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Ex-bispo de Regensburg: “Sinto vergonha dos abusos”. Entrevista com Gerhard Ludwig Müller

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21 Julho 2017

“Nesses anos, eu senti vergonha pelo que aconteceu na Igreja.” O cardeal Gerhard Ludwig Müller, 69 anos, teólogo e curador da opera omnia de Joseph Ratzinger, até 20 dias atrás prefeito do ex-Santo Ofício, foi bispo de Regensburg de 2002 a 2012. “Eu sempre acreditei que a misericórdia na Igreja não é possível sem uma verdadeira justiça”, afirma.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 20-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Eminência, nessa quarta-feira, o advogado Ulrich Weber, ao apresentar o relatório sobre Regensburg, acusou o senhor de “fraqueza estratégica, organizacional e comunicativa” no tempo em que, em 2010, começou-se a falar de violências e abusos contra os Domspatzen, as crianças e adolescentes do Coro da Catedral. Em suma, o senhor não teria feito o suficiente para buscar a verdade, preocupado em defender a instituição. Qual foi a sua reação na época?

Na realidade, fui eu que iniciei o processo de informação. Eu encarreguei uma equipe de especialistas para que investigassem os fatos que ocorreram 50 anos antes do meu mandato como bispo de Regensburg. No site da diocese, há uma grande documentação com todos os passos do nosso trabalho. Nessa primeira fase, entre 2010 e 2012, fez-se todo o possível e necessário. Ulrich Weber também me agradeceu por essa iniciativa. Sete anos depois, é fácil demais julgar os inícios, quando ainda sabíamos pouco. Além disso, não é o bispo quem organiza e comunica o trabalho das pessoas encarregadas por essa tarefa. Eu nunca defendi a instituição, ao contrário, defendi os Domspatzen de hoje, que não têm nada a ver com esses crimes cometidos há 50 anos.

O bispo de Regensburg, Rudolf Voderholzer, fez bem ao querer essa investigação?

Certamente. Mas ele tomou essa iniciativa três anos depois da minha partida, com base em novas informações. Não se pode confundir as etapas de um processo de investigação que durou sete anos e meio. Eu participei do trabalho apenas nos dois primeiros anos.

O Pe. Hans Zollner disse ao Corriere que o caminho é o correto, “a verdade vos libertará”: a Igreja, lançando luz sobre o passado, sem medo, torna mais credível o seu compromisso com a luta contra a pedofilia e com a prevenção. Concorda?

Sem dúvida, sempre foi a minha máxima. Como chefe de um Supremo Tribunal da Igreja, eu sempre estive absolutamente determinado a demitir aqueles clérigos que mereciam, sempre no pleno respeito do direito de defesa. Devo reiterar mais uma vez que qualquer acusado, na Congregação para a Doutrina da Fé, gozou da presunção de inocência até o fim do processo, e que, ao mesmo tempo, eu nunca neguei a voz a vítima alguma. Tudo isso apesar das pressões sofridas, especialmente midiáticas. Estou convencido de que uma justiça imparcial e equânime é a melhor ajuda e contribuição da Santa Sé aos bispos do mundo. Só assim poderão, então, mostrar o afeto materno da Igreja e a reparação, tanto quanto possível, do dano material e espiritual sofrido pelas vítimas.

Alguns conectaram o fim do seu mandato no ex-Santo Ofício com a iminente apresentação do relatório sobre Regensburg. Faz sentido ligar as duas coisas?

Não, elas não têm nada a ver, nem temporal, nem materialmente. Esses acontecimentos ocorreram muitos anos antes do meu serviço como bispo de Regensburg, e eu fiz o meu dever.

Circulam muitas conspirações sobre o fato de o papa ter nomeado um novo prefeito da Congregação no fim do seu mandato de cinco anos. Como o senhor explica?

Não me deram explicações. Não podia ser pela falta de ortodoxia ou de capacidade teológica. Mesmo ao perseguir os abusos contra menores, eu sempre segui a linha de tolerância zero.

O advogado Weber disse também que Georg Ratzinger “desviou o olhar ou não interveio”. É uma consideração justa?

Eu não estava em Regensburg na época em que Georg Ratzinger foi maestro do coro, entre 1964 e 1994, mas estou convencido de que ele não sabia de nada. Houve o caso de um assistente que havia abusado de vários meninos em 1972: contra ele, iniciamos um processo canônico em 2010, depois de ficar sabendo.

Em Regensburg, fala-se de 547 casos de violência de 1945 a 1992: punições corporais e 67 abusos sexuais. Como isso pôde acontecer? É verdade, como se diz, que, na sociedade alemã, as punições corporais eram comuns na época?

Infelizmente, esses números são verdadeiros. Em relação aos abusos sexuais, trata-se de relativamente poucos delinquentes, nove, que muitas vezes provocaram muitas vítimas. Eu não digo os tapas, mas as violações corporais e psíquicas também eram crimes no passado. Como homem da Igreja, faço meu o sofrimento das vítimas, das suas famílias e das comunidades. Falamos de delicta graviora, os delitos mais graves. Porque a Igreja não é uma instituição mundana qualquer, mas o Corpo de Cristo, o povo de Deus.

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