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Vaticano, os espinhos de Francisco (2): confrontado sobre a Amoris laetitia, Bergoglio se entrincheira no silêncio

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24 Outubro 2017

Existem ácidos que corroem o ferro e, passo a passo, penetram cada vez mais no metal, desgastando-o. Isso acontece com a contestação implacável que o fronte eclesial conservador desencadeou contra o documento papal Amoris laetitia, que abriu caminho para o acesso à comunhão para os casais divorciados em segunda união. Já se passaram dois anos desde o fim do segundo Sínodo sobre a Família, e o documento pós-sinodal do Papa Francisco é de abril de 2016. Desde então, o ataque vem crescendo sistematicamente.

A reportagem é de Marco Politi, publicada por Il Fatto Quotidiano, 23-10-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nota de IHU On-Line: o primeiro artigo da série pode ser lido aqui.

Em julho de 2016, a manobra começou com uma carta endereçada ao cardeal Sodano, decano do Colégio Cardinalício. A carta era assinada por 45 sacerdotes e teólogos, escondidos atrás do anonimato, mas com um porta-voz: Joseph Shaw, professor em Oxford.

Shaw lançou a primeira advertência: “Vários pontos da Amoris laetitia podem ser interpretados como heréticos”. Apenas dois meses depois, entraram em campo os quatro cardeais (Caffarra, Meisner, Brandmüller, Burke), dirigindo-se diretamente ao pontífice argentino com as suas dubia. Dúvidas teológicas que contrapunham diretamente a posição de Francisco e a exortação apostólica Familiaris consortio e a encíclica Veritatis splendor, de João Paulo II. Com perguntas provocativas do tipo: o Papa Francisco concorda que nunca – nem mesmo na presença de circunstâncias que atenuam a responsabilidade individual – um comportamento que transgride os mandamentos divinos, como o adultério, o furto ou o perjúrio, pode se tornar “desculpável ou mesmo bom”.

A alegada falta de clareza de algumas partes da Amoris laetitia – defendiam os quatro purpurados com perfídia teológica – tornava “casos de adultério virtuoso, de homicídio legal e de perjúrio obrigatório no mínimo pensáveis”.

A carta colidiu com o irado silêncio de Francisco, que também anulou a tradicional recepção de todo o Colégio Cardinalício após o consistório de 19 de novembro de 2016.

A sete meses da iniciativa das dubia – sem precedentes na história recente da Igreja Católica – o cardeal Caffarra, em nome dos quatro cardeais, escrevia novamente ao papa, no dia 25 abril de 2017, lamentando um estado de divisão dentro da comunidade eclesial e pedindo um encontro face a face de Bergoglio com os signatários.

Os quatro pediam para discutir as “interpretações de algumas passagens objetivamente ambíguas da exortação pós-sinodal (Amoris laetitia) não só divergentes, mas também contrastantes com o magistério permanente da Igreja”.

Três dias antes, reunira-se em Roma, no Hotel Columbus, um congresso de opositores, em que havia sido levantado o tema de uma “correção fraterna” a ser submetida ao pontífice argentino e durante o qual um ex-professor de História da Igreja na Universidade Católica do Chile, Claudio Pierantoni, acusara o Papa Francisco de ter se inserido em uma linha de “deformação doutrinal de fundo (orientada) a um ataque não só contra dogmas particulares como a indissolubilidade do matrimônio e a objetividade da lei moral, mas até mesmo contra o próprio conceito de reta doutrina”.

E como, quando se desencadeia uma guerra civil (eclesiástica ou política), a escalada nunca tem fim, eis que, em setembro deste ano, entrou em cena o abaixo-assinado de 62 personalidades (que aumentaram para 245, incluindo o ex-banqueiro do IOR, Gotti Tedeschi), que pediu abertamente que se infligisse uma “correção filial” ao Papa Francisco.

O pontífice – “Vossa Santidade” – é denunciado por ter, “por meio de palavras, atos e omissões, e por meio de passagens do documento Amoris laetitia, sustentado, direta ou indiretamente (com qual e com quanta consciência não sabemos nem queremos julgar), proposições falsas e heréticas, propagadas na Igreja tanto com o ofício público, quanto com ato privado”.

Enquanto isso, um abaixo-assinado conservador, lançado há dois anos para defender a “doutrina tradicional”, já ultrapassou as 800 mil assinaturas.

O fato de essa situação, criada por essa guerra interna, ser grave é demonstrado por um abaixo-assinado internacional intitulado Pro Pope Francis, lançado nestas semanas, em que se expressa “pleno apoio” ao pontífice argentino e convida-se que ele “não se desvie do caminho empreendido”.

Mas, neste ponto, o abaixo-assinado pró-Bergoglio talvez não seja suficiente. Francisco optou pela estratégia do silêncio. Mas seus adversários se aproveitam dessa posição para espalhar o boato de que ele tem medo de responder, dada a indubitável oposição entre sua linha e a tradicional, reiterada sistematicamente pelos seus antecessores Wojtyla e Ratzinger.

É verdade: a “Igreja da misericórdia”, defendida por ele com o consenso da maioria dos fiéis, não é a dos “princípios inegociáveis” dos papados anteriores. Precisamente por isso, Francisco deverá encontrar uma maneira para enfrentar a oposição com uma palavra de autoridade.

O seu silêncio, dizem os seus defensores, serve para não dividir a Igreja. Mas a hierarquia católica já está dividida. E há momentos em que um líder deve fazer ouvir a sua voz.

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