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O avanço da ultradireita na Europa

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Por: Jonas | 25 Fevereiro 2014

Para Oscar Laborde, presidente do Centro de Estudos do Sul, “não há uma alternativa que venha da esquerda europeia, que está envelhecida e sem representatividade, bem como da social-democracia, que por não perder votos, perdeu princípios”. Seu artigo é publicado pelo jornal Página/12, 23-02-2014. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Um fantasma ronda a Europa, mas dessa vez é a extrema direita, que a cada dia possui maior influência na maioria dos países, especialmente na juventude e nos bairros populares europeus.

A ultradireita, fascista ou neonazista, com um alto grau de nacionalismo populista, xenófobo, com a rejeição ao integrismo europeísta e o desprezo a tudo o que é diferente, começa a se espalhar por todos os países como uma força política tamanha que já fazem parte de alguns governos, condicionando as políticas e provocando a queda de outros tantos, com o discurso de que a democracia liberal e parlamentar é ineficaz e caduca.

É assim que está aumentando sua influência entre grupos de jovens desempregados e de classe média, denunciando os imigrantes com o argumento de que os estrangeiros ocupam os postos de trabalho dos nacionais. Um dos eixos em comum é que “vêm impor sua cultura sobre a nossa” e outro é o do nacionalismo, entendido como o sistema de valores ameaçado pela chegada dos estrangeiros.

Muitos holandeses já votam no Partido da Liberdade (PVV), de Geert Wilders, que fala de anti-imigração, identidade e fobia à União Europeia, os três pilares ideológicos das correntes conservadoras que agora aspiram criar uma frente comum em vista das eleições europeias. O eixo é impulsionado por Marine Le Pen junto com o PVV holandês, o FPO austríaco, o Vlaams Belang belga e os democratas da Suécia. “Sentimos que desta vez é diferente, que temos posições muito próximas e o clima nos favorece”, entusiasma-se o belga Claeys.

Por outro lado, o dirigente holandês visitou seus colegas na França, Bélgica, Suécia e Áustria para sondá-los sobre uma potencial coalizão, assim como Le Pen está trabalhando para concretizar essa particular cruzada contra a União Europeia. É assim que se aspira que sejam muitos os partidos conservadores que se somem, na medida em que se aproxima a ocasião para formar um grupo parlamentar que reforce seu poder.

Nesses últimos dias, somaram-se outros dados. Um deles é o referendo realizado há pouco na Suíça, no qual venceu a proposta de haver cotas de entrada para os imigrantes. Por outro lado, um terço dos franceses “adere as ideias” da Frente Nacional e quase a metade do país (46%) considera que Marine Le Pen, líder desse partido xenófobo e racista, representa uma “direita patriótica respeitosa dos valores tradicionais”. Assim como na Espanha é iminente a saída de setores do PP, com um considerável número de afiliados descontentes com Rajov, para a ultradireita.

A história se repete por toda a Europa. Muda a expressão das paisagens, mas suas posturas ideológicas soam semelhantes tanto na campina flamenga belga, nos vales suíços ou em bairros periféricos da Finlândia, assim como no leste da Europa, onde o maior avanço da extrema direita se encontra na Romênia, onde o Partido Romênia e o Partido Aliança Nacional, dirigido por Cornelio Vadim Tudor, representam 21% do eleitorado, sendo a segunda força política na Romênia.

E um dos exemplos mais significativos, para pensar, é que nem a detenção de seus principais líderes, nem as numerosas provas contra parecem afetar o partido neonazista Aurora Dourada (AD), que se consolida a partir da intenção de voto como a terceira opção política diante hipotéticas eleições, com uma média de 10% de apoio.

Para além dos números, há exemplos que são desumanos, ao mesmo tempo emblemáticos, como o caso da menina Leonarda Dibrani, uma aluna kosovar de 15 anos que foi detida em uma excursão com seus companheiros de instituto e deportada. E, em seguida, também os pais, que precisavam de apenas mais dois meses para obter a naturalização. E em outubro do ano passado, uma balsa que transportava centenas de imigrantes africanos para Europa incendiou-se e naufragou em frente à ilha italiana de Lampedusa, resultando na morte de 133 pessoas.

Quando comparamos esta realidade do “Primeiro Mundo” que já foi progressista e de avançado respeito aos direitos sociais, aquela Europa que se destacou por suas lutas e conquistas sindicais, que abriu seus braços solidários aos latino-americanos que fugiram das ditaduras genocidas, nota-se que hoje está vivendo um dos momentos mais decadentes de sua história, produto da avareza do poder financeiro mundial que, vê-se, não tem limites.

É doloroso pensar que esse é o futuro, já que não há uma alternativa que venha da esquerda europeia, que está envelhecida e sem representatividade, bem como da social-democracia, que por não perder votos, perdeu princípios. O resultado é que perderam os votos, os princípios e estão perdendo os governos. Porém, estamos certos de que será preciso surgir uma força popular que proponha uma alternativa política e ideológica que apaixone as grandes maiorias para poder superar não apenas essa crise, mas esta sociedade decadente.


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