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20 Julho 2017

De 1969 a 1971, ele frequentava a escola fundamental dos “Pardais da Catedral de Regensburg”, em Etterzhausen. Um privilégio enorme para Peter Schmitt e um motivo de orgulho e distinção na catolicíssima e anônima província do pequeno centro bávaro. Ele era apenas um menino e, por causa da admissão à escola do prestigiadíssimo Coro da Catedral, ele era invejado por muitos dos seus coetâneos.

A reportagem é de Walter Raube, publicada por La Stampa 19-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na época, ele certamente não podia saber o que logo teria que suportar. Espancamentos, violências, abusos, chantagens, maus tratos e abusos sexuais que o acompanhariam por toda a vida e que não podem ser esquecidas. Peter Schmitt, 56 anos, trabalha hoje para a Federação Atlética Alemã e é o porta-voz da associação das vítimas das violências ocorridas no interior do Coro da Catedral de Regensburg.

Eis a entrevista.

Como o senhor avalia o relatório preparado pelo advogado Ulrich Weber sobre o caso dos abusos ocorridos durante décadas no coro e na escola dos “Pardais da Catedral de Regensburg”?

A primeira reação que eu tive foi de um enorme alívio. A verdade, finalmente, veio à tona, os terríveis fatos daquela época foram provados claramente e estão acessíveis a todos nas 400 páginas do relatório. Ulrich Weber investigou o assunto por mais de dois anos, e o seu trabalho é uma importante contribuição para o processo de reelaboração atualmente em curso. É uma pena, porém, que foram necessários sete anos para se chegar à verdade.

Se o cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Müller, tivesse contribuído em 2010 para lançar luz em torno desse escândalo, não teríamos perdido tanto tempo. É um mérito do bispo de Regensburg, Rudolf Voderholzer, o fato de ter admitido as culpas da Igreja, de ter querido buscar a verdade. Junto com as vítimas, com as testemunhas, com os alunos da época. Foi ele que encarregou o advogado Ulrich Weber, em 2015, a fazer uma investigação aprofundada e a elaborar um relatório final.

O senhor, pessoalmente, foi vítima de espancamentos e maus tratos. Como consegue reelaborar esse trauma?

Por muitos anos, eu tentei remover todas as péssimas recordações ligadas àquele período obscuro. Apenas quando o escândalo finalmente veio à tona em 2010, eu me dei conta de que a minha tentativa de apagar e negar o passado não só falhou, mas também estava equivocada. O início da investigação, as conversas com o advogado Weber, o contato com as outras vítimas me ajudaram muito, e eu acho que posso dizer hoje que cheguei a um ponto em que o trauma foi pelo menos neutralizado, senão até completamente superado.

Os responsáveis pelos abusos e pelas violências, porém, se livraram, já que os crimes prescreveram.

Isso é verdade e é também uma situação difícil de enfrentar. Mas é preciso olhar para a frente. O Coro e a Escola dos Pardais de Regensburg, hoje, é outra em comparação com a de 1949 e 1992. E isso só foi possível defrontando-se com o passado e com as próprias responsabilidades. O que importa agora são as terapias para a ex-vítimas, as indenizações econômicas, a publicação do que aconteceu. E tudo isso está acontecendo. Nos últimos anos eu passei por fases difíceis, terríveis. Mas agora eu tenho confiança e esperança novamente, e isso é o mais importante junto com o fato de vigiar para que essas coisas não aconteçam de novo.

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