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O perdão como porta para a liberdade

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29 Agosto 2017

"Perdoar, pedir e aceitar o perdão: nisso, vale repetir, não há qualquer tipo de magia. Há sofrimento: digestão difícil e dolorosa de uma palavra, uma ação ou um gesto amargo. Há também ressentimento: mágoas que se acumulam e cujos nós, ao serem reapertados, transpiram dor e veneno. Há ainda sentimento de culpa: remédio temperado com fel e pimenta da mais ardida. E há, por fim, arrependimento mudo, superação degrau a degrau, diálogo silencioso – até que o silêncio se faz palavra, aproximação, reencontro!", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo. 

Umas das maiores contribuições do cristianismo à cultura da humanidade talvez seja a dimensão do perdão. Não que este esteja ausente de outros credos, povos e religiões. Mas na tradição cristã aparece mais nítido, límpido, transparente e sistemático. O perdão, como a verdade, nos torna livres.

O perdão não tem varinha mágica. Não brota do dia para a noite como os cogumelos. Ao contrário, tem um percurso lento e longo, tortuoso e contraditório. No início, a ferida sangra, destila rancor, pede vingança. As feridas da alma são bem mais difíceis de cicatrizar do que as feridas do corpo.

Além do mais, perdoar não é esquecer. Cicatrizes não se apagam, são marcas indeléveis. Perdoar é antes reconhecer que a superação do ódio não nasce no terreno ambíguo e selvagem do coração humano. Vem do alto, do além ou do Transcendente. O ser humano, como a lua, limita-se a refletir a luz do sol. Não é a origem da luz e do calor, do amor, da bondade e da misericórdia.

Uma vez devidamente concedido e aceito, o perdão tem desdobramentos em dupla direção. Para quem o aceita, abre uma oportunidade de recomeçar uma vida nova. Cancela culpas e mágoas, descortinando horizontes desconhecidos. Para quem o concede, liberta de um peso que oprime o coração e entristece a alma. Rancor e vingança, de fato, são como chumbo num peito atormentado.

De outro lado, o perdão costuma ser a melhor “moeda” da convivência. Seja esta familiar ou comunitária, social ou política, associativa ou cultural... A capacidade de perdoar funciona como óleo lubrificante nas engrenagens intrincadas e complexas que entrelaçam os relacionamentos cotidianos.

Não é difícil imaginar como seria a existência de um casal, de uma família, de uma comunidade, de uma sociedade, de uma associação, da prática política ou do patrimônio cultural/religioso – sem essa possibilidade de lubrificação! A rotina, a mesmice e a demasiada proximidade criam atritos inevitáveis. Produzem ferrugem nos fios invisíveis que tecem as relações humanas. Conduzem ao mutismo e à recusa de qualquer comunicação, por uma parte, ou ao ruído estridente, pou outra.

O perdão remove a ferrugem acumulada. Renova o brilho do aço que cimenta a união. Reacende a chama extinta pelos ventos da discórdia. E não é só isso! Superados os os obstáculos e redescoberto o fogo do ardor, o perdão põe o motor em movimento. E o motor faz avançar a máquina.

Perdoar, pedir e aceitar o perdão: nisso, vale repetir, não há qualquer tipo de magia. Há sofrimento: digestão difícil e dolorosa de uma palavra, uma ação ou um gesto amargo. Há também ressentimento: mágoas que se acumulam e cujos nós, ao serem reapertados, transpiram dor e veneno. Há ainda sentimento de culpa: remédio temperado com fel e pimenta da mais ardida. E há, por fim, arrependimento mudo, superação degrau a degrau, diálogo silencioso – até que o silêncio se faz palavra, aproximação, reencontro!

Em síntese, perdão é um laborioso processo. Nele se batem e rebatem olhares oblíquos, julgamentos e sentenças cortantes como facas afiadas. Mas o organismo, qualquer que seja, recusa-se a viver o tempo todo em conflito consigo mesmo. Um reino dividido não se mantém de pé. Razão e sentimento processam dados, cruzam informações, costuram acordos mútuos. Os juízos, a princípio perenptórios e taxativos, ganham novos enfoques, se abrandam.

De um lado e de outro, a escravidão encarcera o corpo, pesa sobre a alma, inibe a personalidade. Ambas as partes reconhecem que o perdão, e só ele, se oferecido e recebido com a devida dignidade, pode conduzir ao ar livre, à luz do sol e ao céu azul. A liberdade pede passagem, o perdão lhe abre o caminho, descobre-se um outro mundo a ser conquistado.

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