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09 Setembro 2017

É o dia 16 de agosto de 2014. Oito mulheres e quatro homens entram no edifício do Laguito, a poucos passos do Centro de Convenções de Havana. Um após o outro, desnudam a própria dor. Depois, dão-se as mãos e ficam em silêncio por um longo minuto.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 08-09-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois desse tempo, os olhos dos negociadores do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se enchem de lágrimas. O mesmo acontece nos quatro encontros posteriores, ocorridos entre 2014 e 2015. Não se trata de um show midiático. As reuniões entre as delegações e os sobreviventes do mais longo conflito do Ocidente ocorrem a portas fechadas.

“O fato é que a presença daqueles que trazem as feridas da guerra deu um rosto humano à negociação”, explica o padre Darío Echeverri, secretário da Comissão de Conciliação da Conferência Episcopal Colombiana. O sacerdote participou de todas as cinco reuniões. “Mais uma preparatória e uma conclusiva”, acrescenta brincando. “Eu vivi esses momentos e posso testemunhar a sua enorme relevância.”

A escolha da mesa de Havana de se “abrir” às vítimas é inédita: chegou-se a isso com os trabalhos em andamento. Em agosto de 2014, as conversações já ocorriam há quase 17 meses. Encontrou-se um fatigante compromisso sobre três das cinco questões da pauta: desenvolvimento agrícola, participação política, eliminação das plantações de coca. Restava, porém, uma desconfiança latente sobre a possibilidade de se chegar até o fim. As tensões corriam o risco de aumentar com o novo item na agenda do dia: a justiça.

“Até então, a Igreja não tivera uma participação direta no diálogo. Discutir ‘justiça’, no entanto, implicava que as partes fizessem as contas com as pessoas afetadas pelo conflito. Dada a experiência da Igreja em humanidade, pediu-se que a Conferência Episcopal colaborasse com a ONU e com a Universidade Nacional para identificar 60 vítimas, que seriam levadas para Havana, cujas histórias fossem representativas de todas as atrocidades cometidas em mais de meio século de guerra”, prossegue o padre Darío. Noventa e nove por cento dos casos reunidos dizia respeito – em partes iguais – aos abuso das Farc, dos paramilitares e das forças armadas. O 1% restante relacionava-se às violências do Exército de Libertação Nacional (ELN).

“No início, estávamos preocupados. Temíamos que as pessoas escolhidas sofressem uma revitimização. Bastava pouco para que isso acontecesse: um olhar de suficiência, uma careta ou mesmo apenas o desinteresse dos interlocutores. Os negociadores, em vez disso, trataram as vítimas com o maior respeito. Não só. O caráter reservado das reuniões permitiu que, às margens, se criassem contatos entre vítimas e agressores. Eu ouvi com os meus ouvidos quando Iván Márquez, o chefe da delegação das Farc, pediu perdão a uma senhora a quem a guerrilha havia arrancado 48 parentes. O rosto daquela mulher, antes permanentemente contraído, relaxou”, conta o sacerdote. Um pequeno sinal da mudança geral.

As partes se comprometeram a não se levantar da mesa até chegarem ao acordo. A partir daquele momento, a negociação recomeçou com ímpeto. “As vítimas também mudaram no processo”, conclui o padre Darío. “Antes de começar, repetiam: ‘Eu sou vítima das Farc’ ou ‘Eu sou vítima dos militares’... Depois diziam: ‘Eu sou vítima do conflito’. O inimigo não era mais um grupo armado, mas sim a guerra. Assim, em grande parte, amadureceu o desejo de se transformar em ‘artesãos da paz’. Graças ao seu exemplo, eu sei que a reconciliação é possível.”

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