11 Julho 2011
Um bispo que fez da confiança uma dimensão chave da própria pastoral festeja hoje o seu 75º aniversário confrontando-se com uma das maiores crises de confiança a qual a Igreja Católica está exposta.
A reportagem é de Giancarlo Caronello, publicada na revista italiana Il Regno, 12/2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis a entrevista.
Eminência, qual é a sua primeira reação?
A crise de confiança que surgiu de repente também em nível europeu é um processo latente há muito tempo. Talvez, as análises setoriais a ignoraram. Subsiste, ao que parece, uma dificuldade de compreender o dado elementar que está em sua base: na situação atual, convergem desdobramentos que estão em curso há anos. A "Igreja do povo", como existia até agora, está mudando e adquire novas dimensões. A fé se apresenta sempre mais como uma realidade baseada na decisão do indivíduo. Algumas das dificuldades se devem ao fato de que se esfacelaram os ambientes religiosos e culturais dentro dos quais foi possível viver até agora a própria fé. É um processo que toca tanto a nós, católicos, quanto aos protestantes. Nesse sentido, a crise de confiança é uma crise de fé.
Crise de confiança
Como é possível recuperar a confiança depois dos escândalos de pedofilia descobertos na Igreja?
É possível fazer isso buscando continuar a fazer o que somos chamados a fazer no nosso cotidiano – a fazê-lo melhor. Grandes ações espetaculares seriam inúteis. Devemos saber valorizar o depósito de confiança a nós confiado, dia após dia, pelos pais e gerido pelos milhares de operadores eclesiais ativos na pastoral, na escola, na Cáritas. Só na nossa diocese, são, todos os dias, 13 mil alunos que frequentam as nossas escolas, 8.500 crianças que são acolhidas nas nossas creches e 1.300 jovens presentes nas nossas estruturas pastorais. O pedido de inscrição está em crescimento. O choque que estamos elaborando como realidade eclesial tem uma dupla razão. De um lado, deveu-se ao fato de que somos levados a agir com base nos elevados parâmetros éticos e educativos estabelecidos pela doutrina católica, sem descontos. De outro, somos obrigados a reconhecer como é grave o dano que poucos podem fazer dentro de uma realidade substancialmente sadia.
De que modo pode ser recuperada a confiança das vítimas?
O dado elementar a se ter presente constantemente é que mesmo uma única vítima é muito. O dano feito provoca na biografia individual um vazio de confiança impreenchível. Procurar saná-los significa, para nós, confrontar-nos sobretudo com atitudes adquiridas, não só no âmbito eclesial, por uma cultura de aquiescência prolongada e substancial. Há 20 anos, uma irmã norte-americana, psiquiatra, me alarmou abrindo-me os olhos para a estrutura de personalidade clinicamente irrecuperável do pedófilo. São personalidades profundamente divididas, ela me disse: continuarão negando até o fim aquilo que cometeram, reiterando, por outro lado, o crime se forem readmitidos à mesma situação.
A observação da irmã me pareceu brutal. Porém, tive que me convencer da sua pertinência quando, em 2002, fui posto diante de um caso desse tipo na minha diocese. No outono daquele ano, a Conferência Episcopal Alemã, por minha iniciativa, publicou diretivas inspiradas em um realismo voltado a encerrar, de uma vez por todas, hipóteses de recuperabilidade compartilhadas, de fato, no passado. O documento, além disso, foi acolhido nas recentes indicações da Santa Sé. É nesse realismo que se inspiram as ações de prevenção, controle, colaboração com as autoridades civis e, dentro do possível, de ressarcimento dos danos.
Tenaz esperança
O senhor não acha que a Igreja Católica se viu, às vezes, sofrendo o papel de bode expiatório devido por causa de uma situação de crise mais ampla? O grito de escândalo da opinião pública parece compensar uma dupla afasia: de um lado, a de uma sociedade paralisada pelo choque e, de outro, a da dificuldade de se confrontar com a efetiva e complexa vulnerabilidade, afetiva e cultural, do mundo infantil...
Seria injusto ignorar os esforços promovidos por várias instâncias políticas e formativas para ativar uma adequada análise da crise surgida. Basta indicar a iniciativa do governo federal alemão de constituir uma mesa redonda da qual participam todas as partes sociais envolvidas pelo fenômeno, das Igrejas às autoridades educacionais e sanitárias, no mais alto nível. Entretanto, tem-se a impressão de que a opinião pública ainda não superou o limite sociocultural que separa o choque da percepção das suas causas.
O presidente da Federação pela Proteção da Infância fala de um número que oscila de 80 mil a 120 mil casos por ano só nas famílias. No que se refere às associações esportivas, fala-se de cifras elevadas, apesar de os responsáveis do setor serem muito prudentes ao avaliá-las e, ainda mais, ao confirmá-las. A Igreja não pode se limitar a um repetitivo mea culpa que pode facilmente se deteriorar em álibi. È uma atitude a qual constantemente me opus. Ao contrário, devemos fazer parte propositiva de uma conscientização coletiva, que será ainda mais confiável quanto mais profunda for a nossa renovação interior e institucional.
Ao tratar de um assunto tão doloroso, tem-se também a impressão de que no senhor, apesar do passar dos anos, o realismo mais rigoroso jamais é dissociado da dimensão de uma tenaz esperança.
A atual crise de confiança não nos autoriza a ignorar as efetivas exigências que movem hoje o coração humano. É significativo que as atuais pesquisas sobre as tendências de valor da nossa sociedade – como o estudo Shell sobre o mundo juvenil [1] – ponham em evidência a generalizada necessidade de confiabilidade manifestada pelas novas gerações, a sua busca de capacidades relacionais duradouras. Embora desarticulada, essa é uma demanda que a Igreja deve receber e interpretar para lhes fornecer uma resposta.
A recuperação da confiança perdida passaria, portanto, por uma renovada capacidade dialógica, sobretudo com relação às categorias que a sofreram mais, ou compartilhada, de algum modo, com o processo de estranhamento da Igreja: os jovens, os intelectuais, as famílias...
Há muito tempo, empurramos para trás interrogações as quais ainda não demos uma resposta capaz de convencer: é um vazio que provoca desilusões desnecessárias. É óbvio que eu me empenho pela indissolubilidade do matrimônio e da relação de fidelidade sobre o qual ele se baseia. Justamente porque me identifico com essa perspectiva, devo me ocupar daqueles que fracassaram na tentativa de realizar seu próprio matrimônio. E, para fazer isso, não posso partir da prejudicialidade da culpa, ou de uma atribuição de responsabilidade pelo fracasso.
Essa é a razão pela qual, como bispo, me dediquei com particular empenho à pastoral dos separados de segunda união. Uma outra questão ainda aberta é a referente ao diaconato da mulher. Muito se trabalhou sobre isso, sobretudo no plano científico. Houve também declarações de parte magisterial. Elas não representam, porém, uma resposta definitiva. A meu ver, não se trata de proceder, em via prioritária, a uma reforma da situação atual. É necessário, entretanto, fornecer uma resposta clara, adequada e exaustiva, embora não compartilhada. Ela representaria, pelo menos, uma decisão. Isso também vale para a questão dos "viri probati" e para outras interrogações. Eu considero que a recuperação da nossa capacidade dialógica passa por respostas precisas a perguntas concretas.
O laicato
Que papel cabe ao leigo nesse processo de recuperação de confiança e de capacidade dialógica?
Os leigos desempenham, há muito tempo, um papel significativo na Igreja. Eles devem saber que são levados a sério na sua atividade – com reconhecimento e confiança. A colaboração dos leigos registrou notáveis progressos nestas últimas décadas. Um único exemplo: recentemente, participei em Münster de um simpósio comemorativo a um amigo, o biblista Erich Zenger [2]. Dos 150 participantes, a metade era constituída por teólogos. Há só 40 anos, era impensável que um percentual significativo das cátedras de teologia fossem ocupadas por leigos ou leigas.
A presença do leigo comprometido condiciona de modo determinante a capacidade dialógica da Igreja. Estimula a procurar respostas claras às interrogações postas também por aqueles que ainda não são capazes de superar o limiar eclesial. De outro lado, o debate induzido pela presença do leigo não se exime do risco de alimentar ou despertar expectativas dificilmente realizáveis. Há coisas sobre as quais a Igreja local não pode decidir. Isso não significa que ela seja exonerada da tarefa de aprofundar temas que investem sobre a Igreja universal, por força justamente da fé católica comum.
Na atual reestruturação das paróquias, qual é, a seu ver, o ponto crítico?
Vejo-o sobretudo na possibilidade da celebração da eucaristia, nas limitações que se devem principalmente à penúria do clero. Porém, deve ser posta, com realismo, a pergunta se é verdadeiramente necessário o atual número de celebrações eucarísticas. Não foi sempre assim. Foi a partir do século XIX que se registrou a atual – se me permitem a expressão – "prestação de serviço de culto". Em algumas Igrejas ortodoxas, aos domingos, se celebrava uma única missa. Quem não podia participar, porque estava impedido pela assistência às crianças, aos doentes, aos idosos, era representado por aqueles que, ao contrário, estavam presentes. É uma práxis sobre a qual nós também podemos refletir. Enfim, dada a atual situação de mobilidade generalizada, a distância do lugar de culto não deveria constituir mais um grave problema.
Vocações sacerdotais
Resta, no entanto, o problema basilar da carência de vocações ao sacerdócio.
Vista retrospectivamente e no longo prazo, essa situação também não é totalmente nova. É determinante sobretudo a questão do celibato. Não sou capaz de dizer se, com o tempo, poderemos contar com um número suficiente de pessoas dotadas desse carisma. De outro lado, por que nos lembramos tão raramente que, na nossa Igreja – nas comunidades católicas de rito oriental – opera um clero uxorado [casado]?
Existe hoje, de um lado, as interrogações que são postas com nova urgência, enquanto subsistem, de outro, instituições plurisseculares, convalidadas com o passar do tempo. Por que não prestar atenção a ambos esses componentes do problema? Por que deixar-nos aprisionar pelo imobilismo e pela fácil condescendência? A nossa tarefa aqui também não é a de substituir a Igreja universal com uma solução nossa, mas sim de fornecer elementos de reflexão para resolver um problema comum.
O senhor, porém, afirma frequentemente que o celibato não é o único aspecto do problema posto pela crise das vocações.
A outra grande dificuldade advertida hoje pelos candidatos ao sacerdócio é, com efeito, a sua frágil capacidade de se vincular de modo estável, por toda a vida, a uma instituição. Eles não conseguem detectar, com clareza, o tipo de realidade com a qual se identificam no serviço sacerdotal. Acho que é necessário analisar com realismo os processos de transformação em curso em nível geracional e cultural. Exatamente porque os recursos disponíveis são poucos, é necessário acentuar o perfil da proposta feita à nova geração.
Como dizia o mestre Karl Rahner, o cristão de amanhã ou será místico ou deixará de existir. O desafio posto pelo celibato e o representado pelo vínculo institucional põem em evidência a raiz comum do problema, a enfraquecida capacidade de testemunhar. O enraizamento na fé individual implica no testemunho público – e vice-versa. É essa lógica que causa sempre mais escândalo na cultura contemporânea, no relativismo que a condiciona.
Renovação interior
Sobretudo entre os bispos recentemente nomeados aqui na Alemanha, é perceptível uma opção prioritária em favor do perfil identitário. O senhor não vê nisso uma contradição com a dimensão dialógica da pastoral?
Absolutamente não. Os dois componentes não se excluem, ou melhor, são complementares. Além disso, não acho que os coirmãos mais jovens no episcopado são menos válidos do que seus antecessores. Cada um de nós traz, no serviço episcopal, um carisma próprio e precisa de tempo para poder articulá-lo em uma lógica de comunhão. Isso vale sobretudo em uma realidade fortemente condicionada pela mídia. É verdade que a nossa geração, diferentemente da mais jovem, foi profundamente formada pela experiência direta do Vaticano II.
Como teólogo, me permito recordar, porém, uma verdade que a Igreja reconheceu bem antes do Concílio: "Ecclesia semper reformanda". A Igreja sempre precisa de conversão. Essa renovação interior, baseada na fé, é a discriminante para evitar as ambiguidades de uma sequela passiva, conformista. Apesar disso, não podemos deixar de ser, no sentido positivo, Igreja do povo. Até em situações de relativa minoridade, devemos ser capazes de fornecer uma contribuição nossa à política e à sociedade.
Podemos fazer isso se formos abertos a todos. Seria paradoxal nos limitarmos a ambientes que possam garantir o consenso interno, mas não são capazes de se abrirem às necessidades da nova evangelização. Isso vale para o leigo individual, mas sobretudo para o bispo: primeiro evangelizar da Igreja local, ele deve saber dialogar também fora da Igreja.
Para católicos e protestantes, não é um mistério que o seu coração, como também o do seu antecessor, o cardeal Hermann Volk, pertence ao ecumenismo. Como o senhor vê a situação hoje, sobretudo com relação ao mundo evangélico?
A minha atividade em âmbito ecumênico começou há 40 anos. Em 1969, tornei-me membro do Grupo de Trabalho Ecumênico, um órgão pluriconfessional composto sobretudo por teólogos. Ainda quando jovem professor, também fazia parte dele – como ainda hoje – o santo padre. Há mais de 20 anos, sou presidente da seção católica do grupo. Desde o seu início, o grupo se movia em um campo eclesial e culturalmente novo.
Permito-me lembrar que a minha infância foi marcada pela amarga recordação de jovens evangélicos agredidos por jovens católicos – e vice-versa. Em 40 anos, foi realizada uma aproximação que teve que superar os 450 anos de recíproco estranhamento. Obviamente, não é possível afirmar que tenham sido sanadas todas as profundas feridas amadurecidas nesse longo período. Porém, são enormes os passos dados juntos. Fomos favorecidos sobretudo pelas decisões conciliares, por grandes expoentes do magistério e por fortes personalidades de teólogos, tanto católicos quanto protestantes.
Os resultados não faltaram. Basta lembrar a assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, celebrada em Augsburg, no dia 31 de outubro de 1999. Quem poderia imaginar que se chegaria a um consenso sobre o ponto crítico que provocou a divisão eclesial do século XVI? E o esforço comum continua. No grupo de trabalho ecumênico, estamos trabalhando atualmente em uma declaração comum para o jubileu da Reforma previsto para 2017.
Diálogo de proveta?
Além dos resultados buscados, quais são, a seu ver, os pontos críticos perceptíveis no diálogo com o protestantismo?
Os problemas ainda irresolvidos gravitam em torno do núcleo central das noções de Igreja, ministério ordenado e eucaristia. É necessário trabalhar com maior intensidade sobre esses temas. Devem ser superadas as tentações contrapostas do desencorajamento – como se as dificuldades fosse verdadeiramente insuperáveis e para sempre – e da aceleração dos tempos. Essa última tentação é particularmente forte quanto mais se enfraquecem – sobretudo nas novas gerações – a preparação religiosa e a consciência da própria identidade confessional. Porém, um reconhecimento de facto não mudaria nada.
Desde 1969, não me canso de afirmar que a possibilidade de se aproximar da mesa eucarística pressupõe, no católico e no evangélico, uma condição de ânimo adequada à realidade sacramental. Ou seja, se não nos deixarmos transformar juntos por Cristo e pelo seu Evangelho, se não testemunharmos juntos a nossa fé de modo mais autêntico, o ecumenismo não tem sentido. Um "ecumene" espiritual e teologicamente "aleijado" correria o risco de aprofundar a brecha não só confessional entre cristãos, mas sobretudo real entre os cristãos e o próprio Cristo.
A unidade entre cristãos não nasce, por assim dizer, em uma proveta teológica. Ela é uma dimensão profundamente espiritual, inerente à própria natureza da Igreja. Jesus a pediu ao Pai no momento crucial da sua agonia espiritual no Getsêmani...
A nossa sociedade envelhece, mas também remove sempre mais a experiência da morte. Também graças aos seus estudos heideggerianos e à sua formação rahneriana, o senhor realiza há décadas uma reflexão particular sobre esse tema.
A morte pertence à vida. Como teólogo e como bispo, sou constantemente colocado em confronto com a realidade da morte e cm a experiência que a comunidade eclesial dela faz. A dor pela separação daqueles que nos deixam não pode nos impedir de refletir sobre o nosso próprio fim. Para fazer isso adequadamente, é necessário amadurecer uma atitude equilibrada com relação à vida. O que a morte ensina só pode ser aprendido graças a uma contínua experimentação dos próprios limites, a um "exercício" da morte na própria vida.
A nossa existência é caracterizada pela capacidade de saber dar adeus a nós mesmos. É uma arte que deve ser bem rapidamente aprendida e praticada. Devemos saber renunciar em tempo às coisas, ao prestígio e ao poder. Ao contrário, falta na nossa cultura aquela tranquilidade interior que nos ajude a perceber como positiva uma renúncia radical e autônoma ao mundo. A ars moriendi nada mais é do que a arte da vida boa.
Fidelidade ao Concílio
Por ocasião do seu 75º aniversário, o senhor conseguiu fazer – além dos muitos reconhecimentos – algum balanço da sua atividade pastoral?
Nessa circunstância também deve ser respeitado o senso do limite. Eu sou simplesmente um dos 88 bispos de Mainz a partir de São Bonifácio (ou provavelmente o 107º, se tivermos presente a origem da diocese entre o século IV e VI), um dos tantos anéis no interior de uma ininterrupta corrente de sucessão que se prolonga há mais de mil anos na nossa diocese. O meu serviço episcopal é caracterizado pela circunstância de ter podido experimentar diretamente a renovação do Concílio Vaticano II. Essa experiência representa o núcleo central da minha vida e, obviamente, está inserida no interior de ouras trajetórias espirituais concomitantes que a sustentaram e a integraram.
Os 50 anos transcorridos desde a conclusão do Concílio coincidem com um ministério sacerdotal e episcopal que está agora chegando ao seu fim. Sempre busquei procurei realizar o que o Concílio quis, permanecendo-lhe fiel e enfrentando, com base nas suas diretivas, os desafios com os quais me encontrava de tempos em tempos. A minha situação foi e é a do chefe de casa que retira do tesouro que lhe foi confiado "coisas novas e coisas antigas" (nova et vetera, Mt 13, 52), como nos ensina o próprio Jesus. Serão os outros que julgarão se o que foi feito foi adequadamente realizado ou não.
Notas:
1 – Na Alemanha, o grupo industrial petrolífero Shell financia regularmente, desde 1953, quadrienalmente, um estudo sobre o muno juvenil realizado por uma comissão de especialistas independentes, chamado de Shell Jugendstudie. O último foi publicado em 2010.
2 – Erich Zenger (1939-2010), sacerdote alemão e biblista, foi professor de exegese do Antigo Testamento em diversas universidades alemãs. Particularmente comprometido com o diálogo judaico-cristão, foi homenageado em 2009 com a prestigiosa Buber-Rosenzweig Medaille. Em italiano, a editora Queriniana publicou, além de uma volumosa Introduzione all’Antico Testamento (2008) por ele organizada, alguns de seus ensaios, como Il Primo Testamento. La Bibbia ebraica e i cristiani (1997) e In principio Dio creò. Teologie bibliche della creazione (2006), escrito junto com Karl Löning.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Nova et vetera. Entrevista com o cardeal Karl Lehmann - Instituto Humanitas Unisinos - IHU