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Ratzinger renunciou à renúncia? O fim de um mito. Entrevista com Andrea Grillo

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20 Mai 2017

Ratzinger renunciou à renúncia? A pergunta pode parecer uma provocação, mas um episódio levanta essa dúvida. Trata-se da publicação de um “prefácio”, conforme antecipado pelo jornal Corriere della Sera e pelo sítio Nuova Bussola Quotidiana, a um livro intitulado La forza del silenzio [A força do silêncio], do cardeal conservador Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino.

A reportagem é de Pierluigi Mele, publicada no blog Confini, 19-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Sabemos que o cardeal é um “ultra” da “Reforma da Reforma” litúrgica do Vaticano II. E sabemos também que o Papa Francisco está em outra posição. Em suma, que “estatuto” deve ter o “papa” emérito? Falamos sobre isso, nesta entrevista, com Andrea Grillo, professor de teologia do Pontificio Ateneu Sant’Anselmo, de Roma.

Eis a entrevista.

Professor, o sítio ultratradicionalista La Nuova Bussola Quotidiana e o jornal Corriere della Sera lançaram a antecipação do “posfácio” (na edição italiana será um “prefácio”) de Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) a um livro (intitulado La force du silence) do cardeal Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino. Sabemos que o cardeal é um “ultra” da “Reforma da Reforma” litúrgica do Vaticano II. E sabemos também que o Papa Francisco está em outra posição. A decisão de Ratzinger, portanto, pode ser interpretada como uma blindagem de Sarah. Em suma, um condicionamento nada pequeno. É isso?

É preciso considerar bem a singularidade da situação. O papa renuncia ao exercício do seu ministério petrino. Abre-se o procedimento de sucessão, e o sucessor é eleito. Normalmente, isso acontece “mortis causa”. Quando a razão não é a morte do antecessor, mas a “renúncia”, esse fato abre para a instituição de um delicado caso de possível conflito de autoridade. Que deveria ser superado pela “entrega ao silêncio” do antecessor. Que, no prefácio com que exalta os dotes do prefeito Sarah, cita um texto de Inácio de Antioquia, que diz: “É melhor permanecer em silêncio...”. Se não só fala, mas também exalta um prefeito que criou contínuos embaraços para a Igreja e para o seu sucessor, abre-se um conflito perigoso que exigiria comportamentos mais prudentes e palavras mais responsáveis. Deverão ser previstas, no futuro, normas que regulamentem de modo mais claro e seguro a “morte institucional” do antecessor e a plena autoridade do sucessor, em caso de renúncia.

Sobre a liturgia, dentro da Igreja, há um debate, certamente entre os adeptos aos trabalhos, mas decisivo sobre o próprio coração da Igreja. A liturgia não é mera ritualidade: é a extroversão do testemunho cristão. Pergunto-lhe, então, se o que está em jogo é muito alto.

A liturgia é fonte e ápice de toda a ação da Igreja, como diz o Concílio. Isso significa que uma leitura fechada, inadequada, nostálgica da liturgia – que Sarah tem em comum com Ratzinger – ataca na raiz todo percurso de “saída” e de “libertação da autorreferencialidade”. A fixação no “rito antigo” é precisamente o sinal preocupante que une o bispo emérito de Roma e o prefeito da Congregação do Culto. E, sobre isso, o Papa Francisco tomou posição com justa firmeza.

Chegamos a Ratzinger. O Papa Francisco definiu-o como um “avô sábio”. E Ratzinger expressou estima em relação a Bergoglio. Porém, a visão idílica de um “papa” emérito levanta muitos problemas. Se alguém deixa o ministério, também deveria manifestar isso exteriormente. Em suma, sustenta-se ou não essa “coabitação”?

Não pode haver coabitação. Agora, isso é totalmente evidente. Assim como é evidente que a veste branca e a loquacidade, além da residência, devem ser detalhadamente normatizadas. O bispo emérito deve se afastar do Vaticano e se calar para sempre. Só sob essas condições é possível configurar uma “sucessão” real. É óbvio que, para Ratzinger, assim como para Bergoglio, trata-se de um “experimentum”, pois não há precedentes. Por isso, deve-se fazer uma paciente experiência desses tropeços. E não há dúvida de que esse posfácio (ou prefácio) é um tombo. As intenções de discrição e de humildade foram claramente violadas, de modo quase escandaloso. E acho verdadeiramente desconcertante que o bispo emérito de Roma elogie Francisco por uma nomeação que ele sabe muito bem que ele mesmo contribuiu fortemente para determinar. Esse me parece ser o dado mais grave, um sinal de clericalismo e, eu diria também, de uma certa hipocrisia.

Houve episódios de condicionamento feitos por Ratzinger? Dom Gänswein, há muito tempo, falava de um “ministério ampliado”…

Esses também são “sonhos de visionários interessados”: não há nenhum ministério ampliado. Há uma sucessão ao papado que ocorreu sem morte, mas que deve exigir um silêncio e uma discrição que não alterem o exercício do ministério petrino por parte do sucessor. É óbvio que quem perde o poder tenta mantê-lo. E os secretários, muitas vezes, sonham e se empenham muito mais do que os pontífices...

Última pergunta: como avalia a abertura do Papa Francisco em relação à Fraternidade São Pio X, que provocou um cisma nos anos do pós-Concílio?

Parece-me que Francisco quer duas coisas: comunhão e misericórdia. E as quer, justamente, com e para todos. Isso, obviamente, não significa uma “rendição incondicional”. São necessárias garantias adequadas de “fidelidade a toda a tradição” (incluindo a mais recente) para poder recuperar uma comunhão efetiva com quem tinha caído em condição de excomunhão. Talvez até mesmo recuperando, de forma diferenciada, sujeitos ligados a tradições mais rígidas e fechadas, e eliminando, assim, a tentação de que, para recuperá-los, contaminem-se as fontes comuns a todos. Refiro-me, em particular, ao uso do “rito antigo”, que, com um acordo de comunhão com os lefebvrianos – subordinado a garantias específicas – seria subtraído do “uso extraordinário” e entraria nas características rituais de um setor específico da experiência eclesial, que, por isso, seria cuidadosamente circunscrito e controlado.

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