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19 Julho 2017

"Trata-se, na verdade, de uma segunda forma de colonização ou neocolonialismo. Na primeira colonização, as economias centrais se lançaram como abutres sobre os países pobres e/ou recém descobertos, saqueando-lhes as riquezas (ouro, prata, cobre e outros minerais; pau brasil, cacau, café, algodão, açúcar e banana; especiarias, tecidos e produtos exóticos, petróleo, gás e derivados...). Poder-se-ia designar esse momento como globalização extensiva. Na segunda colonização, intensiva, depois que tais países adquiriram certa autonomia e se ergueram sobre as próprias pernas (América Latina, Caribe e tigres asiáticos, por exemplo), entram em ação os defensores do Consenso de Washington e do FMI", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor das Pastorais Sociais. 

Eis o artigo.

As reformas do governo Temer devem ser entendidas no quadro mais vasto da política internacional das últimas décadas do século XX e início do século XXI. Por trás delas está uma ampla tropa de choque pilotada pelos “Chicago Boys”, alunos da da Escola de Chicago, os quais, por sua vez, seguem religiosamente a ideologia do laissez faire absoluto do economista Milton Friedman. Dessa ideologia se nutrem os representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central dos Estados Unidos, bem como os orquestradores do “Consenso de Washington” (novembro de 1989) – para não falar das intervenções diretas ou camufladas do governo estadunidense e do Pentágono.

Semelhante tropa de choque acredita piamente no capitalismo da crise, do desastre, das catástrofes – capitalismo do shock. A estratégia consiste em duas etapas: a) aproveitar-se de uma situação de extrema debilidade de determinado governo/nação, ou até mesmo provocá-la artificialmente; b) criando assim novas oportunidades para investimentos de capital estrangeiro. Conflitos, fuga de capitais, hiperinflação, débitos impagáveis ou catástrofes fazem parte da primeira etapa. Quando o país se encontra de joelhos, vem a segunda etapa, com sua tríplice receita médica: privatizações em massa, inclusive dos serviços públicos e infraestrutura de fontes de energia, telecomunicações e transportes; desregulação e combate às barreiras e a todo controle nacional, com portas abertas para o livre comércio ou mercado total; drástica redução dos gastos públicos, o que supõe a precarização dos sistemas de saúde, educação, previdência social – os quais, ao fim e ao cabo, também acabam na lista do leilão às empresas multinacionais.

Trata-se, na verdade, de uma segunda forma de colonização ou neocolonialismo. Na primeira colonização, as economias centrais se lançaram como abutres sobre os países pobres e/ou recém descobertos, saqueando-lhes as riquezas (ouro, prata, cobre e outros minerais; pau brasil, cacau, café, algodão, açúcar e banana; especiarias, tecidos e produtos exóticos, petróleo, gás e derivados...). Poder-se-ia designar esse momento como globalização extensiva. Na segunda colonização, intensiva, depois que tais países adquiriram certa autonomia e se ergueram sobre as próprias pernas (América Latina, Caribe e tigres asiáticos, por exemplo), entram em ação os defensores do Consenso de Washington e do FMI.

E junto com eles, entra em cena também um “processo doloroso de shocketerapia”, para usar a expressão de Naomi Klein (cfr. Shock Economy, a ascensão do capitalismo dos desastres). O processo consiste em dobrar a espinha dorsal dessas economias através de crises, choques, golpes de Estado, às vezes tortura, desastres, inflação incontrolável, guerras, fome e miséria, entre outras formas. Quebradas todas as resistências possíveis, os governos se obrigam a aceitar os “ajustes estruturais” de austeridade e autoritarismo, impostos pelo FMI, em detrimento da qualidade de vida da população. O resultado são privatizações em massa, falência de pequenas e micro empresas, flexibilização e terceirização nas relações de trabalho, migrações, desemprego e subemprego, especulação financeira desenfreada, sucateamento dos serviços públicos, milhares e milhões de mortes e suicídios – numa palavra, entreguismo.

FMI e multinacionais de um lado, governos do outro, de forma consciente ou inconsciente, se unem para a pilhagem das riquezas nacionais. Depois, as multinacionais ficam com o bônus e os governos com o ônus. Como dois ladrões que se unissem para um assalto milionário: efetuado o roubo, um escapa com o dinheiro, enquanto o outro cai na rede da justiça. Não raro, porém, os próprios representantes do governo são cúmplices ou capatazes, não só reféns, dos grandes conglomerados internacionais. O verdadeiro ônus pesa sobre os ombros da população mais pobre, reduzindo-lhe o nível de vida.

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