“Nível de desenvolvimento do Brasil não era compatível com índices de mortalidade infantil”, diz Nelson Arns

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 25 Setembro 2012

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou no último dia 13, dados motivadores sobre a redução nas taxas de mortalidade infantil no Brasil. O Relatório de Progresso 2012 – intitulado “O compromisso com a sobrevivência da criança: Uma promessa renovada” traz a informação de que o país conseguiu bater, com antecedência de quatro anos, as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU no que se refere à redução da mortalidade infantil até 2015.

A reportagem é do Boletim da CNBB, 24-09-2012.

Desde 1990, o país reduziu em 73% o número de mortes. Porém, na tabela de mortalidade infantil, o país ocupa a 107ª posição em relação aos outros países.

Para a Pastoral da Criança, o resultado já era esperado, mas o Brasil ainda tem muito a fazer. Em levantamento da Pastoral, efetuado no segundo trimestre deste ano, em 1435 Unidades de Saúde, apenas 38% cumpriam a recomendação da primeira dose imediata do antibiótico, recomendada pela a Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde.

“Além dos aspectos de sobrevivência infantil, devemos tomar medidas para a melhoria de qualidade de vida das crianças como prevenção da obesidade, oportunidades para o desenvolvimento infantil e velhice saudável através dos cuidados dos primeiros mil dias de vida” aponta o coordenador nacional da Pastoral da Criança, doutor Nelson Arns.

Hoje, 80% das crianças que ainda morrem antes dos cinco anos de idade estão na África e Ásia. Só na Índia morre um quarto das crianças de todo o mundo, contra 11% na Nigéria, 7% no Congo, 5% no Paquistão e 4% na China.