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Abusos: uma Igreja entrincheirada em que vigora a regra do silêncio. Entrevista com Peter Saunders

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21 Julho 2017

Para encontrar os escritórios da NAPAC, a maior associação inglesa para o apoio às vítimas de abusos infantis, é preciso contornar a pequena Igreja Católica de St Joseph. O proprietário é o mesmo, a diocese de Westminster. Três salas grandes, luminosas, 10 empregados. Em mesas baixinhas, panfletos da associação com o telefone da linha de apoio. O fundador da associação, Peter Saunders, 60 anos, é um sobrevivente: ele ainda paga as consequências psicológicas dos abusos sofridos por parte de padres e professores em uma escola católica. Assim como os jovens do Coro de Regensburg.

A reportagem é de Sabrina Provenzani, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 20-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O senhor esteve em um inferno semelhante. O que sente ao ler a investigação?

Sinto-me horrorizado, mas não me surpreende em nada. Institutos desse tipo, religiosos ou não (penso nas boarding schools inglesas), são construídos para permitir esses abusos, porque são ambientes artificiais onde apenas homens têm poder total sobre seres vulneráveis como as crianças. Esses católicos parecem ser os mais perigosos, porque a obrigação do celibato piora as coisas. Se houvesse uma investigação como essa na minha ex-escola, os números seriam semelhantes. Acredito que as crianças abusadas no mundo são milhões.

Georg Ratzinger foi diretor do coro de 1964 a 1994. Ele admitiu ter esbofeteado alguns alunos, mas disse não estar ciente dos abusos piores. A investigação, porém, sugere que ele sabia e não interveio. O que você acha?

É uma dinâmica típica de certas instituições católicas, onde vigora a cultura do silêncio e do acobertamento. Se se fica sabendo de algo, ignora-se. Quando não é possível ignorar, conversa-se com os responsáveis. Se a situação foge do controle, o responsável é afastado discretamente. Eu não conheço as responsabilidades de Georg Ratzinger, mas ele estava na cúpula do coro: é inconcebível que não soubesse.

E o Papa Bento?

Eu não posso saber se, entre irmãos, eles falaram sobre o problema. E é verdade que Bento XVI isolou ou mesmo removeu do estado clerical dezenas de padres, mas também advogou para si todos os procedimentos, sugerindo evitar a denúncia aos tribunais civis. Como se não se tratasse de infrações criminosas, mas de violações da liturgia. E isso é gravíssimo.

Como avalia o trabalho da Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores, da qual você foi afastado há um ano?

Um exercício de relações públicas. Basta pensar que não está previsto que se fale de investigações em curso ou de casos individuais. Ela só tem a função de “aconselhar” o pontífice. Pura vitrine. Prova disso é o fato de que não foi chamada nenhuma pessoa independente para fazer parte dela: foram escolhidos todos “devotos católicos”, boas pessoas, mas com vínculos até mesmo emocionais, de obediência, em relação à Igreja. Antes que me afastassem, eu perguntei ao cardeal O’Malley, que a preside: “O que concluímos em dois anos?”. Ele abriu os braços.

Com a irlandês Marie Collins, vocês eram representantes das “vítimas sobreviventes” na comissão. Você está de licença por tempo indeterminado. Collins se demitiu, denunciando “resistências inaceitáveis” da Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida, até o dia 1º de julho, pelo ex-arcebispo de Regensburg, Müller (envolvido marginalmente na investigação). Você confirma essas resistências?

Absolutamente. Müller é um representante de hierarquias intocáveis que se formam na obediência à instituição mais do que a Deus.

Mas, com o Papa Francisco, você viu mudanças?

O papa é um homem de grandes mensagens. Os fatos não são igualmente encorajadores.

Penso no processo do cardeal Pell.

O processo de Pell não é um sinal de mudança na abordagem da Igreja Católica aos abusos. É um sinal de força das vítimas e do sistema legal australiano. É verdade que o Papa Francisco não o protegeu, que ele quer justiça para as vítimas. Mas é preciso lembrar que Pell é um dos grandes críticos do seu pontificado.

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