A comunidade internacional impõe, desde 2004, sanções a
Mugabe e a membros do seu Governo.
A reportagem é da agência
Efe, 29-05-2011. A tradução é de
Moisés Sbardelotto.
Bispos leais ao presidente do
Zimbábue,
Robert Mugabe, deixarão de usar o colarinho sacerdotal em protesto contra o congelamento de bens que os países ocidentais impuseram ao chefe do Estado do Zimbábue, informou a rádio estatal.
Os responsáveis da Igreja Católica do Zimbábue anunciaram que não voltarão a vestir o distintivo sacerdotal até que sejam levantadas as sanções que pairam sobre o presidente e seus aliados. O gesto "é uma demonstração para os países ocidentais de que a Igreja no Zimbábue se solidariza com o governo em seu pedido de levantamento incondicional e total das sanções impostas ao país", explicou a emissora pública
ZBC.
O partido de Mugabe, o
Zanu-PF, atribui às restrições internacionais todos os problemas políticos e econômicos do país, enquanto os
EUA, o
Reino Unido e a
União Europeia asseguram que o congelamento de bens só afeta o presidente e 150 de seus colaboradores mais próximos.
Mugabe, de 87 anos, que permanece no poder desde a independência do Zimbábue em 1980, foi obrigado a formar um governo de unidade nacional em 2008 com o seu adversário, o atual primeiro-ministro
Morgan Tsvangirai, para pôr fim à crise pós-eleitoral, na qual morreram 200 opositores.
Desde 2004, a comunidade internacional impõe sanções a Mugabe e a membros do seu governo, que inlcuem o congelamento de bens e a proibição de viajar aos países ocidentais, por causa da violação de direitos humanos no Zimbábue.
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Bispos do Zimbábue retirarão o clergyman em solidariedade a Mugabe - Instituto Humanitas Unisinos - IHU