observa que, na realidade, não houve grandes reformas, e em que estamos vivendo um período de decepção, explicou o próprio Tornielli. Mas em que o problema se esconde precisamente na abordagem que se assume em relação à pregação do pontífice. Que, não por acaso, ao levar a sua reforma em frente, antes de uma mudança de estrutura, pede acima de tudo uma conversão moral interior.

“Se, antes de escalar cargos institucionais, era preciso usar expressões-chave, como valores inegociáveis, ou lançar abaixo-assinados contra os preservativos, agora a situação é exatamente a mesma, mas com a diferença de que é preciso usar a palavra ‘pobres’ ou ter feito voluntariado”, afirmou o jornalista.

A opção Bento, a Igreja alemã e o Evangelho de Francisco

“A tendência dos aparatos, de fato, é a metabolizar tudo e colocar dentro do mesmo liquidificador. Assim, o uso desses termos torna-se um estado de espírito, a mensagem se torna um slogan, e se acaba sendo autorreferencial. Não há a tentativa de discutir, acolher, siga a mensagem do papa, mas sim a tentativa de jogar sobre ele uma agenda própria.”

Isto é, uma agenda que mostra que não compreende a visão evangélica de Francisco, a única que o pontífice realmente tem em mente e que leva em frente. E, considerando-se tudo isso, continuou o vaticanista durante o debate, “a opção Bento é inadequada para os tempos em que estamos vivendo, para viver a metrópole. Porque o anúncio do Evangelho passa pela disponibilidade de ouvir, em um mundo onde o modelo é o do talk-show, mas onde falta alguém que escute você, de um Deus que, em vez de lhe julgar, diz-lhe que está bem do modo como você é”.

Quanto ao caso alemão, ou seja, o pedido dos bispos alemães de uma chamada “hospitalidade eucarística”, a possibilidade de conceder a comunhão a um protestante que participa da missa junto com o cônjuge católico, “Francisco disse para se encontrar um resultado unânime, portanto, evidentemente, tendo em mente também as opiniões contrárias. Porque a Igreja tem uma forte necessidade de estar unida. Ao contrário, isso foi logo rotulado como uma cedência, não com razão e não só por parte dos jornalistas hiperclericais, mas também de cardeais”, explicou Tornielli.

Mas a verdade que deve ser levada em conta é que “o papa não será lembrado pelas reformas da Cúria ou por ter criado cardeais de lugares desconhecidos, mas sim por uma capacidade de testemunhar o Evangelho unindo palavras com gestos”.

Sobre as avaliações dos cinco anos de pontificado, já foram feitas muitas e a partir dos mais diferentes ângulos. Uma delas, por exemplo, leva em consideração a relação do próprio Bergoglio com a chamada “religião das emoções”, cada vez mais difundida no tempo em que vivemos.

“É interessante entender como Francisco se coloca em relação a ela”, afirmou o diretor da revista Limes, Lucio Caracciolo. Embora “o ponto não esteja evidentemente apenas aí, porque está em jogo toda uma relação com o Ocidente, e há os Estados Unidos da América”, continuou Caracciolo.

A dimensão territorial e tradicional da fé

E se deve considerar acima de tudo que “hoje as Igrejas estabelecidas estão em crise, porque as instituições estão em crise. E a Igreja Católica também é uma instituição. Ninguém antes de Francisco, de fato, havia realmente renunciado àquela forma constantiniana produzida pelo Edito de Milão”.

O jornalista, a esse respeito, lembra que, no distante 1993, ao participar de um congresso com o cardeal Achille Silvestrini, este “fez um elogio à geografia, exatamente o contrário da expressão de Francisco, em que se diz que o tempo é superior ao espaço”.

Já a partir do nome, “o Papa Francisco é um oximoro, e o fato de que ninguém jamais se chamou assim não é por acaso”, continuou Caracciolo. E, “quando ele fala de Igreja pobre, ele o faz em sentido amplo e espiritual, e não banal do termo. Mas, ao se tornar Francisco, ele põe em questão seu próprio ofício. O fato de falar do pecado do clericalismo, deslegitimando a instituição da qual é o chefe, também é muito interessante, porque legitima também as críticas. E ouvir cardeais que criticam aberta e continuamente o papa é certamente algo novo e inesperado”.

Isso leva à conclusão de que “não se pode, contudo, imaginar que a Igreja como instituição pode sobreviver renunciando à dimensão do espaço, entendido como terra e território. Todo projeto futuro precisa de tradição: não se pode imaginar fingir que aquilo que se acumulou ao longo dos séculos não importa ou pouco importa”.

O fim do papado europeu e o catolicismo na cultura global

Mas, “no século XX, o catolicismo era a religião do mundo moderno, mas com antagonismo. Hoje, ao contrário, há anacronismo, mas que também pode ser profecia”, afirmou o presidente da Sociedade Dante Alighieri, Andrea Riccardi, durante seu discurso. “Francisco é o primeiro papa não europeu que marca o fim do papado europeu, isto é, feito de ação pastoral, pensamento e governo, e que é novamente posto em discussão em um tempo pós-ideológico. Durante dois séculos, a Igreja lutou contra a secularização que vinha da Revolução Francesa e que é descristianização. Hoje, porém, é preciso olhar para um mundo global. Onde está esse assim chamado ‘mundo pós-cristão’? Se formos para as periferias de São Paulo, de Buenos Aires ou da África, vemos uma poeirama de Igrejas cristãs. No máximo, é um mundo pós-católico.”

No entanto, no quadro do mundo global, “esse catolicismo consegue criar uma cultura?”, é a pergunta trazida à tona na conclusão por Riccardi, que afirmou que, em sua opinião, “as orientações políticas que emergem de muitos países, como nas Filipinas, nos países da Europa Oriental ou na Itália, não são as do papa”.

Ao retratar um cristianismo de povo, Riccardi afirmou por fim: “A Amoris laetitia é um elemento-chave, porque retrata uma dimensão de consciência, dando um passo além do Concílio Vaticano II”. E a pergunta é: “As estruturas da Igreja podem resistir diante dessa transformação?”.

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