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22 Fevereiro 2017

“O escolhido talvez não seja o mais inteligente, talvez não seja o mais preparado, talvez não seja o mais rápido para fazer as coisas, mas é o que Deus quer para esse momento da Igreja”. O Papa Francisco, durante a visita à Paróquia romana Santa Maria Josefa, no último domingo, 19 de fevereiro, falou sobre o Conclave que o elegeu, e explicou às crianças que o interrogavam o conjunto de fatores humanos e de intervenção do Espírito Santo que, segundo a visão de fé, acompanha a eleição papal. Aqui, incluímos o diálogo completo, levando em consideração as respostas em coro do pequeno público e as expressões descontraídas do Pontífice.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 20-02-2017. A tradução é do Cepat.

Alessandro perguntou: “Por que você se tornou Papa?”. Francisco respondeu: “Porque há “culpados”. Um dos culpados é este [disse apontando ao cardeal Agostino Vallini, Vigário de Roma. As crianças riram]. Você sabe como se torna Papa? Pois bem, eu explico. Vocês sabem como se torna Papa?” Nãaaooo!”, responderam as crianças. “Paga-se para se tornar Papa?”. “Não!”. “Mas, alguém paga muito, muito, muito, afinal o tornam Papa!?”. “Não! ”. “Não. É feito um sorteio?”. “Não!”. “Não, não se sorteia. E como se faz? Quem são os que escolhem o Papa? Pensem bem: quem são?”. “Os cardeais”. “Os cardeais. E monsenhor Agostino [Vallini] é um cardeal, é o Vigário de Roma, e ele era um desses 115 que estavam reunidos para escolher o Papa. Compreenderam?”.

“E eles se reúnem – continuou Francisco -, conversam entre eles, pensam... “Hum, mas pensemos nisto, pensemos nisto, e este tem essas vantagens, este tem outras vantagens”, e avaliam..., mas, sobretudo (e isto é o mais importante), reza-se. Compreendido? Esta gente que fica fechada, ou seja, que não pode conversar com as pessoas de fora, ficam como que isolados, da Casa Santa Marta vão à Capela Sistina para escolher o Papa. Conversam entre eles sobre o que a Igreja necessita hoje, e por isso é melhor uma personalidade deste perfil ou desse outro... todas avaliações humanas. E o Senhor envia o Espírito Santo e o Espírito Santo ajuda na escolha. Em seguida, cada um dá o seu voto e são contados, os sufrágios, e aquele que conta com dois terços dos números é eleito Papa”.

Como veem – acrescentou Francisco – é um processo que se faz com muita oração. Não se paga, não há amigos influentes que incentivam, não, não. Então, quem decide o Papa? Não, faço melhor a pergunta assim: qual é a pessoa mais importante nesse grupo que decide o Papa? Pensem bem! Quem é?”. “O Papa”; disse um dos pequenos. “Não, ainda não há Papa”. Outros responderam: “Deus”. “Deus, o Espírito Santo, que mediante o voto decide o Papa. Depois, aquele que é eleito, talvez não seja o mais inteligente, talvez não seja o mais preparado, talvez não seja o mais rápido para fazer as coisas, mas é o que Deus quer para esse momento da Igreja, Compreenderam?”.  “Sim”, responderam as crianças.

Em seguida, Francisco fez uma pergunta a seus interlocutores: “Faço-lhes uma pergunta, mas a pensem bem. Na eleição, você fez a primeira pergunta, Alejandro, sobre quando me tornaram Papa, éramos 115. Faço-lhes uma pergunta: quem era o mais inteligente destes 115?”. “Você”, responderam as crianças. “Não!”. Outros disseram: “Todos”. “Não, não, o mais, mais...”. “Deus”, responderam as crianças. “Deus. Deus é o 116..., contudo, não se sabe, mas aquele que é eleito não é necessariamente o mais inteligente. Compreenderam? Há mais inteligentes que ele, mas Deus escolheu a esse. E, como em todas as coisas da vida, o tempo passa, o Papa deve morrer como todos, ou se aposentar, como fez o grande Papa Bento, porque não tinha boa saúde, e chegará outro, que será diferente, será distinto, talvez será mais inteligente ou menos inteligente, não se sabe. Contudo, chegará outro da mesma maneira: eleito pelo grupo dos cardeais sob a luz do Espírito Santo. Compreenderam? Diz-me Alejandro, está satisfeito com a resposta? É verdadeira? Não me equivoquei? Não disse uma mentira? Obrigado”.

Então, não é necessariamente o mais inteligente ou o mais preparado, mas aquele que aos olhos humanos e no silêncio da oração seus colegas consideram que se adapta melhor ao perfil que se discutiu antes da eleição, às necessidades da Igreja nesse momento, cuja eleição (respeitando os procedimentos canônicos) é consagrada pelo 116º protagonista, o Espírito Santo. Tendo em conta sempre a máxima que se atribui a São Vicente de Lérins, que afirmou no século V: “Alguns papas Deus nos dá, a alguns Ele tolera, outros nos inflige”.

Um grande bispo de Gênova, o cardeal Giuseppe Siri, celebrando em agosto de 1978 uma das missas de sufrágio por Paulo VI com as quais iniciava o Conclave, tendia a não reduzir muito o fator humano, recordando aos colegas purpurados: “Parece-me que é necessário me dirigir aos venerados irmãos do sacro colégio e lhes recordar que a tarefa para a qual nos preparamos não seria decorosamente recebida dizendo: ‘O Espírito Santo se ocupa de tudo!’. E abandonando-nos sem trabalho e sem sofrimento ao primeiro impulso, à sugestão irracional”.

Também são famosas as palavras da carta número 24 no epistolário de São Bernardo, abade de Claraval, chamado “doutor melífluo”, na qual falava da virtude necessária para os que governam. Assim a resumiu, maravilhosamente, Albino Luciani, em um capítulo de seu afortunado livro “Ilustríssimos”, escrevendo justamente a São Bernardo: “Havia um Conclave. Os cardeais se agitavam incertos entre três candidatos, sendo um conhecido pela santidade, o segundo pela cultura e o terceiro pelo sentido prático. Um cardeal acabou com a indecisão, citando sua carta. ‘É inútil titubear mais, disse, nosso caso já está contemplado na Carta 24 do Doutor Melífluo. Basta aplicar e tudo surgirá na boca. O primeiro candidato é santo? Pois bem, ora pro nobis, que reze algum Pai Nosso por nós pobres pecadores. O segundo é douto? Que maravilha! Doceat nos, que escreva algum livro de erudição. O terceiro é prudente? Iste regat nos, que este nos governe e seja Papa’. Inclinemo-nos, pois, diante daqueles que entre nós são sábios e têm piedade, mas elejamos aquele que está dotado de prudência”, acrescentou Luciani, durante um discurso na Universidade Federal de Santa Maria, no Brasil, em novembro de 1975.

Outra vez São Bernardo, doutor da Igreja, dedicou uma série de advertências a seu aluno Eugênio III, que reinou entre 1145 e 1153, intituladas “Conselhos para um Papa”. Trata-se de um livrinho ainda precioso: “Você é Papa, aja como servo: aos apóstolos é proibido o domínio”, afirmou Bernardo. “É tempo de podar, o Papa é sucessor de Pedro, não de Constantino”. Particularmente significativas, sobretudo caso sejam aplicadas à situação atual, são as palavras dedicadas aos colaboradores que rodeiam o Pontífice e o ambiente da Cúria: “Quanto mais se digam seus servos, mais quererão o domínio”.

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