Francisco, aos novos sacerdotes: “Vocês estão aí para perdoar e não para condenar", diz Francisco a novos presbíteros

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27 Abril 2015

“O confessionário serve para perdoar, não para condenar. Vocês estão ali para perdoar, e não para condenar, estão para serem ministros da unidade da Igreja”.

O Papa Francisco ordenou, na manhã de ontem, domingo, 19 novos sacerdotes na Basílica de São Pedro. Numa homilia na qual improvisou com frequência, o Papa pediu aos novos presbíteros que “não se pavoneiem” e advertiu-os que a Igreja deve estar aberta a todos.

A reportagem é de J. Bastante, publicada por Religión Digital, 26-04-2015.

“Nunca neguem o batismo a quem o pedir. É feio um sacerdote que vive para gostar de si mesmo, que se pavoneia”, insistiu o Papa, que convidou os novos sacerdotes a que “não façam homilias aborrecidas”, e que deem exemplo com sua vida.

“O perfume de vossa vida será o testemunho do que dizeis; o exemplo edifica, mas as palavras sem exemplos são palavras vazias; são ideias que não chegam nunca ao coração e fazem muito mal”, assinalou, recordando ao mesmo tempo que “a Palavra de Deus não é propriedade sua propriedade, é Palavra de Deus”.

Em sua homilia o Bispo de Roma assinalou aos novos sacerdotes que “exercendo o ministério sacerdotal serão partícipes da missão de Cristo, único Mestre”. São eles que continuam com a obra santificadora de Cristo, enquanto seu ministério é o sacrifício espiritual dos fiéis que se tornará perfeito unido ao de Cristo.

O Papa também lhes pediu “em nome de Cristo e da Igreja: por favor, não se cansem de ser misericordiosos. Vocês estão aí para perdoar e não para condenar. Com óleo santo darão alívio aos enfermos e também aos anciãos: não sintam vergonha de mostrar ternura com os anciãos”.

Finalmente exortou-os “a participarem na missão de Cristo, Cabeça e Pastor, permanecendo unidos a seu Bispo, esforçando-se por reunir os fiéis numa só família para conduzi-los a Deus Pai por meio de Cristo e no Espírito Santo. Tenham sempre presente o exemplo do Bom Pastor que não veio para servido, senão para servir e buscar e salvar o que estava perdido”. “Sejam Pastores, e não funcionários (manegers). Sejam mediadores, e não intermediários”, concluiu o Papa.