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Nossas desavenças sobre o Papa Francisco precisam ser tão estúpidas?

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28 Setembro 2017

“Não estamos apenas gritando uns aos outros nas mídias sociais – estamos zombando uns dos outros. O fracasso não é em comunicação; é em caridade.”

O comentário é de Pascal-Emmanuel Gobry, em artigo publicado por America, 26-09-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O Papa Francisco gosta de agitar as coisas, criar debate. Nisso, ele me faz lembrar de ninguém menos do que outra figura popular frequentemente mal interpretada, um tal Jesus de Nazaré. Basta imaginar a reação no Twitter à frase sobre devolver a César o que se deve a César. A metade das pessoas denunciaria Jesus como uma “marionete” dos romanos, e a outra metade como um perigoso fanático inclinado à guerra antirromana. Fariseus e saduceus não podiam “processar” Jesus, porque eles tentavam encaixá-lo nas suas categorias políticas, enquanto ele era outra coisa.

Se o papa diz: “Quem sou eu para julgar?”, é imperativo que eu tente usar isso como uma arma de guerra cultural, a menos que eu acidentalmente comece a me perguntar se eu julgo o meu próximo e o que eu deveria fazer a respeito disso.

É bom ter um debate dentro da Igreja. Eu só gostaria que o debate fosse um pouco menos – qual é o conceito teológico mesmo? – ah, sim: um pouco menos estúpido.

Tomemos o último episódio da infindável polêmica em torno da Amoris laetitia. Um grupo de católicos publicou uma carta de “correção filial”, pedindo – educadamente, por favor, sem ofensa – que o papa pare de ser herege.

Não importa quais sejam os méritos dessa questão: de quem foi a brilhante ideia de incluir, entre os signatários de um documento professoral sobre heresia, o infame bispo Bernard Fellay, chefe do grupo tradicionalista cismático Fraternidade São Pio X? Que resposta qualquer católico fiel, mesmo um simpatizante do argumento da carta, deveria dar a uma carta que ensina o papa sobre catolicismo, assinada por alguém cuja carreira e vocação são dedicadas a minar a comunhão com a Sé de Pedro, senão estrépitos de gargalhadas?

Depois de ensinar o papa em latim (é claro), a carta inclui apêndices que denunciam o “modernismo” e o protestantismo (é claro), nos quais os autores consideram necessário lembrar ao papa que, entre as doutrinas católicas, está a proposição de que “Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem”.

Imaginem os níveis de agressão passiva autojustificadas que são necessários para escrever uma carta pública sobre como você está tristemente obrigado a lembrar o papa de Roma que os católicos acreditam que Jesus é divino. É como contemplar o infinito.

Não que o “outro lado” (porque tudo deve ser reduzido a dois lados, porque tudo é estúpido) tenha feito muito melhor com a sua resposta. Tomarei este artigo do National Catholic Reporter como representativo. Ninguém precisa se preocupar com essa correção filial – somos utilmente informados – não porque ela esteja errada, mas porque os signatários não são teólogos e estão mal representados entre acadêmicos e bispos.

Agora, eu espero a condenação de Santa Catarina de Siena pela sua audácia de repreender o papa apesar da sua falta de credenciais teológicas e de apoio eclesiástico, e revisarei o meu ponto de vista sobre a condenação da Inquisição a Joana d’Arc. Pensem nisto: aquele companheiro Jesus de Nazaré  não tinha doutorado e não tinha muitos amigos entre as autoridades religiosas da época.

Eu não estou sendo acidentalmente sarcástico em causa própria. Há uma séria questão teológica, que eu apresentarei apesar da minha distinta falta de diplomas teológicos, que é a de que nada poderia estar mais longe do espírito da fé cristã do que a ideia de que a fé e a moral são acessíveis somente aos estudados ou de que o melhor caminho para adivinhá-las é somar-se aos pontos de vista dos poderosos.

Depois, há uma séria questão prudencial: esses repetidos apelos à autoridade parecem quase propositadamente projetados para validar o ponto dos críticos ao papa de que a ala pró-Francisco da Igreja não pode responder aos seus argumentos nos méritos e, portanto, devem recorrer a uma combinação de absurdos e apelos à autoridade para silenciar os críticos.

Recapitulando, qual é o problema? Não estamos apenas gritando uns aos outros nas mídias sociais – estamos zombando uns dos outros. O fracasso não é em comunicação; é em caridade. As pessoas acreditam naquilo que acreditam por razões que são sinceras, profundas e complexas. O papa quer que debatamos. Eu digo: façamos isso melhor.

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