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Ao tolerar vozes de dissidência, o Papa traz mudanças à Igreja Católica

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09 Outubro 2017

"Os críticos do papa Francisco estão conscientes de que os papas anteriores tomaram medidas para sufocar os teólogos dissidentes, para a alegria dos católicos tradicionalistas."

O comentário é de Paul Moses, professor de jornalismo no Brooklyn College/CUNY, publicado por La Croix International, 07-10-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O incêndio gerado por um grupo de acadêmicos conservadores ao acusarem publicamente o Papa Francisco de heresia, neste verão, em uma carta divulgada em 23 de setembro, está aquecendo o ambiente católico em relação a dissidência.

E, no final, a paciência do papa com críticas como essas poderia fazer muito pela reforma da cultura da Igreja. É mais uma maneira de Francisco moldar a Igreja que o Concílio Vaticano II imaginava.

Duvido que seja o que seus antagonistas tradicionais queriam ao lançarem uma campanha contra o papa com passagens do seu documento Amoris Laetitia (A alegria do amor) que exigem uma abordagem mais misericordiosa aos católicos divorciados.

No entanto, eles assumiram o apelo do Vaticano II para que os leigos falem de áreas de sua competência - "permitiu e por vezes até obrigou a expressar sua opinião sobre coisas que dizem respeito ao bem da Igreja", como coloca Lumen Gentium (37).

Os acadêmicos conservadores publicaram na internet uma base cuidadosamente definida para sua dissidência:

A própria lei da Igreja exige que as pessoas competentes não permaneçam caladas quando os pastores estiverem enganando o rebanho. Isso não envolve nenhum conflito com o dogma católico da infalibilidade papal, uma vez que a Igreja ensina que um papa deve cumprir critérios rigorosos antes que seus enunciados sejam considerados infalíveis. O Papa Francisco não cumpriu esses critérios. Ele não declarou essas posições heréticas como ensinamentos definitivos da Igreja ou afirmou que os católicos devem acreditar nelas com o consentimento da fé.

O grupo Voice of the Faithful baseou-se na mesma lei canônica para reforçar seu direito de questionar as autoridades da Igreja (de uma maneira muito mais suave).

Os críticos do papa Francisco estão conscientes de que os papas anteriores tomaram medidas para sufocar os teólogos dissidentes, para a alegria dos católicos tradicionalistas.

Paterna cum benevolentia pode não vir à mente da maioria dos católicos, mas é um dos marcos que estudiosos como eles precisariam explorar - o pedido de Paulo VI, de 1974, para salvar a Igreja da "polarização da dissidência".

Nessa exortação, ele lamentou aqueles que "questionam o dever de obediência à autoridade desejada por Cristo; eles questionam os Pastores da Igreja".

O Papa João Paulo II citou esse documento algumas vezes. "Sinais de divisão aborrecem o poder do testemunho da Igreja, enquanto a harmonia aumenta sua credibilidade", disse ele aos bispos canadenses. "Compete aos Bispos, em comunhão com o Sucessor de Pedro, mostrar que em seu ensinamento eles são 'um coração e uma alma' (Atos. 4: 32), "unidos num só pensamento e num só parecer" (1Cor. 1: 10).”

Com a ajuda do cardeal Joseph Ratzinger, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, ele deu muitos passos para impedir que os teólogos questionassem o ensino da Igreja publicamente.

O dever de obediência ao papa e aos bispos foi estruturado intensamente e por muito tempo, ao ponto de praticamente qualquer forma de dissidência ser retratada como pecaminosa.

Por exemplo, procurando "Dissidência na Igreja" na biblioteca online da EWTN sobre ensino católico, encontra-se o seguinte:

Para resumir o ensino oficial da Igreja: l. Se for um ensinamento proclamado pelo extraordinário magistério, um bom católico deve concordar sob pena de heresia. 2. Se for um ensinamento proclamado pelo magistério ordinário, por exemplo, os 10 mandamentos, um bom católico deve concordar sob pena de pecado grave. 3. Se for um ensinamento seriamente proclamado pelo magistério de maneira não infalível, num tópico não infalível, um bom católico deve concordar sob pena de pecado, possivelmente mortal....

Em resumo, quando a Igreja oficial ensina, devemos concordar. Senão, a gravidade do pecado dependerá da gravidade do assunto envolvido.

Francisco respondeu aos acadêmicos dissidentes e seus apoiadores na mídia católica conservadora, mas talvez de forma gentil demais para que eles percebessem. La Civiltà Cattolica divulgou estas observações:

Para entender Amoris Laetitia, é preciso lê-la do início ao fim. Começando com o primeiro capítulo, daí para o segundo e assim por diante... e refletindo. E lendo o que foi dito no Sínodo.

Além disso, alguns afirmam que não há moral católica subjacente a Amoris Laetitia, ou, pelo menos, nenhuma moral com certeza. Gostaria de reiterar que a moralidade de Amoris Laetitia é tomista, é a moralidade do grande Tomás de Aquino. Pode-se discutir isso com um grande teólogo, um dos melhores hoje e um dos mais maduros, Cardeal Schönborn.

Digo isso para que você possa ajudar aqueles que acreditam que a moral é puramente casuística. Ajudem-nos a entender que o grande Tomás de Aquino possui a maior riqueza, que nos inspira até hoje. Mas de joelhos, sempre de joelhos...

O cardeal Christoph Schönborn argumentou, em outro lugar, e em maior extensão, e é aí que está o debate. Assim como seu santo homônimo, o papa Francisco acredita no poder do ensino pelo exemplo. Ele está dando a seus críticos uma lição de liderança para os servos - "sempre de joelhos".

Ao tolerar as vozes de dissidência, está trazendo mudanças à Igreja Católica - e quem o critica está ajudando nisso.

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