08 Outubro 2016
Agrava-se a situação no Haiti depois da passagem do furacão Matthew no Caribe. São 283 os mortos, de acordo com o Ministério do Interior haitiano, mas o valor é provisório e, certamente, deverá aumentar, porque ainda há áreas totalmente isoladas. O vento e a chuva destruíram casas, descobriram telhados e inundaram bairros inteiros. Na República Dominicana, contam-se, por enquanto quatro mortos, mas ainda não há um relatório oficial.
A reportagem é da Agência Fides, 07-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Ir. Jeffrey Rolle, conselheiro geral dos missionários redentoristas, que têm diversas casas e três comunidades no sul no Haiti (duas em Les Cayes e uma em Jérémie), que é a parte mais afetada e ainda sem comunicação, disse à Agência Fides: "Até quinta-feira, era possível chegar àquela área apenas de helicóptero. Recebemos informações do padre Kénol Chéry, superior regional do Haiti, que nos disse que o sul está dividido do resto do país. Eles conseguiram falar poucos minutos ao telefone com os coirmãos de Les Cayes, onde foram registradas inundações, deslizamentos de terra e muitos danos. A igreja paroquial de Château está completamente destruída. Todas as famílias dos coirmãos do sul foram afetadas. Os telhados das casas voaram aos pedaços. Graças a Deus, não registramos mortes ou lesões".
Em algumas áreas do Haiti, os corpos dos que perderam a vida começaram a aparecer somente quando as águas recuaram, quase dois dias depois da passagem de Matthew. É por isso que, em um primeiro momento, o número de mortos parecia muito baixo. O furacão mais violento da última década está se dirigindo agora para a costa dos EUA.
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Furacão Matthew: 300 mortes apenas no Haiti. O testemunho de um missionário - Instituto Humanitas Unisinos - IHU