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19 Janeiro 2017

“Uma hipótese é que os principais alvos da reação 4.0 sejam os ainda incipientes sinais de superação da soberania nacional”, escreve José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da USP, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 19-01-2017.

Segundo ele, “nessa linha de raciocínio, que muito em breve será testada, a multiplicação de manifestações de xenofobia, jihadismo e islamofobia seria o principal sintoma de um movimento bem mais geral de reação a um cosmopolitismo que nem sequer começou a engatinhar”.

Eis o artigo.

Na história humana, ações e reações não são simultâneas, como prevê a terceira lei do movimento da física newtoniana.

Só após longos amadurecimentos retóricos contra os avanços progressistas é que surgem efetivas ondas de retrocesso. E três delas já foram muito bem identificadas e descritas para a parte do mundo que costuma ser chamada de Ocidente Principalmente para o conjunto das nações que primeiro romperam com absolutismos, tiranias e ditaduras.

No início da chamada época moderna, a primeira ação/reação se deu em torno da dimensão civil da cidadania: liberdade de palavra, pensamento e religião; direito a justiça equitativa; assim como vários outros aspectos das liberdades individuais, mais tarde sintetizados na expressão "direitos humanos".

Na segunda onda, foi o aspecto político da cidadania que esteve em questão: basicamente o direito de participar do exercício do poder político, que, a duras penas, levou à legitimação do sufrágio universal.

Uma vasta e difusa literatura contrária à democracia influenciou os retrocessos fascista e nazista, precedidos pelo rumo antidemocrático da revolução russa, imposto pelos bolchevismos leninista e trotskista, muito antes da ascensão de Stalin.

A terceira onda colocou na berlinda a dimensão socioeconômica da cidadania, criando, a partir dos anos 1980, forte reação contra o Estado de bem-estar social, notabilizada pelos governos de Margaret Thatcher e de Ronald Reagan.

Esse foi o cerne do movimento ambiguamente tachado de "neoliberal", que só o terremoto financeiro de 2007/2008 parece ter esvaziado, ao menos temporariamente. Um fenômeno em que prevaleceu furiosa oposição a muitos dos direitos sociais e econômicos conquistados pelos trabalhadores nos 30 "gloriosos anos" que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, parte dos quais se mostravam nocivos à dinâmica capitalista.

Nessa linha de raciocínio, a situação atual talvez anuncie a quarta grande onda reacionária da história moderna.

Do "brexit" à eleição de Donald Trump, passando pelo impressionante fortalecimento de putinismo, emerge um fenômeno que poderá ser reforçado com próximas eleições em vários países da Europa, principalmente Alemanha e França, mas também Holanda –se confirmadas, claro, as sombrias previsões de ascensão de líderes políticos que estão sendo toscamente chamados de "populistas".

Mas o que está ainda menos nítido é qual dimensão da cidadania seria o cerne dessa quarta onda reacionária, depois da civil, da política e da socioeconômica, que marcaram as três precedentes.

Uma hipótese é que os principais alvos da reação 4.0 sejam os ainda incipientes sinais de superação da soberania nacional.

Eles não decorrem apenas das inexoráveis tendências à globalização, mas também de ensaios de governança supranacional, como o da União Europeia, e mesmo mundial, como a prevenção do uso de arsenais atômicos, a regulação do comércio pela Organização Mundial do Comércio, ou as grandes convenções ambientais.

Nessa linha de raciocínio, que muito em breve será testada, a multiplicação de manifestações de xenofobia, jihadismo e islamofobia seria o principal sintoma de um movimento bem mais geral de reação a um cosmopolitismo que nem sequer começou a engatinhar.

Mesmo que não seja possível, por enquanto, entender o real sentido dessa quarta onda reacionária, um frutífero debate poderá ser desencadeado se tiver como referência um dos melhores estudos do cientista político Albert O. Hirschman, publicado em 1991 pela Harvard University Press: "The rhetoric of reaction". Foi uma ótima extensão da tese lançada em célebre conferência sobre o desenvolvimento da cidadania proferida por T.H. Marshall em 1949.

Por isso, é pena que esteja há tanto tempo esgotada a tradução que a editora Companhia das Letras lançou em 1992 com o estranho título "A retórica da intransigência".

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