15 Novembro 2012
O padre jesuíta Jim Martin, 51 anos, sem dúvida é um dos mais populares e mais respeitados autores católicos contemporâneos. Seus livros premiados, seus inúmeros artigos em revistas, blogs e apresentações pessoais investem-no de uma aura de onipresença. No entanto, no caso de que possa haver alguém neste planeta que ainda não o descobriu, este parece ser um bom lugar para encontrá-lo.
A reportagem é de Camille D'Arienzo, publicada no jornal National Catholic Reporter, 16-10-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis a entrevista.
Comecemos com uma pergunta comum. Como foi a sua infância e onde você a passou?
Bem, eu tive uma infância comum e feliz. Eu cresci em Plymouth Meeting, um pequeno subúrbio nos arredores da Filadélfia. Nestes dias, quando eu olho para trás, para a minha infância, parece quase mágico, ou ao menos algo como The Brady Bunch [série da TV norte-americana]. Meus pais providenciaram um lar estável e feliz para a minha irmã mais nova e eu, e tínhamos muitos amigos na nossa vizinhança. Eu caminhava ou andava de bicicleta até a escola primária e brincava em um bosque perto da nossa casa. E eu amava a escola – todo o caminho do jardim de infância ao ensino médio. Olhando para trás, posso ver muitas bênçãos naqueles dias.
Há poucos dias, de fato, um amigo me enviou via Facebook uma foto colorida dos meus amigos e eu brincando durante o recesso. Havia cinco ou seis de nós, na quinta série, construindo uma pirâmide humana, e eu tinha um enorme sorriso no rosto. Que coisa incrível de se ver! Isso me lembrou mais uma vez a maneira como Deus abençoa a todos nós ao longo das nossas vidas e como é fácil esquecer essas bênçãos. E, aliás, para aqueles que condenam o Facebook, esse é um exemplo de como ele trouxe uma verdadeira graça na minha vida.
Você tem modelos de vida?
Naquela época, na realidade, não. Eu respeitava e amava os meus pais, mas não tinha nenhum herói esportivo ou herói de ficção que eu queria imitar. Eu tinha um caderno do Tom Seaver, mas eu nunca imaginei que jogaria para os Mets. E como eu vivia na Filadélfia – e não em Nova York –, se eu quisesse jogar, eu não o admitiria.
Quais eram os seus objetivos de vida?
Quando criança, eu queria ser arquiteto. Eu costumava passar horas desenhando casas e edifícios. Por um tempo, eu desenhei para o nosso jornal do Ensino Médio, e mais tarde para a revista de humor da minha faculdade. Eu ri quando eu descobri que Thomas Merton – que foi o meu modelo mais tarde – tinha feito o mesmo.
O que o levou aos jesuítas?
Boa pergunta! No fim, eu decidi estudar negócios na Wharton School of Business da Universidade da Pensilvânia e consegui um trabalho na General Electric em Nova York depois da graduação. Eu pensei que ir a Wharton me traria um bom trabalho, e assim foi. O problema era que o mundo dos negócios era terrível para mim, e eu acabei me tornando muito infeliz. Uma noite, no meu quarto ano na General Electric, eu peguei a parte final de um documentário da TV chamado Merton: A Film Biography. Isso me atingiu como um raio – aí estava algo que eu queria fazer.
Claro, eu não sabia nada sobre a vida religiosa ou o sacerdócio, mas o estilo de vida de Merton parecia muito mais atraente do que o que eu estava fazendo. Na época, eu estava vivendo em Stamford, Connecticut. Então eu perguntei ao meu pároco sobre vocações, e ele disse: "Você deveria falar com o seminário diocesano e também contatar os jesuítas da Fairfield University". Claro, eu não tinha idéia do que era um jesuíta. Mas, assim que eu conheci os jesuítas, ele pareceram simplesmente "certos" para mim.
Além dos aspectos acadêmicos, que lições enriqueceram a sua formação?
Eu acho que há dois níveis de formação. Há o nível visível: os estudos, o trabalho que fazemos nos nossos ministérios e apostolados, as comunidades em que vivemos. Depois, há o nível invisível, onde Deus está nos formando através da oração e da experiência na pessoa que Deus quer que sejamos. E eu acho que eu aprendi tanto no nível invisível quanto no nível visível.
Muitos de nós podem reconhecer alguns encontros ou experiências que mudaram as nossas vidas. Há algum que se destaca na sua experiência?
A experiência mais importante da minha vida jesuíta, além dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio, foi o tempo que eu passei trabalhando na África Oriental. Depois dos estudos de filosofia e antes da teologia, os jesuítas trabalham em tempo integral em um ministério jesuíta. Os meus superiores me enviaram para trabalhar com o Serviço Jesuíta aos Refugiados, em Nairóbi, Quênia, onde eu passei dois anos com os refugiados do Leste Africano, ajudando-os a iniciar pequenos negócios. Certamente foi o melhor trabalho que eu já tive, e de longe o mais agradável. Curiosamente, ele me fez colocar em uso todas aquelas habilidades de negócios que eu pensava que tinha deixado para trás em Wharton e na General Electric. Deus escreve certo por linhas tortas, como dizem.
Essencialmente, oferecíamos bolsas de iniciação para todos os tipos de negócios dos refugiados. E eram pessoas de todo leste da África: Somália, Sudão, Ruanda, Uganda, Etiópia. Tínhamos muitas mulheres, por exemplo, com um pequeno "negócio" de costura, que normalmente consistia no seu trabalho em uma máquina de costura Singer em seus barracos nas favelas. E nós patrocinávamos homens que faziam esculturas. Outros grupos de refugiados geriam um aviário, uma padaria, um restaurante, uma encadernação, até mesmo uma fazenda de laticínios.
Com o tempo, abrimos uma loja na beira da favela de Nairóbi que comercializava os seus produtos. Eu simplesmente amava esse trabalho. E eu escrevi sobre isso no meu primeiro livro, This Our Exile. Como resultado, aliás, eu sei mais do que a maioria dos jesuítas sobre máquinas de costura e galinhas. Muitas vezes, eu penso que, quando eu chegar ao céu e Deus me perguntar o que eu fiz, eu não vou dizer: "Eu escrevi este livro ou aquele livro". Eu vou dizer: "Eu trabalhei no Quênia".
Há alguns meses, a sua coluna na revista America, elogiando o falecido padre jesuíta. Vincent T. O'Keefe, lembrou com carinho a amizade dele com Pedro Arrupe, ex-superior geral da ordem. O que atraiu você a esses extraordinários jesuítas?
Vinnie era alguém que eu conhecia principalmente como o superior da minha comunidade em Nova York. E eu o admirava não apenas pelo seu célebre passado na Companhia de Jesus (como o número 2 do superior geral), mas também por algo mais simples: a sua hospitalidade aos convidados e estranhos. Ele provavelmente era o homem mais hospitaleiro que eu já conheci. Quanto ao padre Arrupe, ele é um dos meus grandes heróis. Muitas vezes ele é chamado de o "Segundo Fundador" dos jesuítas, já que ele liderou a Companhia de Jesus durante o período após o Concílio Vaticano II e, dentre outras conquistas, ele nos voltou mais para o trabalho com os pobres. Um grande homem – um santo, realmente.
Em um futuro distante, qual você gostaria que fosse o seu legado?
Meu legado? Se depois da minha morte as pessoas disserem: "Ele foi uma pessoa amável e um bom cristão", eu vou ficar feliz. Se elas lerem alguns dos meus livros, eu também vou ficar feliz. Mas eu espero que eu não fique muito preocupado com isso no céu!
Quando você se deu conta de que escrever era um dom e um ministério para você?
Logo no início, em Nairóbi, eu entrevistei um notável refugiado somali que acabou sendo professor de filosofia, o que derrubou os meus estreitos estereótipos sobre os refugiados. Então, eu mandei para a revista America uma entrevista direta, sem nenhum contexto, e eles, não surpreendentemente, a rejeitaram. Então eu respondi de volta: "O que há de errado com ela?". Um editor, educadamente, me disse o que estava errado: ela era muito plana, simplesmente a transcrição de uma entrevista.
Então, eu lhe dei mais contexto e a enviei de volta. Foi rejeitada. Eu perguntei de novo, e eles me responderam novamente. Finalmente, eu emparelhei a história do refugiado somali com uma visita que eu fizera a um campo de refugiados no Quênia (isto é, duas viagens: a sua e a minha, uma atrás da outra) e ela foi aceita. Quando foi publicada, eu fiquei feliz por ter sido capaz de compartilhar ambas as histórias. Foi um momento maravilhoso, e me fez pensar em escrever mais.
Quem lhe encorajou primeiro nessa área?
Depois que eu voltei do Quênia, o padre jesuíta George Hunt, editor da revista America na época, me ofereceu (através do meu provincial, é claro) um trabalho. Ele era um editor muito gentil e generoso.
Gostaria de compartilhar um pouco do que lhe certifica que o seu trabalho ajuda os outros?
Eu tenho sorte porque durante as palestras e os retiros as pessoas vêm ao meu encontro e me expressam os seus agradecimentos. Mas quando você está escrevendo você nunca está 100% certo de que vai ajudar os outros ou se não será apenas algo que é apenas do seu interesse. Mas eu espero que, se isso realmente ajuda os outros, é porque eu sou honesto sobre as minhas lutas na vida e sobre a minha confiança em Deus. Os autores de que eu mais gosto – Merton, Henri Nouwen, Kathleen Norris – são honestos sobre as suas próprias jornadas de fé, e eu também tento ser assim. Eu também tento fermentar as coisas com um pouco de humor. Não há nenhuma razão para que a espiritualidade seja excessivamente séria.
Com tantos milhares de pessoas comprando os seus livros e assistindo às suas palestras, o que o mantém ancorado em uma razoável humildade?
Essa é fácil: a vida! Também não é preciso muito esforço para ser humilde quando você vive em uma comunidade religiosa e trabalha em um escritório. No primeiro local, eu sou um jesuíta como qualquer outro e vivo com um grande número de indivíduos impressionantes – ex-reitores universitários, ex-provinciais, editores, escritores, professores, teólogos e diretores de escolas de Ensino Médio, por isso o meu trabalho não é visto como mais ou menos importante do que o de qualquer outra pessoa na comunidade, e isso é verdade. A comunidade é o grande equalizador.
Além disso, nem todos na minha comunidade seguem o determinado tipo de trabalho que eu faço. Assim, por exemplo, se eu estou no The Colbert Report [programa de entrevistas de TV], eles podem nem assisti-lo. Tudo isso mantém você humilde – goste ou não. No segundo local – o trabalho –, eu participo de reuniões e assim por diante, coopero, de modo que isso mantém você humilde. Além disso, eu sou um ser humano, então estou bem ciente das minhas próprias falhas, limitações e pecaminosidades. E eu tenho um corpo e então fico doente de vez em quando. Eu tenho uma mente, e então eu me preocupo. E eu tenho sentimentos, e então eles se ferem. Então, a humildade não é tão difícil.
Aonde você vai para se alimentar espiritualmente?
Bem, primeiro, a oração. Eu rezo pela manhã (principalmente sobre as leituras do dia) e à noite (o meu "exame" ou revisão do dia). Se eu perder um ou outro por algum motivo, eu me sinto descentrado e sem fundamento. A missa, é claro, também é importante. Depois, os meus retiros anuais, que é onde eu realmente me recarrego e me sinto mais conectado com Deus.
Você é conhecido pela sua capacidade de se conectar com outros no mundo literário e de encorajar escritores menores. Como isso se encaixa na sua missão?
Bem, eu não diria "menores", talvez "mais novos"! É ótimo ser capaz de incentivar novos escritores, especialmente os jovens jesuítas. É uma das coisas mais agradáveis na minha vida agora. E isso se encaixa na minha missão, que é um ministério da palavra, para ajudar a incentivar os outros a encontrar as suas vozes e para ajudar que as suas vozes sejam ouvidas.
Qual é a sua passagem bíblica favorita?
Ótima pergunta! Eu vou e volto entre algumas. Primeiro, a Anunciação do Evangelho de Lucas, porque a conversa de Maria com o Anjo Gabriel encapsula muito perfeitamente a vida espiritual: Deus toma a iniciativa; nós questionamos; Deus nos tranquiliza; nós dizemos sim; e então Deus traz algo novo para a vida. Segundo, a Rejeição em Nazaré, também em Lucas, onde Jesus é expulso da sinagoga de Nazaré. Mesmo que Jesus provavelmente tenha antecipado as respostas das pessoas da cidade, ele prega a Boa Nova de qualquer forma: é um sinal marcante da sua liberdade da necessidade de ser apreciado ou aprovado, com a qual eu luto. E depois a Ressurreição de Lázaro, que é bonita em muitos níveis. Por fim, praticamente todas as aparições da Ressurreição. E como eu visitei a Terra Santa no ano passado em uma peregrinação (como parte de um livro sobre Jesus que eu estou escrevendo), eu estou agora completamente obcecado com qualquer leitura que ocorra ao redor do Mar da Galileia.
Alguma passagem em particular fez a diferença na sua vida?
Para mim, a Ressurreição é a mensagem central da nossa fé. Isso significa que o sofrimento não é a última palavra; que não há morte sem algum tipo de vida nova; e que o amor é mais forte do que o ódio, e que a esperança é mais forte do que o desespero. A Ressurreição é o coração da minha vida espiritual.
Qual é a sua imagem de Deus?
No passado, eu rezava principalmente a Deus, o Criador, mas nos últimos anos eu tenho rezado mais para Jesus. Por isso a minha imagem de Deus mudou um pouco – da Primeira Pessoa para a Segunda Pessoa. Quando eu rezo, eu penso muitas vezes em Jesus e eu sentados do lado de fora da sua oficina de carpintaria em Nazaré, em uma pedra ou em uma mesa de madeira, seja falando com ele ou simplesmente estando na sua presença. Como eu fui para a Terra Santa, porém, eu tive as minhas imagens "próprias" substituídas por imagens, digamos, do Mar da Galileia. Então, agora eu passo muito tempo lá em oração. É divertido "voltar", em certo sentido.
Você é padre, autor e pregador. Algum desses elementos é mais importante do que os outros?
Primeiro, eu sou um cristão! Depois sou católico. Depois jesuíta. Depois padre, pois o sacerdócio em uma ordem religiosa flui da sua vida consagrada. Depois pregador, que faz parte do meu sacerdócio e, claro, da minha vida cristã de forma mais ampla. Só então sou autor. Lembre-se: se meus superiores me disserem para parar de escrever, eu teria que fazê-lo. Então, o meu ministério flui da minha vida religiosa. Eu não sou um autor que é jesuíta. Eu sou um jesuíta que vem a ser autor – ao menos enquanto meus superiores assim o disserem!
Como o cristianismo o desafia?
A ser uma pessoa amorosa. A ser gentil. A perdoar. Tudo isso é muito desafiador. Especialmente o perdão. Aliás, todo mundo precisa conhecer os CDs da Ir. Camille Stories of Forgiveness!
Há algo no catolicismo que você mudaria?
Com relação à fé, não. Com relação à Igreja, sim. A crise dos abusos sexuais ainda é algo que precisa de atenção, como vimos recentemente no terrível caso de Kansas City, Missouri. Nós ainda precisamos chamar a atenção para o abuso sexual, em termos de impedir que isso aconteça de novo, continuando a ajudar as vítimas e as suas famílias, fazendo uma penitência real e mudando a cultura clerical que lhe deu origem. Eu ainda vejo sinais de que essa cultura ainda está em vigor.
Além disso, eu gostaria de ver a Igreja falar com mais compaixão para grupos que sentem que estão nas margens. Assim, por exemplo, poderíamos falar uma palavra de conforto para pessoas como os católicos divorciados e em segunda união, gays e lésbicas, e assim por diante. Alguns desses grupos se sentem completamente cortados da Igreja, e eu acho que Jesus iria ao encontro deles especificamente. E não apenas para dizer: "Vocês estão errados", mas sim para amá-los. Eu também gostaria de parar o aviltamento que eu vejo em muitos lugares na nossa Igreja.
Você sabe, eu pratico muitos ministérios nas mídias sociais – no nosso blog na revista America, na minha página pública do Facebook, no Twitter, no YouTube – e a quantidade de veneno vomitado na blogosfera e na internet é espantosa. Poucas coisas são tão "desoladoras", para usar uma palavra inaciana, como tentar responder às pessoas que parecem pensar que têm todas as respostas e que são mais católicas do que o papa. Então, eu gostaria de mudar isso de alguma forma.
Finalmente, eu gostaria de ver a Igreja neste país gastando mais tempo falando explicitamente sobre o Evangelho. Eu sei que parece estranho, mas ultimamente as lideranças da Igreja Católica têm passado a maior parte do seu tempo falando abertamente sobre questões políticas. Como Jerry Seinfeld diria, "não que haja algo de errado com isso". Mas eu adoraria ver a Igreja falando sobre coisas mais básicas: amor, perdão, misericórdia. E Jesus. Precisamos falar sobre Jesus mais do que fazemos agora.
O que lhe dá alegria?
Engraçado, eu recém-publiquei um livro inteiro sobre isso – Between Heaven and Mirth – que se centra na importância da alegria na vida espiritual. Mas, na minha própria vida, eu diria o seguinte: em um nível teológico, a Ressurreição me dá alegria. Em um nível mais cotidiano, ser capaz de escrever e pregar sobre Jesus me dá uma enorme, enorme alegria. Atualmente, estou escrevendo um livro sobre Jesus e poderia fazer isso todo o dia e toda a noite. Adoro ler sobre ele, pensar nele e escrever sobre ele. Um dos meus amigos jesuítas disse: "Bem, graças a Deus! Afinal, você está na sua Companhia".
Como você relaxa?
Há alguns meses, eu poderia dizer: "Eu não relaxo!" Mas ultimamente eu tenho cortado um pouco as minhas viagens e palestras, e tem sido ótimo. Eu estava ficando muito perto da exaustão. Então agora eu posso dizer: jantando com amigos, vendo minha família (especialmente os meus dois sobrinhos, que têm 14 e 7 anos, que sempre me fazem rir), e, eu sei que isso é decepcionante para aqueles que imaginam os jesuítas sempre debruçados sobre alguns manuscritos em grego antigo, mas assistindo TV. Eu era um grande fã, por exemplo, de Downton Abbey e de Political Animals [séries de TV]. E, para desapontar as pessoas ainda mais, os meus programas favoritos para espairecer são futilidades sobre coisas como alienígenas, o monstro do Lago Ness e o Pé Grande. Eu sei, terrível, não? Duvido que Karl Rahner assistisse MonsterQuest em seu tempo livre.
O que você diria a alguém que pensa em ser religioso hoje?
Que confie que Deus está guiando você nos seus desejos mais profundos. Ainda há um pouco de confusão nestes dias sobre o que significa ter uma "vocação". As pessoas esperam ter uma visão, ou ouvir vozes, ou saber com 100% de certeza para onde ir. Mas muitas vezes é uma simples atração a um estilo de vida. Portanto, se há uma ordem a qual alguém se sente chamado, confira, fale com o diretor vocacional, vá a um retiro, visite a casa e conheça os seus membros. Você não está sozinho nessa: Deus está guiando você.
Há algo que você gostaria que eu tivesse lhe perguntado?
Não, mas eu estou contente que você tenha me convidado para participar. É uma verdadeira honra!
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Um jesuíta nas mídias sociais. Entrevista com James Martin - Instituto Humanitas Unisinos - IHU