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06 Fevereiro 2018

Em um debate, Ross Douthat e Massimo Faggioli discutiram o legado do Papa Francisco e seu efeito sobre controvérsias internas da Igreja. Na noite de quarta-feira, o colunista do New York Times Ross Douthat e o professor de teologia da Universidade Villanova Massimo Faggioli reuniram-se para um debate intitulado "Francis @ Five: Assessing the Legacy of Pope Francis Five Years after His Election”, que avalia o legado do Papa Francisco cinco anos após sua eleição. Eu estava animado no caminho para a Universidade de Fordham. Depois de acompanhar a conversa de Douthat e de Faggioli no Twitter, eu sabia que assistiria a uma conversa animada, se previsível.

O comentário é de Tim Rice, analista político, publicado por National Review, 03-02-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

No discurso de abertura, Douthat apresentou três critérios que podem ser usados para avaliar o papado de Francisco até agora: seu impacto sobre a percepção do público da Igreja (um sucesso), suas tentativas de reformar a burocracia do Vaticano (uma desilusão) e sua posição sobre "controvérsias morais e teológicas", mais especificamente, a comunhão para divorciados e recasados (um problema).

Faggioli, entretanto, esboçou uma posição realmente surpreendente. Em vez de dar uma explicação simples de por que o Papa Francisco mudou a Igreja para melhor, Faggioli rejeitou a possibilidade de avaliar seu papado em termos de "continuidade" com os últimos papas, pois isso significaria que “em algum ponto o cristianismo... estava completo”, o que não é verdade para Faggioli.

Embora discorde totalmente desse argumento, preciso dar esse mérito a Faggioli: desde o início, ele deixou claro que não planejava debater com Douthat sobre as implicações do papado de Francisco. Em vez disso, usando uma combinação de truques retóricos e de um hegelianismo diminuído, redefiniu completamente o papel e a natureza da Igreja Católica.

No cerne do debate — a discussão sobre a comunhão para os divorciados e recasados —, Faggioli apresentou seu argumento mais inquietante do ponto de vista teológico. Para defender a sua posição de que as pessoas recasadas devem poder receber a comunhão, Faggioli trouxe o caso da Alemanha, onde 50% dos matrimônios católicos terminam em divórcio. Para Faggioli, isso implica que pelo menos 50% das crianças católicas alemãs nunca veem seus pais receberem a comunhão e perdem a fé por causa disso. Isso, segundo ele, é "ruim para a evangelização" e, para manter seus bancos cheios, o papel da Igreja não deve ser negar a comunhão aos divorciados e recasados, mas perguntar: "O que a Igreja Católica pode fazer para que os fiéis possam receber os sacramentos?" É uma sugestão linda, à qual não sou totalmente contra.

No entanto, Faggioli continua sugerindo que a Igreja faça muito mais do que oferecer sacramentos aos fiéis. Pouco antes de trazer o caso alemão, Faggioli caracterizou o país como um dos mais seculares do mundo. Mas em vez de lamentar o que o secularismo tem feito na vida conjugal na Alemanha, reafirmando a posição da Igreja sobre o matrimônio e insistindo que os fiéis se esforcem para viver de acordo com suas leis, Faggioli argumenta que a Igreja deveria ceder à vontade da sociedade secular.

Deve ser claro para qualquer um, não apenas aos católicos praticantes, que isso é um absurdo. Se a Igreja existe simplesmente para acomodar os caprichos e fracassos da modernidade secular, qual é o sentido? O Papa Bento XVI alertou justamente contra este tipo de "acomodação” que Faggioli está pedindo. Ele escreveu que quando "as pessoas não conseguem lidar" com Deus, elas "reduzem-no em seu próprio mundo" e insistem que "ele deve ser o Deus que [elas precisam]". Em outras palavras, "o homem está usando Deus, e, na realidade, mesmo que não seja perceptível externamente, está se colocando acima de Deus". Para encerrar o assunto, para Bento XVI este tipo de adoração equivale à do bezerro pelos israelitas no deserto.

Não é de surpreender que essa interpretação progressiva da doutrina católica revele-se puro historicismo. Ao longo do debate, Faggioli continuou argumentando que permitir que pessoas recasadas recebam a comunhão não representaria uma mudança radical na doutrina, mas um retorno aos ensinamentos do Evangelho.

Por fim, o argumento de Douthat tomou o rumo de sua conclusão lógica com a seguinte pergunta: Ao longo da história, os sacerdotes têm, na verdade, enganado os paroquianos divorciados e recasados ao dizer que eles não podiam receber a comunhão?

Depois de alguns segundos, Faggioli deu a única resposta possível: "Existem diferentes respostas para a mesma pergunta em épocas diferentes."

Em toda a conversa, tanto Douthat como Faggioli repetidamente observaram que o debate sobre o Papa Francisco e o futuro da Igreja acontece principalmente entre os intelectuais católicos, sem o conhecimento da maioria do "rebanho".

Para mim, no entanto, parece que todos — católicos ou não — têm alguma opinião sobre isso, para além da comunhão e do direito canônico. Em essência, é um debate sobre a verdade e sobre a nossa capacidade de julgar o certo e o errado. Poderíamos dizer, por exemplo, que é impossível julgar a presidência de Donald Trump em relação aos outros presidentes? Claro que não — seria ridículo, e tenho certeza que Faggioli concordaria. Para julgar moralmente papados, presidências ou qualquer outra coisa, é preciso recorrer à verdade e às instituições que apoiaram essa verdade durante séculos. Seja na Igreja ou na academia, precisamos resistir a este perigoso impulso historicista. Senão, nos encontraremos, nas palavras do Papa Bento XVI, em "uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e cujo objetivo final consiste exclusivamente no próprio ego e desejo".

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