• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Juan Manuel, o padre mexicano antinarcotraficantes e o muro de Trump

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Junho 2017

"Padre Juan Manuel Solalinde, 72 anos, é de longe uma das figuras mais expostas da resistência civil mexicana. Sobre ele os narcotraficantes colocaram uma recompensa de um milhão de dólares. E, portanto, vamos acrescentar o que nesses casos costuma ser por preguiça a primeira notícia, que ele vive escoltado por um pequeno enxame de seguranças. Por isso, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2017. Os italianos que tiveram a oportunidade de encontrá-lo entenderam imediatamente qual é a principal das suas preocupações: o liberalismo selvagem", escreve Nando Dalla Chiesa, sociólogo, escritor e político, em artigo publicado por Fatto Quotidiano, 17-06-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Quem não ficou indignado, que não se comoveu outra noite ao ver o filme na RAI-3 dedicado à grande marcha pelos direitos de Martin Luther King? Quem não se estarreceu vendo os racistas do Alabama matar um reverendo culpado de ser "pior do que os negros", porque expoente da raça dos "brancos que estão do lado dos negros"? Quem não pensou em como essa história teria sido ainda mais terrível e tortuosa se o "Dr. King" não tivesse recebido o Prêmio Nobel da Paz daqueles que nossa imprensa agora passou a chamar de "velhotes suecos"? Confesso: acabei ficando muito comovido e indignado. E pensar que os "velhotes" poderão ainda hoje distribuir outro presente para a causa dos grandes direitos.

Tem um sacerdote mexicano, de fato, que nas últimas semanas peregrinou sem descanso pelas cidades italianas. Contou o drama de seu povo em dezenas de lugares, a milhares de cidadãos, não apenas católicos. Vestido de branco como um profeta desarmado, com sua cruz de madeira no peito. Com a voz calma e suave cadenciada em espanhol, sob os aros dourados de seus óculos. Em Arona, Milão, Reggio Emilia, nas universidades, lotando o Salão da Feira do Livro de Turim.

Um padre que está lutando com serena e ferrenha coragem contra a violência compulsiva dos narcotraficantes, brandindo o evangelho no meio de um povo martirizado pelo sangue e desaparecimentos, pelas cabeças cortadas e valas comuns. E que justamente onde deveria ser construído o famoso Muro, na fronteira entre o México e os Estados Unidos, há dez anos criou um lugar de acolhimento e de abrigo para os migrantes, vítimas predestinadas de uma ferocidade sem fim, porque ninguém nunca irá procurar nem por eles nem por seus órgãos.

Padre Juan Manuel Solalinde, 72 anos, é de longe uma das figuras mais expostas da resistência civil mexicana. Sobre ele os narcotraficantes colocaram uma recompensa de um milhão de dólares. E, portanto, vamos acrescentar o que nesses casos costuma ser por preguiça a primeira notícia, que ele vive escoltado por um pequeno enxame de seguranças. Por isso, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2017. Os italianos que tiveram a oportunidade de encontrá-lo entenderam imediatamente qual é a principal das suas preocupações: o liberalismo selvagem.

Fórmula que ele repete reiteradamente, sempre acompanhada por uma confissão de estranheza absoluta à doutrina marxista. Porque o liberalismo selvagem é para ele nada mais que o poder de domínio absoluto do dinheiro. Que compra os políticos, os policiais e os juízes; e justifica qualquer ambição ou horror. É este o primeiro inimigo.

Que só pode ser vencido com muita "educação". Foi durante um desses debates que um jovem fez a ele a pergunta mais simples: mas se o senhor fosse ganhador do Prêmio Nobel, a causa do México seria ajudada? Qual seria a reação dentro do país? Padre Solalinde respondeu primeiro com um lampejo nos olhos. Depois explicou que sim, que certamente a causa mexicana seria ajudada. Teria uma visibilidade internacional, como nos últimos anos aconteceu unicamente com a viagem do Papa Francisco, com a diferença que isso seria permanentemente.

Tal como aconteceu com Martin Luther King, pensei na outra noite. Apreciando mais ainda a bela iniciativa tomada por um grupo de cidadãos italianos. Que na esperança de estancar "um massacre sem precedentes" lançaram uma campanha da assinatura para a candidatura ao Nobel do Padre Solalinde, "incansável defensor dos direitos dos migrantes, que através da sua casa do Migrante ‘Hermanos en el Camino’ de Ixtepec (Oaxaca ), luta pela justiça e proteção dos direitos humanos, fornecendo apoio, proteção e abrigo para as pessoas em trânsito".

Entre eles destaca-se Lucia Capuzzi, jornalista do Avvenire, que conhece muito em o México e acompanhou a viagem do papa, e que recentemente acompanhou pela Itália o bravo padre. Há jovens que estão pesquisando o caso mexicano, como Thomas Aureliani, que quase sonhando de olhos abertos afirma "eu quero dedicar toda a minha vida a esta causa". Há Monica Mazzoleni, funcionária em Milão da Anistia para a América Latina, ou Valentina Valfré de Sole Terre, ou Filomena De Matteis de Libera, tantos estudantes, um grande grupo de docentes e também muitos italianos no exterior. Já se reuniram às centenas na página do Facebook "Padre Alejandro Solalinde para el nobel de la Paz". Todos orgulhosos de poder representar assim uma raça ainda pior do que a dos mexicanos livres: a dos europeus que estão do lado dos mexicanos livres.

Leia mais

  • "Os migrantes obrigam o mundo a escolher". Entrevista com Alejandro Solalinde
  • Solalinde, o padre dos migrantes que desafia os narcotraficantes
  • “Quanto vale um imigrante?” Entrevista com padre Alejandro Solalinde
  • Solalinde deixa a comissão de pastoral da Cidade do México
  • “Bergoglio é ‘Francisco de Nazaré’”, afirma o padre Solalinde
  • “Nada me doeu mais do que saber que a Igreja não compreende meu trabalho pastoral”, afirma Solalinde
  • "Eu ajudo os mexicanos a chegarem aos EUA desafiando os traficantes", diz padre mexicano ameaçado de morte
  • Um padre protetor dos emigrantes deixa o México após sofrer ameaças
  • A utopia viva de Martin Luther King Jr. 49 anos depois
  • Os bispos dos Estados Unidos e do México deverão se reunir para denunciar o “muro da exclusão” proposto por Trump
  • Trump assina a ordem executiva para construir o muro com o México
  • Muro na fronteira entre EUA e México dividiria tribo e sua conexão a terras ancestrais

Notícias relacionadas

  • Pesquisa revela alta rejeição a refugiados e imigrantes no mundo

    A decisão britânica de se separar da União Europeia no plebiscito do "brexit" e a ascensão do candidato republicano à Casa [...]

    LER MAIS
  • Marcha para unir as famílias separadas pela fronteira

    Ocorreu nessa quarta-feira, 10 de agosto, a marcha binacional (EUA-México) organizada para pedir a reunificação das famílias s[...]

    LER MAIS
  • Jornal revela novo escândalo de corrupção próximo ao presidente do México

    A primeira-dama do México, Angélica Rivera, utiliza um apartamento de luxo na Flórida que pertence ao grupo Pierdant, uma empre[...]

    LER MAIS
  • Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados