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Livro esmiúça ingerência dos EUA em sindicatos brasileiros na ditadura militar

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29 Setembro 2017

Historiadora analisa as consequências dos esforços norte-americanos para eliminar “influências comunistas” no sindicalismo nacional.

Larissa Rosa Corrêa, autora do livro “Disseram que voltei americanizado”: “A Justiça do Trabalho é sempre alvo dos conservadores” 

A reportagem é de Beatriz Maia e publicada por Jornal da Unicamp, 28-09-2017.

As relações sindicais entre Brasil e Estados Unidos na ditadura militar são o tema do livro Disseram que voltei americanizado, escrito por Larissa Rosa Corrêa. Doutora em História Social pela Unicamp e professora do Departamento de História da PUC-Rio, a autora foi uma das vencedoras do concurso de teses do Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (Cecult) da Unicamp, que apoia a publicação de trabalhos de excelência pela Editora da Unicamp, como parte da coleção “Várias Histórias”. O título do livro, lançado em meados de agosto, remete à canção popularizada por Carmen Miranda, composta especialmente para a cantora por Luís Peixoto e Vicente Paiva em resposta às acusações de ela ter se rendido aos apelos do “American way of life”.

A autora explica que a pesquisa surgiu do desejo de entender mais sobre a Justiça do Trabalho no período militar brasileiro. Como explicar sua permanência neste período de tantas arbitrariedades? A partir de uma exaustiva pesquisa documental realizada no Brasil e nos arquivos diplomáticos norte-americanos, o trabalho desenhou-se em torno da influência norte-americana nos sindicatos brasileiros entre os anos de 1960 e 1970. As atividades foram organizadas pelo Instituto Americano para o Desenvolvimento do Sindicalismo Livre (Iadesil), que, por sua vez, possuía duas metas claras: apoiar a eliminação do que considerava “influências comunistas” nos sindicatos latino-americanos, e promover sua ideia de sindicalismo independente do Estado.

Diferentemente do modelo sindical corporativista que predominava no Brasil, nos Estados Unidos prevalecia o contratualismo. Para o governo americano, o corporativismo estava fortemente associado ao comunismo, e, por isso, devia ser combatido. Desse modo, o governo americano fomentou uma série de atividades, como viagens ao país, cursos e palestras, com o objetivo de formar novas lideranças capazes de implantar e desenvolver o modelo sindical norte-americano no Brasil. “Essas atividades eram realizadas com o apoio dos setores mais anticomunistas e conservadores do movimento sindical brasileiro”, afirma Larissa.

A frustração de parte desses planos, já que se manteve a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em detrimento do sistema laboral americano, embora o governo militar se mantivesse alinhado com as políticas estadunidenses, é a história da obra que traz passagens inusitadas sobre o que a autora chama de “turismo sindical”. Os diários de viagem desses brasileiros – pessoas identificadas como lideranças trabalhistas pelo governo militar e que tiveram suas viagens financiadas aos Estados Unidos –, recuperados pela pesquisadora, revelaram o encantamento com o modo de vida americano.

“As narrativas trazem o deslumbre daquelas pessoas. Muitos faziam sua primeira viagem de avião, e realizavam o sonho de conhecer a América. Contudo, quando se deparavam com os direitos dos trabalhadores americanos, como, por exemplo, não receber por dias parados, afirmam que a situação não funcionaria no Brasil”, retoma Larissa. A conclusão é de que as viagens tiveram pouco ou nenhum efeito para desmontar a lógica corporativista dos sindicatos, uma vez que a diminuição dos direitos dos trabalhadores não pareceu atraente para os líderes trabalhistas, ainda que encantados com as maravilhas da América.

Durante o lançamento, a autora chamou atenção para a atualidade inesperada adquirida pela obra neste ano. A publicação do livro, originado de tese defendida em 2013, coincidiu com a retomada dos debates sobre a extinção da Justiça do Trabalho e a proposta da reforma trabalhista. Larissa destaca que os acontecimentos não são novidades, estiveram em pauta no país durante a ditadura militar, e também em meados do governo Fernando Henrique. “A Justiça do Trabalho é sempre alvo dos conservadores”, afirma. Ela aponta, ainda, a surpresa por conta da influência dos Estados Unidos nos assuntos políticos e econômicos do Brasil ter voltado à tona.

No prefácio, o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e orientador do trabalho, Fernando Teixeira da Silva, ressalta que a obra provoca o leitor a pensar sobre as heranças trazidas pela cultura jurídica dos trabalhadores brasileiros. Para ele, é de interesse do historiador social compreender as formas pelas quais as pessoas “construíram suas experiências em tempo não redimido. Um tempo que se estende das contradições do período democrático anterior ao golpe de 1964, passando pela longa e bárbara ditadura militar até os dias sombrios em que estamos escrevendo. Por isso, a leitura deste livro é tão atual como urgente”, escreve o professor.

Leia mais

  • 1964. Um golpe civil-militar. Impactos, (des)caminhos, processos. Revista IHU On-Line, Nº. 437
  • Para historiadora, intervenção militar no Brasil “não pode mais ser descartada”
  • 11 filmes para entender a Ditadura Militar no Brasil
  • Um elo entre a ditadura e o agronegócio
  • Arquivos da ditadura ao alcance do público, na Unisinos
  • Memória e ditadura militar: "Precisamos passar a limpo o que aconteceu’. Entrevista especial com Christa Berger
  • "A Carta de 88 e a democracia brasileira estão em risco. Ou aparece uma política de moderação, ou vamos ladeira abaixo". Entrevista especial com Luiz Werneck Vianna
  • General fala em intervenção se Justiça não agir contra corrupção
  • As Forças Armadas não agem contra o 'caos', mas são parte fundamental dele
  • A garantia da lei e da ordem como justificativa de intervenção militar na sociedade. Entrevista especial com Cláudio Silveira

 


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