A Filarmônica de Berlim transforma em música a teologia de Hans Küng

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04 Outubro 2011

Na declaração são ressaltados os valores comuns das grandes religiões que poderiam servir de base para um mundo mais justo e sem violência.

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 03-10-2011. A tradução é do Cepat.

A Filarmônica de Berlim transforma em música a teologia do sacerdote católico e professor universitário Hans Küng, sancionado pelo Vaticano.

De acordo com a Fundação Ética Mundial, presidida pelo teólogo suíço de 83 anos, em sua obra para coro e orquestra de uma hora e meia de duração, o compositor britânico Jonathan Harvey levou à partitura os pensamentos de Küng sobre as religiões mundiais. O próprio Küng é o autor do texto.

A obra consta de seis capítulos, cada um correspondente a um princípio da Declaração de Ética Mundial de 1993, da qual Küng foi o redator. Na declaração se ressaltam os valores comuns das grandes religiões que poderiam servir de base para um mundo justo e sem violência.

Küng não deu detalhes sobre a música, mas garantiu que a composição contempla em seus seis capítulos as tradições musicais do budismo, hinduísmo, religiões chinesas, judaísmo, islã e cristianismo.

A estreia será no dia 13 de outubro sob a batuta de Simon Rattle e no qual participarão também o Coro da Rádio-Televisão de Berlim, assim como um coro infantil.

Küng foi perito do Concílio Vaticano II e colega em tempos universitários de teólogos renomados de sua época como Karl Rahner, Yves Congar, Henri de Lubac, Hans Urs Von Balthasar ou Joseph Ratiznger, atual Bento XVI.

Em 1979, o Vaticano cassou-lhe a licença para lecionar devido ao seu livro Infalível?, onde critica o dogma da infalibilidade papal.

No entanto, Küng continuou sendo professor de Teologia Ecumênica na Universidade de Tübingen (Alemanha). Além disso, segue sendo sacerdote ativo, sem que a Santa Sé revogasse suas licenças.