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Regensburg, um sistema baseado no medo. Entrevista com Johannes-Wilhelm Rörig

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21 Julho 2017

No relatório final dos casos de abuso de crianças do Coro de Regensburg, aparece claramente que todos os responsáveis conheciam apenas uma pequena parte do que estava acontecendo. O especialista em combate aos abusos, Johannes-Wilhelm Rörig, fala de um sistema baseado no medo.

A reportagem é de Renardo Schlegelmilch, publicada no sítio Domradio.de, 18-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Quarenta e nove pessoas que trabalhavam no Coro dos Regensburger Domspatzen foram identificadas como culpadas. O que você diz?

É um número elevado de delinquentes que exerceram uma violência psíquica e corporal. De acordo com o relatório, são nove os culpados pelos abusos e pela violência sexual exercidos por um longo período de tempo contra as crianças do coro – dentre outros, até pelo diretor da escola.

Se há tantos casos de abuso, não se trata de um sistema?

A partir do relatório, deduz-se isso muito bem, como em um manual, e choca principalmente que um sistema baseado no medo alimentou aquelas evidentes estruturas de dependência presentes em Regensburg e que é responsável por aquela violência brutal contra os adolescentes.

Argumenta-se que o uso da violência era considerado normal nos anos 1960 e 1970 na educação. Trata-se de um modelo educativo comum que saiu do controle ou de uma verdadeira energia criminosa?

Na minha opinião, por trás desses fatos, havia uma verdadeira energia criminosa. Hoje, quando é exercida violência sexual contra crianças ou adolescentes – temos atualmente 12 mil investigações e processos penais por abuso sexual contra crianças no âmbito familiar e também muitos processos por violência sexual mediante mídias digitais –, são sempre exploradas estruturas de poder e de dependência. Por isso, eu acho muito interessante que hoje, para além de Regensburg, aqueles que trabalham tanto em ambientes eclesiais quanto extraeclesiais, considerem bem o que veio à tona agora em Regensburg, de modo que nós, independentemente do âmbito de competência em que operamos, possamos nos mobilizar para evitar que as crianças que nos são confiadas sofram tal violência.

As instituições eclesiais são mais propensas a comportamentos de abuso?

É possível ter essa impressão, mas eu não concordo. No passado, de fato, houve deficiências na educação dos padres. Quanto à questão da sexualidade, seja a própria, seja a das crianças, ela não era suficientemente abordada na preparação. Agora, fui assegurado pelo presidente da Conferência dos Diretores de Seminários que essa questão ocupa um papel mais forte na preparação. No entanto, é importante que sejam implementadas as medidas de assistência para crianças nas estruturas eclesiais. Já existem exemplos positivos. Nas dioceses, já temos encarregados pela prevenção e pelas investigações de abusos. Mas deve ser uma tarefa de longo prazo, porque as crianças precisam de pessoas para confiar. Deve ter sido um horror total para as crianças, em Regensburg, o fato de não terem encontrado ninguém. Como elas devem ter se sentido impotentes quando tudo isso foi feito contra elas!

Podemos descartar que se possa chegar ainda a casos de abuso de tal magnitude?

Não podemos excluir. Mas as Igrejas e o esporte podem reduzir as áreas cinzentas, a fim de diminuir a possibilidade de violências sexuais. É uma missão que deve ser implementada novamente, a cada dia. Há muitas pessoas, voluntários ou empregados das Igrejas, às quais são confiadas crianças. E deve haver regras claras – como na proximidade entre duas pessoas dançando – e sempre deve haver a possibilidade de protestar em estruturas, tanto eclesiais quanto extraeclesiais, como, por exemplo, escolas ou clubes esportivos.

O relatório final fala de 547 casos de violência conhecidos até agora. Supõe-se que, na realidade, houve 700. A diocese de Regensburg fez o suficiente para ajudar as vítimas na reelaboração do seu sofrimento?

Depois que, em 2010, os casos de abuso vieram à tona, inicialmente, foi feito muito pouco. E as coisas seguiram assim até 2013, ou seja, até quando o cardeal Müller se transferiu para Roma. Somente com o seu sucessor, o bispo Voderholzer, as vítimas puderam fazer avançar o seu processo de reelaboração. No relatório final, fala-se de falhas na esfera de competência do cardeal Müller, de tropeços organizacionais. Para mim, também é muito importante que o cardeal Müller peça desculpas às vítimas, pelo fato de ter minimizado os abusos sistemáticos no Coro de Regensburg como casos isolados, durante anos.

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