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Dominique Wolton: “O Papa defende que a ‘união civil’ dos homossexuais é possível”

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26 Março 2018

“Não é fácil falar com um Papa, mas quando o fizemos não paramos de rir”. O sociólogo francês Dominique Wolton apresentou na noite da quinta-feira o livro Política e Sociedade (Editora Encuentro), que reúne suas conversas, mantidas ao longo de 2016, com Francisco. Um livro “que suscita certa apreensão na cúria”, entre outras razões, por causa de algumas declarações de Bergoglio. “O Papa defende que a ‘união civil’ dos homossexuais é possível”, diz Wolton, e acredita que está certo (ver página 232 do livro).

“O matrimônio é a união de um homem com uma mulher. Esse é o termo preciso. Chamemos as uniões do mesmo sexo de ‘união civil’”.

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 23-03-2018. A tradução é de André Langer.

Wolton esteve acompanhado pelo sociólogo Víctor Pérez-Díaz e pelo cardeal de Madri, Carlos Osoro, moderados por José Luis Restán, que não evitou surpreender-se com algumas afirmações feitas pelo autor da obra. Livro em que Francisco conversa, e inclusive discute, com seu partenaire, sobre a globalização, as redes sociais, os riscos para a paz no mundo, a fraqueza e o cansaço da Europa, os populismos ou o papel dos intelectuais.

“Francisco não exigiu nenhuma condição, não me fez nenhuma censura. Apenas me pediu para omitir o nome de um casal homossexual argentino para impedir que fossem identificados”, disse durante a apresentação. “O Papa fala com liberdade e inconformismo, com amor ao povo e aos pobres, com raiva das injustiças, confiança nas novas Igrejas, apesar da fragilidade, e o desejo de que a Europa deixe de ser uma avó”, afirmou.

“Francisco quer construir pontes, está convencido do papel das mulheres na cúria, defende que a união civil para os homossexuais é possível e que haverá homens casados na Igreja”, disse o sociólogo, para espanto de alguns dos presentes e a alegria de outros. “Em Santa Marta, me disse... ‘Não é fácil, Dominique’”, acrescentou.

“Qual é o principal pecado?, perguntei-lhe. E sua resposta... ‘Tudo o que está abaixo da cintura é menos importante, e se um padre lhe perguntar: por quê? Com quem? Ou, como... levem esse padre a um psicólogo’”

O cardeal Osoro, por sua vez, agradeceu ao autor por “ter sido capaz de me colocar na mesma atmosfera que o texto dos discípulos de Emaús”. “Precisamos ir ao encontro de todas as situações, aproximar-se e fazer-se próximo. Mas a aproximação não pode ser de qualquer jeito. Precisamos fazê-la amando esse caminho, amando a si mesmo”, acrescentou o arcebispo de Madri.

A leitura deste livro “faz com que me encontre com alguém que me impulsiona a tarefas, a projetos, me dá esperança, em suma, é aquilo que experimentaram os discípulos de Emaús”, acrescentou Osoro.

O cardeal deu quatro chaves de leituras para Política e sociedade: “Em primeiro lugar, um chamado para apaixonar-se, para construir a casa comum de todos os homens, a fraternidade universal, o respeito à sacralidade da vida humana”, disse Osoro, que aludiu a quanto “o futuro da humanidade depende em grande medida da capacidade dos cristãos para dar testemunho da verdade nestes momentos nada fáceis para a Humanidade”.

Em segundo lugar, “amor pelos mais necessitados”, que Francisco resume “com três palavras: teto, trabalho e terra”. Em terceiro lugar, “a liberdade de espírito, que compreende a liberdade religiosa”.

Finalmente, a “preocupação do Papa com o futuro da Europa”. Para Osoro, “a Europa tem medo de abrir suas portas para os outros, quando a Europa se fez sempre abrindo as portas, e neste momento está se fechando”. “O Papa – acrescentou o cardeal – diz que as periferias não são o mesmo que as fronteiras, quer que construamos pontes e compreendamos a realidade a partir das periferias, melhor do que do centro”.

Finalmente, destacou a necessidade de ir ao encontro do outro, em todos os aspectos da vida: “Que a economia esteja a serviço dos povos, que se construa realmente a paz e a justiça, que se defenda com todas as consequências a Mãe Terra e que não tenhamos medo de derrubar muros, senão que os derrubemos”.

Em suma, “o amor e as pontes são manifestações da mesma realidade: não há amor sem pontes para os outros. Esta é uma tarefa imprescindível: dar-nos conta do drama da imigração e dos refugiados, que vivemos em nosso próprio país e na Europa”, finalizou.

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